(Ouça a mídia até o fim do capítulo, caso queira)
Capítulo: Casulo
Mew visualizava através daquele pequeno retângulo imagens de seu passado retroativo.
Pequenos flocos brancos eram como portas para cada fase de sua vida.Ali estava, desde criança, até sua adolescência e vida adulta.
Todos os momentos podiam ser facilmente vistos, julgava até que podia senti-los. As emoções estavam ali, sendo quase tangíveis e sensoriais.
Era júbilo que sentia com aquela doce lembrança que lhe transbordava o coração.Sim, ele sentiu, quando sua mente fértil projectou a imagem perfeita do príncipe tocando seus lábios com a ponta de sua língua pela primeira vez.
Ah! Era tão tátil, o calor de seu amante transpassava e pungia seu corpo molhado, os gemidos baixos
como os mais suaves e inefáveis eflúvios tornaram-se sua melodia favorita no mundo.Ah! Ah! Ele era tão quente,(literalmente) desde seu exterior, até seu interior.
Oh! Merda! Aquela ardência insaciável que ambos sentia um pelo outro queimava-lhe a pele de tal forma.
Mew surfou por aqueles portais, permitindo-se entranhar em cada um, em cada momento.
Como quando uma gargalhada esganiçada e divertida ecoou em seu 'lar'.
Ou quando um choro assustado, mas também cheio de manha, fora ouvido ao longe.
Ele sorriu pro completo nada.
Um vento gelado soprou-lhe a face, e então fechou os olhos, pois aquele lugarzinho em sua mente era o seu lugar confortável.
Aparentemente, Gulf Kanawut não era a única alma a ocupar aquele pequeno espaço dentro de seu envoltório de seda particular.
***
O duque passou por cima de todo e qualquer contratempo que pudesse aparecer em seu caminho e partiu rumo à paris.
Às longas horas naquela carruagem passaram tão rápido quanto um piscar de olhos.Ah! O ar parisiense.
Uma bela manhã, gelada mas com um sol tímido querendo fazer-se presente, as plantas que no outono rociavam gostas de orvalhos, foram tomadas pelo branco límpido dos cristais gelados.
O típico final de semana faz com que tudo na cidade seja mais corrido. O grande número de cavaleiros e damas das mais distintas classes transitam de um lado para o outro na grande loucura que é paris.
Edifícios e árvores esplendidamente belos adornam as ruas.
Mulheres exageradamente maquiadas e muito bem vestidas caminham com exuberância.
Seus vestidos de cores vibrantes contrastam majestosamente com a palidez do inverno, ressaltando a divina beleza da Belle Époque.Todo e qualquer compromisso que tivera neste dia em questão, em Pierrefonds, foram adiados, afim de priorizar suas pendências na cidade romântica.
Mew estava confiante, o que há muito não o sucedia. Mesmo na eventualidade de que não gostasse da ideia de ser o sucessor de seu pai, ao menos tinha o poder de mudar a realidade do povo que morava nas pequenas cidades as quais era chefe de estado.
Tão logo partiu para cuidar da administração das terras do ducado, tendo o cuidado de verificar toda documentação de cada área.
Sabendo ele que era das pequenas províncias que saía toda a verba da família Jongcheveevat, decidiu que, diferentemente de seu pai, trabalharia bastante em prol daquelas pessoas, promovendo as terras e os produtos de toda área do ducado.
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SweetHeart - O Príncipe e o Duque| MewGulf
FanfictionSweetheart lhes contará uma história de amor proibido; Gulf Kanawut, o jovem Príncipe de Morpork, vivendo no ano de 1800, tendo suas várias responsabilidades como herdeiro ao trono, guarda um segredo. Mew Suppasit, filho do Duque e futuro herdeiro...