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Capítulo: Baile - parte I

N/A: Os reinos que serão aqui mencionados no decorrer dessa história são fictícios, usado apenas para dividir as áreas que cada Rei governa, sendo; toda área norte da frança o reino nomeado de "Morpork" onde também fica paris e outras pequenas cidades próximas. Às demais áreas (Sul, leste, oeste) serão os reinos "vizinhos"

                              ***

Honestamente, Lorde Suppasit não gostava de fazer parte da nobreza. Ele tinha total ciência de seus privilégios como filho do Duque e até usufruía muito bem deles. No entanto, ter todos aqueles privilégios nem sempre parecia valer a pena, se formos levar em consideração o tipo de pai que ele tinha e o modo como sua graça tentava controla-lo.

Tentava.

Não é como se o Duque conseguisse isso.

Suppasit nunca o obedecia.

Ele odiava seguir os protocolos.

Ainda que não fosse o tipo de Homem que segue regras, não é como se isso diminuísse suas insatisfações, afinal de contas, melhor do que não seguir as regras, é não ter nenhuma delas para segui-las.

O céu estava claro; Alguns raios solares iluminavam parcialmente os bosques, o farfalhar das grandes árvores emanava o perfume das folhagens e dos diferentes tipos de flores silvestres plantadas no jardim do castelo.

O dia estava realmente muito belo. Suppasit fechava os olhos e sentia as lufadas de ventos beijar sua bela face, sua pele clara e lisa como uma porcelana, brilhando sob a pouca luz do sol que invadia a janela de seu quarto naquela manhã.

O som da natureza era... Reconfortante. Inspirador.

Com o papel à sua frente, sentado à mesa de sua escrivaninha, a pena entre seus dedos, um pequeno pote de tinta lhe fazia companhia.

Tentava escrever mais um de seus poemas. O Lorde estava concertado, Meditatório.

"A verdadeira inquietude do ser humano é não ter a soberania de conhecer novos horizontes."

Péssimo! — O Homem amassou o papel e o jogou num canto ao lado da pequena mesa — Nem para escrever algo decente você serve, Mew Suppasit! — Proferiu para si mesmo

Novamente, pegou a pena em sua mão e tentou um novo verso/poema.
A cada linha escrita, pausava, fechava seus olhos e procurara inspiração, tinha tudo a seu favor.

Mas nada parecia... bom o suficiente.

"O brilho daquelas belas orbes são como as gotas de orvalhos sob a relva ao amanhecer-"

—Não!

O Lorde suspirou fundo, guardou seus papéis, tampou sua tinta e rumou para fora de seu quarto, descendo às escadas à passos lentos.

Ele estava...

Frustado.

No imenso jardim do castelo, avistou sua diligente mãe cuidando de algumas flores que cultivava.

As mãos da mulher sujas de terra, seu belo vestido amarelo florido com as pontas levemente manchadas.

— Mama, precisa de ajuda? — Ele reverbera à uma certa distância, até por fim aproximar-se.

— Não há necessidade, filho

— Eu faço questão, não tens mais idade para esses serviços.

— Então você está chamando sua mãe de velha, é isso? — Suporn arqueou as sobrancelhas

SweetHeart - O Príncipe e o Duque| MewGulfOnde histórias criam vida. Descubra agora