Vitória, a mulher mais feliz do mundo

387 54 12
                                    


Para combinar com o horário, um capítulo bem esperado (acho) e bastante, digamos...animado. 😈


Eu sei bem para onde vamos. Ela insinua para que nós nos levantemos, e assim o faço sem deixar de beijá-la. Sinto meu corpo ser toado pelo calor do desejo, e ela segura a minha cintura, me guiando para o quarto. Pode até parecer imoral que nós façamos isso no lugar íntimo de alguém, onde ela passa momentos felizes e tristes, mas ninguém precisa saber desse nosso pequeno segredo.

Levo minha mão em sua camisa, e começo a desabotoar de vez. Eu já a vi sem ela mais de uma vez, mas nunca perde a graça eu olhar aquela sua barriga definida e seus braços sinuosos. A única coisa que consigo pensar é nela me tomando e fazendo o que bem entender comigo, que eu aceitaria calada porque eu estaria gostando, por mais ousado que fosse.

Ela me deita na cama, e percebo que os lençóis foram trocados. Eles cheiram bem, e o toque macio é convidativo. Sofia vem em seguida, voltando a me beijar, e sussurra em meu ouvido:

— Você é tão linda que dói, Vitória.*

Claro que meu coraçãozinho homossexual vai para longe com esse comentário. Mordo os lábios, ofego baixinho e seguro sua cabeça contra o meu peito. Fecho os olhos, e me permito deixar meu corpo fazer o que ele bem entende.

Ela senta em meu colo, e começa a fazer um caminho com seus lábios que vão do lóbulo da minha orelha até o meu pescoço, seguido pelos meus ombros, clavículas até chegar a minha barriga. Nessa hora, meu corpo já está totalmente arrepiado, firmando meus dedos na sua nuca, puxando levemente seu cabelo. Sofia desce a boca até a minha virilha, e a toca levemente com os lábios, como se pedisse permissão a isso. Meu íntimo começa a tremer como se a chamasse para isso, e tentando me controlar, pressiono minhas pernas uma contra a outra.

Sofia volta a ficar na altura do meu rosto, e me envolve com seus braços. Ela tira com delicadeza meu sutiã, deixando meus seios à mostra. É, realmente eu não tinha ido tão longe com ela, que faz uma coisa que eu sequer tinha experimentado na vida, que era ela passar a ponta da língua devagar neles, o que me faz grunhir de prazer. Sério, como isso é bom, e ela percebe que eu estou gostando e começa a tocá-los com a boca como se os beijasse. Eu me sinto melhor quando ela faz isso com um deles em específico, e ela passa os dentes devagar nele, sem morder, mas arrastando o suficiente pra fazer com que minha calcinha tenha que ser descartada de imediato. Uma pena, porque eu estou me sentindo muito sedutora nela.

— Ah... – é o único som que consegue sair da minha boca. Isso está tão bom que sequer consigo me mexer além de arranhar suas costas devagar ou segurar seu pescoço.

Ela continua a me beijar, e volta para o meu pescoço. Sinto seus dedos se arrastando por cima da minha calcinha, me tocando exatamente onde ela tem que tocar. Agora, já não tem mais volta, sabe por que? Porque eu não quero que isso acabe.

Puxo sua nuca para que ela me beije, e ela assim o faz. Nossas línguas se tocam e parecem brigar uma com a outra, e ela me toca com ainda mais rapidez. Sinto que seus dedos estão úmidos o suficiente, porque eles deslizam por cima da renda da calcinha rapidamente. Sem contar que eu sinto que estou assim.

E, claro, como eu já tinha visto, o tesão mexe com a nossa cabeça. Estou vendo por experiência própria, porque há poucos minutos eu estava com tanta vergonha, e agora eu pego seus dedos e os coloco para dentro da minha calcinha, para que eu sinta o seu toque contra mim mesmo. Seu dedo médio toca em um primeiro momento, esfregando em círculos aquele ponto, e logo vem outro para dar mais firmeza. Porra, eu sinto que não vou aguentar muito disso...será que sou precoce?

Minha vida (não) tão chataOnde histórias criam vida. Descubra agora