Stephan e eu criamos uma rede social recentemente a pedido de Renesmee, sua família não permite que sequer nos aproximemos da híbrida, nem podemos ouvir sua voz sem que ela gritasse. Apesar disso a pequena, não mais tão pequena, nos pediu para criar esta conta sem indentificação é claro! Para que nós possamos conversar, ela nos acha fascinantes, o que posso dizer? A criança tem bom gosto! E embora não tenha nem uma identificação, somente "Stephan e Vladmir Dácia" mesmo assim ela nos achou. Me lembro de ela perguntar: o que eu faço num dia de muito Sol, ou como eram os dias antes de Cristo, uma dose saudável de curiosidade. Parecia um alento num mar de chatises que é a imortalidade, mas aí, alguém me mandou uma mensagem, alguém que não pensou que eu e meu irmão éramos um casal homo, alguém que sabia que usávamos a internet para nos livrar do tédio, alguém que era de nossa espécie, o perfil só tinha fotos de paisagens, paisagens australianas, da parte mais selvagens da Austrália. Ele me perguntou se eu poderia encontrá-lo no local da foto, óbvio que eu desconfiei, todavia a eternidade é a perfeito definição de tédio e rotina, então com uma pontada de curiosidade e consumido pelo tédio eu aceitei, meu irmão veio junto, embora eu sei que se algo der errado ele irá embora como o falso irmão que sei que somos.
Quando chegamos lá ele estava se banqueteando em sangue de crocodilo, o bicho era enorme, mas seus olhos eram fúcsia, e seu cheiro parecia levemente mais fortes que um vampiro comum, eu observei seus movimentos e ele brincou com a comida até me ver, aí ele o sugou rápido, o corpo seco do animal boios por alguns metros até outro animal devorar sua carcaça, talvez eu devia me mudar para Austrália, parece tão fácil se livrar das evidências aqui.
- Queira me perdoar, sou Scorpion. E aqui é um pouco difícil conseguir humanos suficientes, então as vezes recorrermos ao sangue de animais.
O homem, o tal de Scorpion tinha cabelos pretos carvão, olhos fúcsia escuro, alto e de pele branco neve, a pele de um vampiro maduro, parecia ser músculos por debaixo das roupas. Deveria fazer sucesso com as mulheres. Eu sinto que ele não tem intenção de me matar, contudo ainda assim melhor previnir. Me mantenho distante.
- Por que me chamaste?
- Bom, são da Dácia, certo?
- Sim. Por que o interesse?
- O vampiro que me transformou era Geta?
- Aqueu?
- Jônio na verdade.
- Ah!
Como se fizesse diferença de qual buraco do mediterrâneo seus ancestrais saíram.
- Eu gostaria de uma informação sobre ele?... O vampiro que me criou.
- E porque eu faria isso?
- Porque eu sei que quer vingança contras os líderes.
Touché! De fato não faria mal algum arrancar a cabeça de Aro e aqueles gêmeos.
- Como sabe disso?
- Bom, embora meu clã se mantenha afastado do mundo, eu gosto de me manter informado.
Saquei! Ele é o fofoqueiro do bando!
- Só por isso me trouxe aqui?
- Oh, não! Precisávamos estar aqui, porque só consigo me afastar dos outros durante a alimentação e ela desconfiaria se...
-Ela? -Pergunto com genuína curiosidade.
- Ah, sim! Ela. Ela é minha, digamos que eu seja um tipo de brinquedo ou bicho de estimação em sua mente, mas sim ela é fundamental! Sem ela não teríamos nada! Ela é a única razão para os humanos nunca terem nos encontrado durante esses milênios, ela é a verdadeira razão por não haver nem rastro de nós.
- É só isso? Tenho certeza que os Cullen são uma aposta melhor!
- Eu sei quem são, em 2006 a notícia chegou até aqui, embora ninguém daqui tenha conhecimento dos Volturi, eles nunca vem aqui.
- Nunca?
- Nunca! Em tudo esse Tempo que existimos eles nunca pisaram aqui, como disse com ela não há rastros, sem castros sem motivos, além disso...
- O quê?
Ele está conseguindo me deixar curioso a cada palavra.
- Eu tenho minhas razões para ter certeza absoluta que eles não têm conhecimento de nós!
- E qual seria esses motivos?
- Eu sei que a mulher que oculta nossos rastros é uma Volturi...
Eu rio em genuíno escárnio de ele, isso não faz o menor sentido! Se os Volturi não sabem deles, então como ela seria uma Volturi?
- Como eu ia dizendo antes de ser rudemente inrrompido - ele recomeça, não vou pedir desculpas, não mesmo! - ela é uma Volturi, embora não saiba disso...
- Mas como isso seria possível?
- Quando a ver saberá.
- E porque nós faríamos isso? - Disse Stephan que estava até agora escondido.
Ele olha para Stephan, não está surpreso de o ter deixado encondido por garantia, apenas se vira para mim e recomeça seu monólogo.
- Porque ela é tão poderosa quanto a força da natureza, e ela é a imagem de sua mãe, não haverá dúvidas disso. Durante...
- O quê? - Pergunta Stephan meio debochado.
- Será que dá para ficar quieto? Eu tô tentando contar uma História aqui! E ainda tenho que me apressar ou virão atrás de mim.
Nós murmuramos que iríamos ficar quietos e ele contínuo.
- Bom, continuando, durante meu primeiro século de vida eu vaguei pela Terra - cara chato! - e acabei chegando a Península Itálica, aonde conheci os latinos e os etruscos e um jovem clã que seria a vossa ruína - Aí, doeu! - eu me apresentei e ofereci meus serviços à eles, mas um deles me pediu a mão e depois de ficar com uma cara distante, me disse que não seriam necessários, então depois de ser dispensado eu a vi, ela estava ao lado de um homem loiro, eles parecia um belo casal, ela era realmente muito linda. Então eu voltei a vagar pela Terra, procurando um local para me estabelecer, nesta época os clãs já estavam se juntando, nem um me quis, o vampiro que me criou tinha sido assassino, os lobisomens tinham intensas disputas, precisava está num bando, percebi que sozinho estava vulnerável, então migrei para o mediterrâneo, Oriente e depois África, os subsaarianos também não me quiseram, a filha de um dos líderes ficou interessada em mim e os pais não aprovaram a união, então fui expulso, eu sabia que seus companheiros de clã me queriam morto, então nadei até a ilha mais próxima, mas já estava ocupada por lobisomens, tive que nadar até a próxima que não tinha humanos, nem animais terrestres, então precisei nadar para outra e mais outras até achar o clã das Polinésias, eles me permitiram ficar, e Ela me fez de seu brinquedo particular, não posso negar que é bom as vezes... - eu e Stephan rimos, ele é objeto sexual de uma linda mulher e tá reclamando da vida, vai entender! -... então eu descobrir que nós tínhamos o mesmo criador, embora ela era mais velha, devia ter 15 anos quando se converteu, ela me protegeu e me manteve por esta razão... Então eu acredito que ela será a chave para sua vingança.
- E o quê tu ganharás com isso? - Pergunto.
- Bom, eu gostaria de continuar liderando meu clã e continuar a seu lado, mesmo com ela só gostando de me usar. - Explica Scorpion.
- E não seria mais prudente continuar no anonimato? Desconfio que quando descobrirem a sua omissão irão de executar.- Stephan o ameaça.
- Acho que isso é problema meu! Querem a minha ajuda ou não?Nos concordarmos em ir até o acampamento de seu clã. E quando chegamos lá, ela brinca com ele de modo cruel, arranca metade da língua do coitado, bate nele e não sente nem um remorso, brinquedo sexual? Tá mais para escravo!
Mas aí ela vira seu rosto e na mesma hora eu vejo, é a imagem esculpida de Athenodora Volturi, exceto pelos cabelos que são de Caius e o cheiro não me deixa dúvida, ela é a filha de Caius e Athenodora, provável que eles já fossem casados quando humanos e a ela deve ter sido levada, seus pais devem ter passado a eternidade a sua procura, pela sua aparência ela foi transformada quando atingiu a puberdade. Mas se ela é filha de Caius, deve ter herdado a fúria do pai, devemos tomar muito cuidado, ela mode ser ainda mais cruel que seu pai.
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Alvorecer
FanfictionATENÇÃO: O conteúdo a seguir é contra indicado a menores de 16 por ter linguagem imprópria, insinuação sexual e violência. Lillythe esteve toda sua existência a procura de seus pais, sua origem, jamais encontrou. Sua fúria e o desejo incontrolável d...