XXXIX

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Aiyanna

Brenda estava mais magra do quê nas fotos, o cabelo estava curto um pouco abaixo das orelhas e preto, várias cicatrizes se mostravam nas pernas e braços, uma grande cicatriz se encontrava no pescoço e uma na bochecha, mas era ela, não tinha como confundir, era ela.

- Como? Luísa disse...- Brenda abraça Felipe com força e logo depois segura o rosto dele - Ela disse que você estava morto, que havia se suicidado quando achou que eu tinha morrido...

- Ela te manteve aqui todo esse tempo? - Antony pergunta e eu aperto sua mão, esse não era um momento para perguntas.

- Você está viva, está mesmo viva. - Felipe beija ela e sinto lágrimas descerem pelo meu rosto e abraço Antony que finalmente parece ter caído a ficha.

- Ela é a nossa saída, estamos livre Aiya. - Antony me abraça me tirando do chão e sorrio, finalmente estávamos livres.

- Estamos livres. - seguro o rosto dele e o beijo. A sensação de alívio percorria meu corpo, mas um choque de realidade me atinge assim que Antony me coloca no chão - Precisamos sair daqui, agora.

- Ia falar isso agora, se aquele mamute acordar, estamos ferrados. - Antony segura minha mão e me puxa, olho para trás e Felipe trás Brenda pela mão.

- Minhas roupas. - Brenda fala baixo e Felipe revira os olhos.

- Posso comprar todas as roupas que quiser coelhinha, mas agora a gente precisa fugir. - Felipe me olha sorrindo e sorrio de volta.

Corremos de volta para o carro enquanto o segurança permanecia no chão, Felipe ligou o carro e seguimos pela estrada, as coisas estavam dando certo e eu esperava que continuasse assim.

- Você bateu um abajur na minha cabeça. - Felipe fala alto e Antony começa a rir.

- Bateu mesmo. - Antony fala e lhe dou um tapa - Pelo menos as duas já tem algo em comum.

- Duas agressivas. - Felipe fala e Brenda da um tapa nele ao mesmo tempo que dou outro tapa no Antony por ele rir.

- Você me assustou, como queria que eu reagisse? - Brenda olha para Felipe e percebo que um dos olhos dela tem uma cicatriz pequena.

- Não tinha arma melhor? - Antony pergunta.

- Arma melhor? - falo ao mesmo tempo que Brenda e nós rimos.

- Ótimo, agora as duas são amigas. Mas se juntem contra Luísa, não contra nós dois. - Felipe fala e Brenda me olha.

- Posso garantir que sim. - Brenda volta a olhar para frente - Luísa vai pagar por todo mal que causou.

- Ah, mal posso esperar. - falo baixinho e encosto a cabeça no ombro do Antony.

[...]

Ao chegar na casa de Felipe trancamos todas as portas e deixamos Felipe a sós com Brenda e fomos para o quarto do Antony.

- Meu Deus, ela está viva! - falo sentada na cama - Ela é uma prova viva, tentativa de homicídio, sequestro, e ainda tem a chantagem que Luísa fez com você.

- Vamos nos livrar dela, finalmente. - Antony senta do meu lado e me beija - Agora, você é toda minha.

- E você todo meu. - falo deitando na cama e ele fica por cima de mim - Completamente meu.

[...]

Felipe

Levei Brenda para o meu quarto, era ela, ela estava viva. Não conseguia deixar que ela ficasse a mais de dois metros de mim com medo de que tudo fosse um sonho ou que ela fosse sumir novamente.

- Essa casa, esse quarto...- Brenda anda pelo meu quarto enquanto eu a observo sentado na cama.

- Sentiu saudades? - sorrio e ela me olha sorrindo, ela estava mais magra, seu corpo sujo de tinta em alguns lugares, ela estava apenas com uma blusa moletom e um short curto, sentia meu desejo crescer mas estava me controlando, ela tinha acabado de sair do cativeiro que tinha ficado presa nos últimos oito anos.

- Senti saudades dessa casa, de sair, de viver... - ela caminha até mim devagar - De você.

- Estranharia se não sentisse... - a puxo pela cintura e ela segura meu rosto - Eu achei que fosse enlouquecer sem você.

- Achei que eu já estivesse louca... - ela desce os dedos pelo meu pescoço e sinto minha pele arrepiar.

- Não pintou mais o cabelo de ruivo. - desço minhas mãos pelas coxas dela e ela morde o lábio - Ficou ainda mais linda de cabelo curto.

- Ela não me deixava pintar, e cortar meu cabelo irritava ela por algum motivo. - ela olha para minha boca e sinto meu controle indo embora aos poucos. Deito ela na cama e ela sorrir, aquele sorriso que me deixava sem ar.

- Sempre se suja tanto com tinta? - pergunto enquanto desço meus dedos pela perna dela até perto do short.

- Sempre me achou desastrada. - ela fecha os olhos e sorrio - Cheshire...

- Ainda me chama pelo nome do gato risonho... - fico no meio das pernas dela - Minha coelhinha...

Ajudo ela a tirar o moletom e o short deixando ela apenas de calcinha, começo a beijar as marcas de tinta no pescoço dela, a tinta perto dos seios dela e ela passa os dedos pelo meu cabelo.

- Não me faça implorar...- ouvir aquela voz manhosa me mataria um dia.

- Mas amo quando implora. - começo a chupar um dos seios dela enquanto aperto o outro, ela geme baixinho e paro, então desço deixando algumas marcas na barriga até perto da calcinha dela, então deixo um beijo por cima do tecido e começo a dar beijos e leves mordidas nas marcas de tinta nas coxas dela.

- Felipe, por favor... - ela aperta os dedos no meu cabelo e sorrio. Afasto a calcinha dela para o lado e começo a chupar olhando para ela, as expressões de desejo faziam meu pau latejar, senti saudades desses gemidos, desse gosto, de ouvir ela implorando por mim. Aperto a cintura dela e puxo ela para mim, passo a língua devagar no seu ponto sensível e coloco dois dedos dentro dela - Cheshire...

- Goza para mim coelhinha, me deixa te ver gozar...- falo baixinho e volto a chupar ela com mais vontade, em pouco tempo ela goza na minha boca e assisto ela ofegante e sorrindo - Você fica incrível assim, assim tenho uma visão maravilhosa de você...

Ela me puxa e fico por cima dela, pressiono meu pau contra ela e ela geme, estava sensível e seu olhar não escondia o desejo. Ela me ajuda a tirar minha roupa e quando menos espero, ela fica por cima de mim.

- Hoje, você vai ser um gatinho adestrado... - ela sussurra no meu ouvido e roça meu pau nela mesma arrancando um gemido de nós dois.

- Sim senhora...- seguro ela pela cintura e a deixo brincar um pouco mais, antes de puxar ela para baixo de uma vez e ela gritar cravando as unhas nos meus braços e contrair apertando meu pau.

- Felipe...- ela me olha mordendo o próprio lábio.

- Você sempre amou me sentir todo dentro de você, e eu sempre amei você me apertando assim...- aperto sua cintura e ela rebola me deixando próximo da loucura. Ela começa a subir e descer devagar se apoiando em mim, ver aquelas expressões e aquela mulher em cima de mim era incrível. Deixei que ela dominasse no ritmo dela, até ver ela inclinar um pouco e me dar oportunidade de dominar, seguro a cintura dela e começo a foder ela com força e no ritmo que eu queria, mudei a posição e fiquei por cima dela, ela cravou as unhas nas minhas costas e continuei a ir com força até ela gozar, continuei a foder ouvindo ela gemer até que eu gozasse.

- Cheshire... - ela fala manhosa e deito por cima dela enquanto ela me faz cafuné - Eu te amo meu gatinho risonho.

- Eu te amo minha coelhinha.

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O Irmão do meu Ex-namorado  [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora