Minha Senhora solicitou-me para acompanhá-la, Lillythe não pede, ela sugere algo, quem quer continuar inteiro obedecer, ela é uma legítima Spartana, criadas e moldoda na crueldade e perfeição do exército da Lacedônia, porém eu sei que ela é mais antiga que a fama de Sparta ou sua própria fundação, minha intuição me diz que ela é Minôica, talvez de Greta. Greta é muito famosa, dentro e fora da Grécia, eu sou tebense, Tebas é uma cidade com mais de 6 mil anos de fundação, um dos locais mais antigos do mundo. No passado, quando Lillythe ainda era jovem, Tebas, Atenas e Esparta disputavam o Poder, as três se autodestruíram por isto, quando os Macedônios chegaram, os soldados restantes eram fracos e poucos, foi fácil para Alexandre nos subjulgar e nos vira-latar. Eu é claro não posso dizer nada sobre isto, um porquê parece que o Reino da Grécia e a Macedônia estão para fazer parte do mesmo clube, outra é porque eu nasci depois da Revolução Francesa, o estranho é que dizem que foi um fato tão importante na História do mundo que dividiu as Eras, contudo eu só soube quando os ricos começaram a se declarar "despotas esclarecidos", mas deve ser importante… me lembro quando me contaram sobre a Revolução, pensei que finalmente pudéssemos chegar a Universidades, não como acompanhante, não como mãe (de alunos), não como esposa, mas como estudante! Estudante para estudos, não caça pretendentes. Meus pais não gostaram muito da ideia, porém conseguir persuadir meu avô que: tudo fazia parte do meu plano para fisgar o solteiro mais rico da região, não precisei de muito depois disso, porém acredito que sua felicidade era genuína naquele dia. Quando cheguei na Universidade pronta para qualquer prova que me obrigassem a fazer, o Reitor me expulsou e disse que lá não era instituição casamenteira, nem mesmo cheguei a sintir o cheiro do papel ou da tinta. Eu me escondi para chorar, todavia me lembrei da lenda daquela mulher na China e de Joana d'Arc, se elas conseguiram eu também conseguia, mas como? Então tive uma ideia: roubei as roupas do meu irmão, costurei um pouco e voilà! Virei uma homem. Consegui entrar na universidade e ninguém me fez qualquer pergunta sobre a casa, campo ou minha idade, só perguntas intelectuais, sobre quantos anos pretendia me tornar juíz, sobre minha técnicas de memorização ou sobre qual peça de xadrez eu começava, pelo cavalo é claro! Mas a torre sempre foi a minha favorita, reto e direto como a Justiça.
Quando chegamos a irmandade… Aquele lugar… fedia a promiscuidade. Nós mulheres lutamos tanto para essas… essas… essas cortesãs! não dar nem um valor? Eu me vesti de homem, se eu fosse pega seria morta por bruxaria e… e elas… elas ganharam tudo tão fácil! Sem questionamentos, sem responsabilidades, sem esforço, e elas ficam usando isso para ter uma vagina super extrovertida e aventureira. Porquê? Por quê? E pior! E ainda piora! Eu não posso nem dar uma de educadora malvada, porque a Reitora disse que as mulheres estão lutando por equidade. Equidade em quê? Em promiscuidade? Em vadiagem? Em doenças sexuais? Isto aqui parece uma fábrica de vagabundas e a universidade não faz nada para acabar com isso! Equidade?: ano passada uma estudante foi estrupada e a universidade fingiu que a denúncia foi um trote de alunos, eu tive que intervir e mesmo quando usei todos os meus talentos advocatícios para fazer o culpado ser réu, para variar, o paizinho pagou 100 milhõezinhos para tirar o pequeno estrupador das garras da Justiça, mas é claro que eu não pude deixar aquilo barato! Eu contei para Lillythe. Não quis sujar-me com aquele lixo da escória humana! Minha Senhora disse que ele daria um bom espartano, o quê significa que era um bom lutador e sem emoções, não obstante era um excelente aperitivo, perguntei-a o quê ela fez com a carcaça, ela disse que usou de isca de tubarão, mas que eu não me preocupasse, o tubarão em questão não está em extinção. Menos mal.
Nós subimos para o andar dos quartos, Lillythe atrás de mim, sei que ela não gosta dessa formação, mas na universidade eu sou professora e ela e Mele são alunas, então aqui eu sou a chefe. Pelo menos é o quê devemos aparentar.
Nós conversamos com a presidente da irmandade, Fellipa Maria de Alcântara Lemos, ela é baixa, fofa e loira, mas porquê será que eu acho que ela é portuguesa? Apesar de ela não ter aquele bigodinho das portugas. Hum… Lillythe me olha, eu sei o quê está pensando: "faça o interrogatório tu! Eu não sou a professora aqui", eu começo o questionário, com suavidade, sempre suave, se você é dura demais os humanos não aguentam. Ahn! Até emocionalmente eles são fracos. Eu controlo minha voz para soar hipnótica, tento olhar dentro dos seus olhos, os olhos contam mais que os lábios. Ela chora freneticamente, culpa, posso sentir seu cheiro mudar, há decepção e tristeza genuína em si, está presidente é um ser humano incomum, ela é empática, eu olho de relance para Lillythe, sei o quê ela está pensando, seu celebro super alfa estar a calcular os efeitos da conversão da Presidente. Faço um gesto para ela não fazer isso, e ela me respondeu olhando serrando os olhos, eu sei quem manda não precisa me lembrar! Toda nossa discussão não verbal duara segundos, a humana não nota, mas é o suficiente para deixar Mele tensa, sei que ela é a Dama Maid de Lillythe, Ama, mas também sei que ela tem algum apreço por mim, mesmo que seja pouco, vivemos há séculos juntas, porém sei que lado ela escolheria num conflito e não a culpo, Lillythe nós deu tudo.O interrogatório dura mais de uma hora até uma madrinha vir e intervir, felizmente com minhas habilidades advocatícias nem uma suspeita de nada. Mas eu conseguir um nome: Antonelle Annie-Marie Leroy Durand, ela está internada no hospital estadual em estado grave, as humanos acreditam que é um tipo raro de câncer de útero. Todavia eu sei o quê é, Lillythe também, hoje o Ellaija morre!
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Alvorecer
FanfictionATENÇÃO: O conteúdo a seguir é contra indicado a menores de 16 por ter linguagem imprópria, insinuação sexual e violência. Lillythe esteve toda sua existência a procura de seus pais, sua origem, jamais encontrou. Sua fúria e o desejo incontrolável d...