Imagine você fazer 18 anos e seu mundo virar de cabeça pra baixo? Pessoas começaram a aparecer dizendo sem parar que você deve morrer? Você aceitaria? Aceitaria largar tudo e mudar quem você é pelo futuro?
Venha conhecer a história de Yully e embar...
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Seus olhos foram os primeiros que me deparei, vermelhos e tentadores, ele sem dúvida era um dos caras bonitos que já vi em toda minha vida, seu cabelo loiro, e sua boca carnuda vermelhinha, ele me olhava de cima a baixo também. Quando por fim nossos olhos se encontraram de novo, que eu fui me tocar "como ele subiu aqui??". Quando eu fui falar ele olhou pra baixo, acompanhei seu olhar e vi que todos estavam dormindo, então ele levou seu dedo indicativo a minha boca e fez "shii", então de aproximou bem do meu ouvido.
- Vai me matar? - sussurrei, antes que ele falasse algo, escutei uma risadinha baixa
- Segure no meu pescoço, fecha os olhos e não faça barulho, guarde suas dúvidas pra depois isso pode esperar - Então se afastando, mas não muito seu rosto estava bem na minha frente. - Entendeu? - confirmei com a cabeça e me segurei nele fechando os olhos
Eu sei, ele poderia me matar, ele poderia ser um deles e me devorar, mas eu tinha um pouco de esperança que pudesse sair daqui, eu não aguentava mais, já não sentia meu pé, meu estômago não para de roncar e tô com torcicolo, preciso me agarrar a primeira oportunidade e ele é uma. Não sei bem explicar oque aconteceu a seguir, mais sentia um vento no rosto e sabia, pelo menos isso que já não estava mais na árvore.
Quando achei que tava tudo bem, escutamos um grito e som de tiro, do mesmo jeito que antes comecei a escutar vários passos, eles eram rápidos, mas pelo jeito não tanto quanto o loiro que me segurava em seu colo, a medida que íamos, ele não olhava pra trás, e eu obedecia de olhos fechados, perguntas iam e vinham na minha cabeça.
Como saímos de lá ? Como estamos correndo tão rápido? Pra onde ele tá me levando? Vou morrer?
Então querendo descobrir algo, lutei contra a vontade e abri os olhos, o coelho mascarado tava no nosso ritmo, seus olhos eram um negro profundo, nas suas mãos estava uma arma, seja lá quem ele seja, ele não está mais disfarçando sua raiva.
- Miguel, entregue a filha do pecado pra nós! Você está quebrando a lei, suas consequências não vão ser rápidas! - Miguel, o loiro olhou pro coelho e sorriu.
- Sabe que eu gosto de apanhar. - piscou debochando - Você sabe que ela não pode morrer, mais que qualquer outro você sabe. - Então parando de sorrir ele virou com tudo e cortou pra outro rumo indo cada vez mais rápido.
- Assim... Não querendo me intrometer sobre minha vida, mas por que eu deveria morrer mesmo? - falei o olhando, o coelho raivoso já tava atrás da gente de novo.
- Quando a gente chegar vou conseguir explicar mas por agora, pelo menos por agora, poderia só ficar quieta? - Miguel falou de um jeito carinhoso, me dando um sorriso quentinho. - Deve tá com fome, quando chegarmos lá, vou arrumar algo pra você comer. - Quando ele falou, minha barriga roncou fazendo ele rir.
- MIGUEL! DEVOLVE ELA AGORA! - Uma das mascaradas apareceu e trombou com ele, fazendo ele cair e eu junto.
- Yully, corra! - ele falou e me empurrou. - Eu te alcanço, apenas corra, não deixa ele te pegar. - Então eu obedeci mais uma vez, corri em direção ao lago, sabia que o coelho tava na minha cola, então fazia zigue zague entre as árvores.
-DESISTA, VOU TE PEGAR - seus passos estava cada vez mais perto, mais o lago já estava visível, acelerei mais.
- ISSO É UMA AMEAÇA OU TA TENTANDO ME SEDUZIR? - tentei descontrair pra tirar da minha mente que a morte tava a centímetros de me pegar.
- VEM AQUI E TIRA A CONCLUSÃO - quando pisei nas pedrinhas do lago, sinto ele me puxar contra o chão, me fazendo cair de uma vez não sei se foi uma rasteira ou se puxou meu pé, mais ele já foi ficando por cima de mim. - Falei que te pegaria. - logo me debati tentando sair debaixo dele, mas ele segurou meus pulsos acima da cabeça me olhando fixamente, seu peito subia e descia lentamente.
- É você pegou, mais não foi do jeito certo. - Não segurando a piadinha falei, seus olhos arregalaram um pouco.
- Só fica caladinha vai? - abaixando o rosto sua boca foi de encontro ao meu ombro, mordendo com força, uma dor se instalou naquele local, mas junto dela veio uma onda de prazer estranho, involuntariamente gemi baixo. - Olha só parece que a maluca gosta de ser mordida - sussurou no meu ouvido, mordendo novamente agora no meu pescoço só que dessa vez mais forte, sinto meu bico do peito endurecer, troco minhas pernas embaixo dele.
- Fica longe de mim. - mostro os dentes.
- Achei que tivesse gostando, tava gemendo pra mim, ou acha que eu não escutei? - Com todo ódio que sentia de mim por ter gemido e dele por ser um psicopata maluco, cuspo na sua cara.
- Acha que eu sentiria prazer por um... Maluco igual você ? Saia. De. Cima. De. Mim. - falo pausadamente, logo sentindo sua mão contra minha cara, fico surpresa com o tapa, mais ao invés de da o prazer de sentir raiva ou chorar, abro um sorriso - Tá muito enganado se acha que um tapinha desse vai me fazer sentir dor, pareceu até de mulherzinha.
Me olhando com ódio, pronto pra me bater de novo só que dessa vez mais forte, o coelhão é arremessado de cima de mim, dando lugar ao Miguel todo mordido, estendendo a mão pra mim ele me levanta.
- Tá tudo bem Yully ? - Se aproximando ele limpa meu pescoço e ombro, o qual nem percebi que tava sangrando, vendo o estado da minha bochecha ele se vira. - Você sabe que não pode matar ela! Deixa de ser teimoso, ela não aguentaria. Apenas deixe- a. - alternando olhar de um pra outro, sinto minha cabeça pesar e todo estresse de dois dias estourar junto comigo, cansei de ser a boazinha.
- Da pra alguém de uma vez por todas dizer o que tá acontecendo ?! A vida é minha e eu tenho direito de saber o que faço com ela, então se puderem de uma vez por todas falarem. - cruzo os braços - Tô de saco cheio de ser levada de um lado pra outro escutando que tenho que morrer, que tenho que fazer isso e aquilo, não tenho que fazer nada que não seja voltar pro meu irmão que já deve tá preocupado. - Os dois estavam me olhando fixamente, se olharam.
- Não. - disseram em uníssono e voltaram a discutir entre si, eu estava surpresa, como assim não? Bando de doido, assim que me viro pra ir embora meu irmão aparece como se nada tivesse acontecendo, comecei a correr em sua direção com um sorriso, ele então começou a falar.
- Yully? Yully é você? Eu falei pra você não sair por aí, eu te falei, pedi pra você ficar em casa! Olha só pro seu estado e quando....- Eu tava chegando perto quando uma mulher de máscara de lobo apareceu atrás dele, parei e quando fui avisar ele, uma faca atravessou seu peito e girou, girou, girou, junto com seu grito cortado, seu corpo caiu lentamente no chão, morto. A mulher de máscara de lobo sorria igual o coringa, tirou a faca ensanguentada do peito dele e levou a boca chupando a lâmina.
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