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Sábado de tarde

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Sábado de tarde.

Nenhum deles tinham aparecido pra me falar algo, ou fazer, tava tudo... Silencioso e aquilo me deixava nervosa, de certa forma era normal eu acho, mas na não era o meu normal, pelo menos não mais.

Então saindo de casa, resolvo fazer algo que nunca faria se nada disso tivesse acontecido... Beber. Compro bebidas que já tinha escutado nomes, mas nunca tinha nem visto, tudo pela curiosidade de experimentar, levo então todas comigo pro jardim e vendo as flores sentada no balanço, começo.

O gosto era amargo e doce, descia quente mesmo gelada, estranha. Me lembrava coincidentemente do Aszel, logo imagens e imagens me vem na cabeça desde dia que conheci ele, com a raiva e o desejo, viro a garrafa de 51 na boca e bebo chorando era ruim demais. Depois não sei o diabo que sussurou no meu ouvido, mas larguei o vidro vazio no chão e começo a me balançar, cada vez indo mais rápido e Regina? Tudo começou a girar.

- Babacas... Baba.. - Tudo me dava vontade de gargalhar - IDIOTÕEES ACHANDO QUE VÃO ME MANDAR SO MINHA MAE ME MANDA E ADVINHA? - Levanto, ou acho que levanto por que logo eu tô no chão rindo - EU NÃO TENHO MÃE SEUS FAFARRÕES. - Com muita dificuldade me levanto pegando uma garrafa de outra pinga lá, seguro ela no meu braço e vou saindo de casa, pelas ruas, ando devagar pois tava tudo girando.

- YUPPIII - Corro em direção a uma vaca no meio da rua, ou era coisa da minha imaginação, não sei. - Por que... - Choro - A vida tem que ser cruel assim Josefina? Eu fui uma filha tão legal não fui? - Começo a tentar subir nela, mas ela da um berro me assustando. - VOCÊ GRITOU COMIGO? JOSEFINA FEIA.

- Que escândalo. - Uma voz fala atrás de mim, quando me viro ( quase caindo), vejo o dono de todo meu surto.

- Você.. é um babaca - Aponto meu dedo da sua cara, que ao me vê bêbada abre um sorriso de lado. - O que foi? Nunca viu alguém bebasssaaaa não? - Falo embolado, tento cruzar os braços e fazer cara de brava, mas tudo que consigo é fazer ele rir.

- Você.

- Eu?

- É

- Sou

- Desnaturada. - abre um sorrisão, me segurando pra não cair

- Desnatural - Faço cara de confusa - O que é Desnatural Aszel? - Um biquinho cresce na minha boca e ele olha.

- Você que sabe, por que falei desnaturada. - Paro pra pensar mas nada fazia sentido.

- Aszel? - Abraço ele

- Diga.

- Seu sorriso é lindo sabia? Na verdade você, mas você me faz tanta raiva, é um babaca, um babaca enorme, um babaca gigantesco, um babaca planetário, bonitão- Ele gargalha.

- Sou um babaca planetário bonitão então? - Morde seu lábio inferior rindo da minha cara, então ele chega perto e faz menção pra que eu suba no seu colo - Sobe, vou te levar pra casa.

MEU AZARADO DESTINO! FINALIZADO!!!Onde histórias criam vida. Descubra agora