N/A: Eu amo ler enquanto ouço música, então deixei uma na mídia caso queiram ouvir.Capítulo: Inverno
Um fato incontestável quanto ao duque e o príncipe; é que eles esqueciam de tudo no momento em que se viam juntos.
Especialmente quando estavam sozinhos.
Honestamente, Suppasit estava irritado. Adormecer na noite anterior não foi uma tarefa nada fácil, quando toda a completude que ele queria era estar com Kanawut ao seu lado.
E... droga! Tudo parecia perigoso demais. Limitado demais. Sufocante demais. E aquilo o atormentava e o incomodava.
Ninguém supostamente sabia sobre eles, mas sentia-se como se alguém estivesse os censurando a todo momento.
Mesmo defronte toda esta situação, ele não hesitou quando puxou Gulf pelo pulso e o guiou até seus aposentos.
— Estás louco? Quase fomos pegos ontem a noite, e agora me arrasta para o seu quarto? Isso é perigoso, Vossa graça. — O príncipe praticamente sussurra, temendo que alguém o ouça. Ainda que alguns dos criados os tenham visto adentrar o cômodo.
— Certamente, vossa alteza. Mas somos amigos, certo? Amigos também conversam a sós. — Respondeu-o calmamente por cima dos ombros. — Mew estava parado em frente à uma adega de bebidas, onde serviu dois corpos médios com um líquido de cor âmbar. — Eu só quero conversar um pouco mais com você. Não sei quando o verei novamente depois que voltar para o palácio. — O duque entregou a bebida ao mais novo.
— Eu preferia um bom chá verde. — Resmungou, despejando todo o líquido com alto teor alcoólico garganta abaixo, sem hesitar. — A careta formando-se em sua face foi inevitável.
Suppasit o fitou ao que sentou-se na borda de sua cama.
— Ah, eu também adoraria um bom chá, se é que você me entende. Mas, olha só, tenho de contentar-me apenas com este copo de rum, que lamentavelmente em nada se compara com o adocicado de seu goz-
— Vossa graça!! — Kanawut interpelou. — Sem palavras sujas, por favor.
— Você não costuma reclamar quando as sussurro em seu ouvido. — Disse, num murmúrio baixo e ininteligível o suficiente para que o maior não o ouvisse ou o entendesse com clareza. Mew pigarreou e perguntou: — Ontem não respondeu minha pergunta.
O herdeiro de Morpork o fitou com um olhar inquisitivo e sobrancelhas arqueadas.
— Qual delas? Você faz muitas. — Kanawut sentou-se em uma poltrona de couro maciço adjacente a cama de Mew.
— Sobre você estar bem. Está tudo bem? — Indagou-o
— Digamos que eu esteja... Instável.— Ele suspirou pesadamente. — Ante nossa clara situação, dizer que estou "bem" seria uma grande mentira, certo?Ademais, isso não é importante agora.
— Seu bem estar é sempre importante, Gulf. — Levantou-se e descansou seu copo no criado-mudo, voltando toda sua atenção para o príncipe — Irei à paris amanhã, tenho algumas pendências e quero resolver-las pessoalmente.
Então o príncipe parou. Mew o viu absorto, olhando fixamente para as orbes escuras de seus olhos.
— O conheço suficiente para saber que há algo mais na margem dessa sentença. Quais pendências, vossa graça?— Não que isso seja da minha conta. — Frisou.
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SweetHeart - O Príncipe e o Duque| MewGulf
FanfictionSweetheart lhes contará uma história de amor proibido; Gulf Kanawut, o jovem Príncipe de Morpork, vivendo no ano de 1800, tendo suas várias responsabilidades como herdeiro ao trono, guarda um segredo. Mew Suppasit, filho do Duque e futuro herdeiro...