21 Ellaija 2

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…CONTINUANDO

Azar por estar vivo no lugar errado, é, querida? Eu posso te mostra o quê é isso! E eu vou amar, mas temo que seus ossos não aquente o tanto que posso te mostrar, ah, querida, você vai gritar tão lindamente.
A morena me agradece de longe, sei que ela é a mais inteligente, talvez a que se eu tivesse mais juízo ficaria longe, as inteligentes sempre tem surpresa e Lillythe poderia me descobrir por causa de uma dessas. Porém é justamente por esta razão que fazê-la minha primeira vítima. Sei que se inventar uma desculpa para ir no carro com elas, a morena irá desconfiar, na verdade ter certeza que não tenho boas intenções com isso, então preciso de um plano, se eu ainda tivesse aquele carro podia inventar que o meu quebrou e ir com elas, contudo a polícia não deve demorar a perceber que aquele é roubado e deixar rastros não é um bom sinal. Vampiros descuidados sempre morrem primeiro. Mais cedo. Não posso dar motivos a Lillythe.
Preciso de um plano! Preciso de um plano! Preciso de um plano! Já sei!
– Bom, senhoritas se me dão licença eu vou pegar minha moto. – Faço um aceno de educação, minha mãe me dizia que tinha talento para circo.
– Ah… – As loiras reclamam em unissono.
Humanas bobinhas! Tão previsíveis! Elas entram no carro e eu vou andando calmamente para a ala de motocicletas do estacionamento, procurando, escolhendo. Qual moto combinaria mais comigo? Ou melhor com essas roupas? Qual chamaria menos atenção? Hum… vejo uma Harley-Davidson anciã, uma Honda, Suzuki, uh… uma Agusta amarela, parece até um conversível moto. Eu amaria essa. Mas amarelo definitivamente chamaria atenção. Olho minhas roupas, quero pegar a Harley-Davidson anciã, mas ela deve ser alcoólatra de gasolina, não! Pego a Suzuki preta, parece nova e o tanque está quase cheio. Sorte! Acho que depois dessa não vou brincar com a morena, ela me desejou sorte e eu tive, o sensato a se fazer aqui é se ela cruzar meu caminho vou matá-la, posso brincar com as outras. Talvez ainda dê tempo para voltar e Mariette nem perceba. Embora esteja mais preocupada é de sumir do radar punitivo de Lillythe que do radar de traição de minha família.

Com a ajuda da moto não tenho muita dificuldade para custura no tráfico e colar no carro de minhas vítimas. Já que a morena me desejou Sorte e eu tive, não quero brincar com ela, se elas se separarem não irei perseguí-la, tentarei não brincar com ela, mas se ela ficar entre mim e meu objetivo, vou transformá-la num exemplo. Ah, se não tivesse Lillythe e minha família para me conter, eu sumiria com elas para uma ilha deserta e as fazia me servirem com se deve! Elas entram num hotel de quinta, pegam as malas e eu tento calcular aonde posso deixar esta moto e entrar discretamente no hotel como se fosse um hóspede ou uma funcionária para pegá-las. Já sei!
Eu deixo a Suzuki estacionada próximo a uma delegacia, aonde sei que se o proprietário tiver sorte alguém irá devolver para ele. Vou andando lentamente para trás do prédio e me escondo até avistar um funcionário, era o pessoal da lavanderia, quando um fica só eu o puxo para mim e sugo seu sangue, pego o corpo e jogo junto com o equipamento de limpeza, deve demorar para os outros notarem? Eu pego suas roupas e ponho-as, vistos a que estava em mim nele, agora percebo se tivesse só o desacordado ele poderia ser incriminado pelo que fiz e haveria menos chances de Lillythe me descobrir, agora não importa mais! Pego o carrinho de roupas da lavanderia ponho o boné da limpeza e olhando para baixo para ninguém ver meu rosto, eu entro empurrando o carrinho. Lentamente vou indo pelos corredores de serviço do hotel, um labirinto, como não conheço o local eu paro e um segurança me diz qual direção sem nem me olhar. Vou andando até um percurso aonde vejo que não há ninguém, o benefício descer lento, sempre útil. Eu olho para o amontoado de roupas em cima do corpo, eu não posso deixar isso em qualquer lugar! Lillythe é pior que a polícia xereta desse país, é só deixar uma evidência, uma ponta solta e eles começam a te caçar. Não que eu não me dê bem nisso, mas ser discreto implica em não chamar a atenção.
Cálculo que posso fingir está recolhendo a roupa no andar das minhas vítimas, recolhê-las junto com as roupas e minha evidência para fora daqui, aonde me livrarei dos rastros e não terei que me preocupar com vampiras raivosas. O que eu devo fazer, se ao menos eu tivesse entrado e descoberto em qual andar elas estavam, não! Eu teria sido filmado e isso implicarai em mais trabalho para esconder as evidências, o que levaria tempo e Lillythe e minha família desconfiaria e poderia vir atrás de mim.
Mas quando eu estou tentando arquitetar um plano ouço o telefone, é a loira de arco, ela está pedindo comida. Presto atenção quando os funcionários anotam o pedido no número do quarto, eu já sei, vou lá entregar essa refeição! Não! Eu não posso fazer isso! Matar alguém dentro de um hotel chique com câmeras é muito perigoso, vão deixar mais evidências que eu conseguiria apagar com o tempo que tenho para "comprar sapatos em Maryland".
Todavia elas podem ser ingênuas o suficiente para cair na conversa de um lavador esquecido. Ou talvez eu consiga hipnotizar o garçom para me emprestar o carrinho de comida e vigiar o carrinho de roupas. Eu saio de mansinho, pego mais roupas e ponho no carrinho, vou até a cozinha e puxo um garçom e conto a história mais triste e condizente com a situação de um funcionário da lavanderia, uso o máximo de hipnose que minha voz pode oferecer e ele fica meio sonso, ele concorda em olhar o carrinho para mim. Lembro que não conseguirei tirá-las daqui sem ele e ele não vai caber no elevador de serviço é muito grande. Então preciso levar a comida desacordá-las, a marrá-las, cortar a energia e botá-las no cesto junto com o cadáver. Eu devia ter deixado o cara vivo! É claro que eu teria muito menos trabalho no aeroporto, mas qual a graça nisso, esse hotel não é o melhor, é bom o suficiente para me dar trabalho.

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