XXIII

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Chegamos em casa exaustos, Kai nos recebeu com os miados que estavam cada vez mais altos. Antony foi tomar banho enquanto eu colocava comida para o Kai, no momento em que eu estava indo para o banho, a campainha toca.

- Só pode ser brincadeira. - vou até a porta e me arrependo no momento que abro - Luísa.

- Onde o Antony está? - ela entra no apartamento me empurrando para o lado, reviro os olhos, isso só pode ser brincadeira.

- Ele está no banho, como descobriu onde eu moro? - pergunto ainda do lado da porta.

- Você preencheu um formulário, não foi tão difícil. - ela fala como se fosse coisa mais normal do mundo - Antony! - ela grita - Antony!

- Luísa, se não for embora agora eu te denuncio por invasão. - falo tentando manter minha paciência.

- Garota, da para ficar calada? - ela vem até mim - Você não é nada! Seja lá o que você fez, não vai funcionar por muito tempo.

- Luísa, vá embora antes que eu chame a polícia. - falo apontando para a porta.

- Olha aqui garota...- ela aponta o dedo no meu rosto.

- Se não tirar esse dedo do rosto dela agora, vai ser a última vez que vai fazer isso. - escuto a voz do Antony e nós duas olhamos. Ele estava só de toalha e cabelo molhado.

- Antony! - Luísa corre e abraça ele - Você não entendeu? Ela te enfeitiçou!

Nós dois nos olhamos por um momento e começamos a rir, Luísa nos olhou como se fossemos zumbis, então Antony olha para ela.

- Eu sei...- ele vem na minha direção - Minha bruxinha é poderosa.

- Você precisa tomar mais da poção do amor, não posso deixar que o efeito passe. - falo rindo e Luísa bate o pé no chão bufando.

- O que mais vai falar Luísa? Que ela transou com o diabo? - Antony segura minha cintura.

- Você não vê...- ela começa mas Antony interrompe.

- Vai embora agora Luísa! - Antony fala alto.

- Antony...- ela fala baixo.

- Agora Luísa! - ele aponta para a porta.

Luísa sai do apartamento bufando e Antony fecha a porta com força, ele começa a passar a mão no cabelo impaciente, então abraço ele.

- Ela é louca! - ele fala sentando no sofá e me puxando para sentar no colo dele.

- Ela não implicava quando você estava com a Juliana. - falo fazendo carinho no cabelo dele.

- Eu não namorei a Juliana, você apresenta algum tipo de ameaça para ela. - ele suspira.

- Vou tomar banho meu bem, acho melhor a gente pedir pizza, não tenho disposição para sair para jantar. - falo levantando do colo dele e ele só concorda com a cabeça.

Vou até meu quarto já tirando a roupa pelo caminho, minhas pernas reclamavam por tanto subir e descer escadas, entrei no banho e liguei o chuveiro, deixei a água correr pelo meu corpo, eu poderia sair do banho para a cama sem problemas nenhum, ouvi a porta abrir e segundos depois as mãos de Antony na minha cintura e ele beijar meu pescoço.

- Desculpa pela Luísa, não lembrava dela ser tão louca. - ele morde minha orelha.

- Você não tem culpa, sempre vão existir as ex surtadas. - falo olhando para ele. Comecei a observar a água correndo pelo pescoço dele, passando pelo abdômen...

- Se vai ficar me secando assim, pode me dar uma ajudinha...- ele sorri malicioso e passo minhas unhas devagar pelo abdômen dele, fazendo ele arrepiar - Bruxinha...

Fico de joelhos na frente dele e começo a masturbar seu membro, ele suspira e me olha sorrindo, passo a língua por toda extensão e ele morde o lábio, então passo a língua por seu abdômen e dou pequenas mordidas, também deixo algumas marcas de chupões, sempre observando as reações dele, então coloco seu membro na minha boca e começo um ritmo lento, ele coloca a mão no meu cabelo e me faz olhar para ele.

- Essa boquinha...- ele geme baixinho, aumento o ritmo aos poucos, sempre ajudando com a minha mão, sempre olhando as reações dele, até ele começar a controlar segurando meu cabelo com força, até finalmente gozar. Fico em pé e ele me beija, senti a ereção dele contra minha barriga e as mãos dele percorrendo meu corpo.

- Antony...- minha voz sai falhada.

Ele sorri e se ajoelha na minha frente, então afasta minhas pernas e começa a me chupar, meu corpo sempre cedia fácil ao seu toque, então senti um dedo dentro de mim, e depois outro, meu corpo entrando em combustão, desejando cada vez mais por ele ali, mais e mais. Quando gozei, ele levantou e me colocou de costas para ele, então começou a roçar seu membro me deixando ainda mais sensível.

- Depois que você goza, fica toda sensível e mais apertada...- ele sussurra no meu ouvido - você está tão quente e molhada...

Meu corpo o desejava com todas as forças que me restavam, comecei a rebolar e ele me deu um tapa na bunda, depois outro.

- Quietinha...- ele me penetra devagar e depois tira, então começa a repetir isso, filho da puta desgraçado, ele amava me ouvir implorar.

- Por favor...me fode por favor...- falo manhosa e ele coloca de uma vez, a essa altura meus gemidos já preenchiam o banheiro, ele segura minha cintura com uma mão e começa a me foder com força e me masturbar com a outra mão, apoio minhas mãos na parede do box buscando equilíbrio, ele mordia meu pescoço e deixava leves marcas, gozei antes e ele gemeu alto no meu ouvido.

- Porra...- ele aumenta o ritmo e finalmente goza. Deixamos a água do chuveiro correr enquanto nós dois acalmamos nossa respiração, então ele pega meu sabonete líquido e começa a passar por meu corpo, também ajudo ele, aquela sensação de felicidade, de que estava tudo certo, de paz, me preenchia de novo.

[...]

Quando a pizza chegou, ficamos no meu quarto, colocamos um filme da Marvel e desligamos os nossos celulares, nada iria atrapalhar essa noite, aos poucos o sono tomou conta de mim, dormimos abraçados até de madrugada, quando começaram a bater na porta e a tocar a campainha loucamente.

- Eu vou abrir, pode ficar deitado. - falo para Antony, já que eu já estava de pé não precisava que ele fosse junto. Caminhei até a porta e quando abri, Arthur entrou quase me atropelando.

- Por que não atenderam a porra do celular? - Arthur fala já indo na direção do meu quarto, fecho a porta e vou atrás dele.

- O que foi? O que está acontecendo? - pergunto vendo ele puxar o Antony da cama.

- Arthur? O que foi? - Antony pergunta tão perdido quanto eu.

- O que aconteceu? Porra! Liguem o caralho do celular! - ele praticamente joga o celular em Antony e depois entrega o meu na minha mão. Ligamos o celular enquanto Arthur caminhava pelo quarto - Vão para o Twitter, deve está em segundo lugar nas notícias.

Abri o Twitter e lá estava, milhares de pessoas falando sobre mim, quando abri, o primeiro twitter era uma notícia "Namorada do ex-gamer, Antony Locatelli, agrediu ex ficante por ciúmes".

- Mas que porra é essa? - escuto Antony falar.

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O Irmão do meu Ex-namorado  [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora