Capítulo 41 - Hora de ir

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Oiiiiii pessoal
Cheguei atrasada como sempre, mas o importante é que o capítulo saiu.

sendo difícil essa parte do sequestro porque mudei completamente meu pensando sobre o que ia acontecer para dar mais emoção e veracidade pra história.

Além disso, tá sendo super difícil de conseguir escrever. Eu terminei a faculdade de psicologia no fim do ano e agora tô no processo de cadastro do Conselho e organização pra abrir minha clínica. Então tô numa baita correria.

Mas não desistam de mim, porque eu tardo mas não falho e garanto que vai ter história nova depois dessa.

Agora vamos para o capitulo.
Já vou avisando para pegarem os lenços.

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A polícia continuava trabalhando no caso de sequestro de Mary. Todos os civis estavam cansados e haviam sido obrigados a ir para suas casas, pois não havia nada que pudessem fazer.

Olívia havia saído logo depois de contar toda a verdade para Francis. Agora estava na casa de sua irmã, Natalie, encarando o teto sem conseguir dormir.

O sol já estava quase raiando e aquela era uma realidade para todos os outros. Nenhum dos amigos e familiares tinha conseguido pregar o olho naquela noite. Francis ficou zanzando pelo apartamento e olhava o celular a cada minuto a espera de novidades.

A falta de notícias era um tormento e, associada ao desespero e ao medo, produziam uma mistura angustiante e exaustiva. Francis se olhou no espelho depois de tomar um banho quando o dia clareou. Seu rosto estava inchado por causa das horas de choro, seus olhos vermelhos e duas olheiras já começavam a se formar. Ele estava com uma aparência péssima e se sentia mais péssimo ainda.

Colocou uma roupa e se obrigou a ir para a cozinha comer alguma coisa, mesmo sem o mínimo de fome. O apartamento estava vazio e o ar parecia triste e frio e até Starling parecia perceber que havia algo errado. O cão o seguiu até a cozinha, soltando um som parecido com um choro.

- Eu também a quero de volta - disse Francis.

Enquanto comia, pensava no que diria às suas filhas. Lauren, principalmente, teria milhões de perguntas e ele não fazia ideia do que falaria para ela. Ele havia escolhido não ir para a casa de Catherine na noite anterior, porque não estava pronto para olhar para Isabelle depois do que Olívia havia lhe contado. Ele sentia uma pontada em seu peito somente de pensar que sua garotinha não era sua filha.

Aquilo foi a gota d'água e ele jogou o copo que estava em sua mão na parede, soltando um grito frustrado. Ficou encarando os cacos no chão por alguns instantes, tentando se lembrar de como respirava. Aquela havia sido uma atitude idiota, mas ele precisava extravasar de alguma forma. Após um longo momento, ele foi até a dispensa e pegou os materiais necessários para limpar a bagunça que havia feito.

Enquanto juntava os maiores pedaços com as mãos, tentava manter a mente vazia. E aquilo era uma tarefa praticamente impossível. Ele se sentia vazio e se sentia impotente de uma maneira que nunca havia se sentido na vida, nem mesmo quando Lauren precisou ser operada. Naquela ocasião ele se sentia assim, mas havia esperança porque ele confiava nos médicos do hospital e confiava em Mary. Até mesmo o caos poderia ser confundido com calmaria quando ela estava presente, então, embora tivesse medo de perder sua garotinha na cirurgia, a maior parte dele sabia que daria tudo certo.

Porém agora era tudo diferente. Ele não tinha Mary para lhe dar apoio para lidar com a situação de Izzy. Não, além de ter que lidar com o risco de perder sua filha ele também corria o risco de perder o amor da sua vida. Atingido por isso, ele simplesmente largou o saco onde estava pondo os cacos maiores e se encostou na parede. Escorregou até o chão e deixou que o choro o consumisse mais uma vez, abraçando as pernas e enterrando a cabeça nos joelhos.

My Sweet Heart | Reign [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora