Demorei e nem vou mais me justificar, porque é sempre o mesmo motivo.
Queria muito conseguir atualizar toda semana, mas é impossível.----------------
- Eu disse para você revistá-la - Leeza gritou.
Eles estavam prontos para abandonar o lugar que estavam e se dirigir ao local onde um helicóptero os esperava para que pudessem fugir. Darnley havia desamarrado Mary e enquanto a arrastava pelo galpão em direção à saída, o celular que a agente havia dado a ela e havia sido escondido em sua meia acabou caindo.
- Eu fiz isso - disse Darnley, lançando um olhar mortal para a médica.
- Você não faz nada direito - Leeza gritou.
- Não temos tempo para isso, precisamos sair daqui logo - disse Antoine, impaciente.
Leeza concordou e eles se preparam para sair. Darnley agarrou Mary pelo braço, puxando-a com mais força que o necessário. Ele estava completamente irritado e não se conformava com a resistência dela em aceitar o que estava acontecendo. Para ele, deveria estar claro que os dois eram almas gêmeas e deveriam ficar juntos pelo resto da vida. Mary deveria estar feliz com isso. E o fato dela não estar só o deixava mais irado.
- Vamos nos dividir - disse Leeza - Antoine e eu iremos pela estrada e você a leva pela trilha na floresta. Levará meia hora para chegar ao helicóptero.
- Você acha que eu sou idiota? - gritou Darnley - acha que eu não sei que isso é uma maneira de se livrar de mim? Enquanto vocês dois fogem com o dinheiro eu fico para trás com Mary e sou preso.
- Você só será preso se for pego - disse Antoine - e nós correremos um risco maior que o seu indo pela rodovia.
- Então vamos todos juntos pela trilha - ele rosnou.
Leeza praguejou, jogando as mãos para o alto de forma exaltada.
- Ou vamos todos juntos ou não vamos a lugar nenhum - Darnley falou, decidido.
~~*~~
- Encontraram alguma coisa - disse Natasha depois de atender o telefone.
Todos voltaram sua atenção para ela. A detetive colocou a chamada no viva voz e Leith, que estava com seu tablet, projetou as informações no telão da sala de James. Do outro lado da linha, Penélope, a analista técnica da polícia, os informava sobre seu progresso e transmitia as imagens para Leith. O sinal do telefone da agente do FBI havia sido encontrado e agora o mapa mostrava suas coordenadas.
- A má notícia é que a localização é uma área industrial em construção cercada por uma floresta - disse Penélope.
- É praticamente impossível saber onde eles estão escondidos - constatou Natasha, encarando a visão aérea que tinham do lugar.
A imagem não era nem um pouco nítida. Nem ao menos era próxima o suficiente para eles ou pudessem distinguir as construções que haviam ali.
- Esse lugar fica a quase três horas daqui - disse Leith, checando os dados.
- Eles podiam ter ido mais longe se quisessem - ponderou Amélia.
- Com certeza estão esperando a poeira baixar - comentou Delphine.
De repente, o sinal vermelho picantes que indicava a localização de Mary no mapa se apagou.
- O sinal caiu - disse Penélope - acho que foi desligado.
- Isso significa que o celular foi descoberto - disse Leith.
- Isso não é bom para Mary - Natasha falou, preocupada.
- Precisamos ir atrás dela agora - Francis estava aflito e já se dirigia à saída.
- Isso é assunto da polícia, Francis - Leith o impediu de sair.
- Eu não vou ficar aqui parado enquanto Mary corre perigo - o loiro praticamente gritou.
A tensão que pairava no ambiente era palpável. Todos estavam preocupados e sabiam que precisavam agir logo.
- Eu também não vou ficar aqui - disse James.
- Muito menos eu - protestou Louis.
Francis lançou um olhar fulminante ao médico, porém Louis não se abalou.
- Mary também é importante para mim - limitou-se a dizer.
- Não é hora de ninguém bancar o herói - disse Leith, firme.
- Confiem na gente - Natasha interviu - nós vamos trazê-la de volta.
- Se tivessem feito seu trabalho direito, teriam achado aquele desgraçado antes dele sequestrá-la - disse James, entre dentes.
- James! - ralhou Amélia.
- Não é mais que a verdade - ele deu de ombros.
- Estamos perdendo tempo aqui - disse Natasha.
- Então vamos logo - disse James, irritadiço.
Ele já estava com as mãos na maçaneta prestes a sair quando ouviu a voz de sua mãe:
- James Stuart! Não se atreva a dar mais nenhum passo - disse ela, brava.
- Como? - ele girou nos calcanhares e piscou.
- Você não vai sair daqui - disse ela - nenhum de vocês vai.
A expressão no rosto da empresária dizia que ela não estava brincando.
- E isso não está aberto a discussão - completou, passando os olhos para Francis e Louis - vão logo buscar a minha filha - falou para os detetives.
Depois de um aceno de cabeça, Leith e Natasha saíram da sala. James os seguiu com o olhar e assim que a porta se fechou, encarou a mãe.
- Você não pode estar falando sério - disse, indignado.
Amélia abriu um sorriso e trocou um olhar com a secretária, dizendo o nome da moça com satisfação.
- Os helicópteros estão esperando vocês - disse ela - e as equipes terrestre também já estão na estrada.
Francis e Louis alternavam seus olhos entre as duas mulheres, intrigados. James abriu um sorriso largo.
- Bon travail mon amour - disse ele, com sotaque francês.
- Acha mesmo que eu vou confiar a vida da minha filha somente à polícia? - disse Amélia, olhando para Francis - apressem-se. Delphine e eu cuidaremos de tudo por aqui.
Francis assentiu. James e ele começaram a caminhar em direção à porta, mas Louis os interrompeu, querendo ir junto.
- E quem me garante que você não vai mudar de lado quando eu for matar o seu irmão.
- James! - brigou Delphine.
- Nada de mortes - disse Amélia - você vai entregá-los à polícia, entendeu?
- Leeza e Antoine talvez, mas não garanto nada sobre Darnley - James deu de ombros - ele já devia estar no fundo do rio a muito tempo.
- Vocês são da máfia por acaso? - indagou Louis, perplexo.
James ergueu as sobrancelhas para ele em resposta, parecendo se divertir com a expressão preocupada do médico.
- Tanto faz - Louis deu de ombros - podemos entregar Antoine à polícia depois que eu mesmo quebrar a cara dele.
- Uhh! - expressou James, adorando aquilo - sua queda pela minha irmã finalmente vai ser útil.
O comentário incomodou Francis que se mexeu, desconfortável, passando a mão pelos cachos loiros.
- Podemos ir logo?
Os outros homens concordaram e James tomou a liderança do grupo, guiando-os para fora da sala em que estavam.
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*Bon travail mon amour - bom trabalho meu amor
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Estamos na reta final da história, faltam poucos capítulos e eu espero conseguir terminar logo
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My Sweet Heart | Reign [Concluída]
FanficMary Stuart sempre se dedicou em sua carreira como médica para conseguir assumir o hospital de sua família, já que sua mãe e seu irmão nunca demonstraram interesse pela área. Porém, após a morte de seu avô, que já estava doente e afastado do hospit...