Capítulo: Cosmos"Caminhe sobre a relva, passe por entre os arbustos, erga sua cabeça e observe o vasto céu acima de seus olhos.
O mundo é colossal, querido.
Em meio à toda essa vastidão incomensurável, há pessoas olhando para o mesmo cosmos
Quais seriam seus questionamentos e anseios mais descomunais?
Seriam esses parecidos com os nossos;
Liberdade.
Felicidade.
Mudanças.
Um mundo melhor onde todos podem quebrar suas correntes e viver segundo suas expectativas?
Haverá um dia no qual não precisaremos viver apenas em nossa pequena bolha particular?!
- Mew Suppasit. "
"Estúpidos são eles
Que não logram de sua sede,
atados feito marionetes da soberania.Eu gozo das minhas avidezes,
gozo das melhores coisas
da vida.E quem se importa com aqueles que nos censura?
Nosso espírito é livre.
Amar nunca será um sacrilégio.
- Mew Suppasit"
Pela 11.ª vez, Kanawut lia a pequena carta que o Lorde lhe escrevera. Carta esta que mais parecia um poema ou qualquer tipo de sátira, do que propriamente uma carta.
Não que ele estivesse reclamando, afinal de contas, amava receber cartas e poemas de seu Lorde.
Era seu verdadeiro afago.
Onde ele conseguia enxergar o fio da esperança bambeado sob aquelas linhas escritas.
Ele realmente acreditava em mudanças, mudanças significativas para o reino.
"Dias melhores virão." - Pensou o Príncipe, tentando convencer a si mesmo de que a sua vida pudesse ser diferente algum dia.
Após o tão famoso baile da corte, o que não faltaram foram comentários sobre os nobres na cidade de paris.
Mais especificamente; Sobre o príncipe e o Lorde.
Não eram comentários alarmantes, incrédulos ou qualquer coisa do tipo. Afinal de contas, era um tanto quanto "comum" para a plebe, presenciar esse tipo de comportamento entre Homens.
(Homens libertinos)
Ainda que o príncipe e o Lorde não fossem qualquer Homem.
Fato é que essa fatídica notícia não havia caído nos ouvidos do rei.
Kanawut guarda o papel de cor bege em seu armário de notável decoração, com uma variada distribuição de portas, na qual colunas a emolduram e almofadas entalhadas constitui uma autêntica obra de arte.
Suspirou.
Naquela manhã, Gulf pegou um de seus livros favoritos (Cândido ou o Otimismo) e foi caminhar nos arredores do palácio, fugindo de todas suas atividades reais.
Inspirando o ar puro e apreciando o vento que batia suavemente em sua bela face angelical, ele se afastava cada vez mais do castelo.
Nas forquilhas dos grandes galhos, o som do canto dos passarinhos emanava por toda floresta, a sinfonia de insetos e animais produzindo uma verdadeira orquestra de sons naturais.
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SweetHeart - O Príncipe e o Duque| MewGulf
FanfictionSweetheart lhes contará uma história de amor proibido; Gulf Kanawut, o jovem Príncipe de Morpork, vivendo no ano de 1800, tendo suas várias responsabilidades como herdeiro ao trono, guarda um segredo. Mew Suppasit, filho do Duque e futuro herdeiro...