Capítulo: Baile - parte final
N/A: Quando chegar nas notas da autora, ouça a música da mídia.
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Príncipe Kanawut não costumava sentir-se preguiçoso, exceto quando tinha que vestir-se com aquela máscara de príncipe cortês e sociável diante daqueles nobres — Que constituía na maior parte do seu tempo — não que ele não fosse naturalmente gentil e sociável, mas havia pessoas específicas que mereciam verdadeiramente aquele Gulf, e os nobres com aparência de altiva rudeza definitivamente não eram essas pessoas. — para fugir de sua "terrível" realidade, costumava contar com a sua boa e velha força criadora na qual era capaz de construir uma fantasia consciente.
Isso era algo recorrente, em todos os momentos de sua vida. Especialmente, quando o Lorde estava por perto.Estar perto daquele Homem era... Era como aumentar sua capacidade de sentir. De criar.
Não havia necessidade de fechar os olhos para dar asas à sua imaginação. E, diferente do que você, caro leitor, deve estar pensando, sua fantasia não consistia apenas em desejos... Bom, você sabe.
Os nobres que antes estavam naquele enorme salão dourado do palácio, agora foram substituídos por pessoas. Pessoas comuns. Todos juntos, sem divisões, sem títulos. Apenas... Pessoas.
Com desígnio exteriorizada, consumando tudo que desejara sem quaisquer obstinações.
Ponderar em como tudo poderia ser diferente, faz com que ele quase perca o juízo, arranca-lhes os sentidos de tal forma que nem o maior dos filósofos seria capaz de entender tais sentimentos.
Ah, como seria a sensação de liberdade? De viver sem haver necessidade de esconder seus desejos e anseios?
Algum dia em sua vida soube verdadeiramente como era essa sensação?
— Vossa alteza? — Uma voz o desperta de seus devaneios
— Sim? — Respondeu ainda sentido-se meio perdido — Oh, príncipe Mild. Desculpe, acabei me distraindo.
— Não há necessidade de pedido de Desculpas, vossa alteza. Estava conversando com o Lorde Suppasit sobre as belas damas deste reino, Morpork com certeza fora contemplada.
— Ah, claro, são realmente... Belas damas. — Respondeu pouco desorientado
— Vossa alteza, você está bem? — Lorde Suppasit indagou, visivelmente preocupado.
— Oh, sim, estou... Estou bem, milorde. — Embora tenha se empenhado para que suas palavras saíssem firmes, o olhar o qual direcionou para seu "melhor amigo" não pareceu o convencer.
Suppasit, no entanto, apenas assentiu. Sem fazer quaisquer questionamento, retirou-se da presença de ambos os príncipes.
Rei William, que ouvia "discretamente" a conversa dos jovens, aproxima-se juntando-se à eles.
O velho fitava seu filho com uma carranca, seus olhos o julgavam em antecipação sem sequer proferir qualquer palavra.
A questão é que, não importava o quão bem seu herdeiro se comportasse, nada parecia suficiente para o grandioso rei de Morpork.
Não podemos dizer que Gulf não se comportou, ou ao menos não se esforçou para tal, certo? Ora, até colocou roupas de acordo com a maldita ocasião.
Afinal, o que mais seu velho pai haveria de querer?
— Vejo que você e meu filho estão se dando muito bem, vossa alteza de Butterburg. — Diz o monarca — Aproximando-se sem sequer cumprimentar formalmente o jovem príncipe. — Quanta arrogância para um Homem só, não?
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SweetHeart - O Príncipe e o Duque| MewGulf
FanfictionSweetheart lhes contará uma história de amor proibido; Gulf Kanawut, o jovem Príncipe de Morpork, vivendo no ano de 1800, tendo suas várias responsabilidades como herdeiro ao trono, guarda um segredo. Mew Suppasit, filho do Duque e futuro herdeiro...