32. Tout ce que tu veux

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-PoV Cosima-

Quando descemos do terraço meu sogro tava sentado no chão da sala com a Charlotte colocando uns presentes debaixo da árvore e ela balançava cada um deles tentando adivinhar o que tinha dentro. 

Nós nos juntamos a eles e o Roméo veio em seguida deitando com o focinho na minha perna, o pelo dele era todo na cor caramelo, tinha umas partes mais lisas e umas mais encaracoladas, mas dava pra perceber o quanto aquele pelo dele era bem cuidado.

-Ele quer que você faça carinho nele. -Delphine disse passando a mão no focinho dele e eu comecei a fazer carinho também.

-Ele gostou mesmo de você, porque quando chega qualquer pessoa que ele não conhece ele se esconde. -meu sogro disse.

-Eu também gostei muito de você, amigão. -eu falei pra o Roméo e ele parecia até ter me entendido, porque levantou e veio lamber meu rosto.

Charlotte quando me viu brincando com o cachorro veio pra perto também, a mãozinha dela ficava perdida no meio dos pelos do Roméo mas ela parecia adorar.

-E você, mon petit chou? Tá gostando de ter vindo pra França? -Delphine perguntou puxando a Charlotte num abraço.

-Oui. -ela disse empolgada e nós rimos.

-E como é que se fala Feliz Natal em francês? -Delphine perguntava segurando as duas mãos dela depois do abraço.

-Joyeux Noël! -ela respondeu sem nem pensar duas vezes com o sotaque mais fofo do mundo.

-Très bien, mon petit chou. (Muito bom, meu amorzinho). -Delphine dizia orgulhosa.

-Escuta, a ceia de Natal vai ser bem mais tarde, você não quer dormir um pouquinho? Senão você não vai aguentar esperar até lá... eu vou com você.

-Eu quero. -Charlotte falou e parecia cansada mesmo, ela tinha corrido aquele jardim e aquela casa inteira. Delphine conseguia realmente pensar em tudo...

-Tá bom. Dá um beijo no seu avô e na sua mãe que a gente vai.

-Eu já volto, amor. -Delphine disse deixando um beijo no meu rosto e se levantou.

Charlotte veio nos dar um beijo também e as duas sumiram rapidinho pelas escadas.

Eu e o meu sogro fomos sentar no sofá, enquanto ele me perguntava sobre a vista do terraço e se Delphine já tinha me mostrado a casa.

-Ainda não. -respondi. -Mas também nem tivemos tempo pra isso. E cadê o David? Ele foi embora também? -perguntei porque tinha sentido falta do meu cunhado barulhento.

-Não, ele vai ficar aqui até amanhã. Mas não sai daquele celular, e pela cara dele deve ser mulher. -na mesma hora eu não contive o meu riso, eu sabia muito bem quem era aquela mulher.

-Ele disse alguma coisa a você? -meu sogro perguntou desconfiado.

-Não, não. -respondi depressa.

Ele realmente não tinha dito nada, mas a gente já sabia que tava rolando algo entre a Sarah e o David.

-Então deixa eu te mostrar um lugar da casa que eu tenho certeza que a minha filha não vai te mostrar. -meu sogro disse empolgado e me conduziu até uma outra sala que estava com as portas fechadas.

-Nossa... Que lindos! -falei ficando de queixo caído.

A gente tinha entrado numa sala que parecia ser de reuniões ou algo do tipo, eu não tinha certeza da função daquela sala mas tinham dois quadros enormes do David e de Delphine quando crianças.

Not Your Toy (Cophine)Onde histórias criam vida. Descubra agora