dezoito

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ARIANA

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ARIANA

Eu não estou nos meus momentos mais sóbrios, eu reconheço, mas tenho total noção dos meus atos e dos meus pensamentos. A noite no Red Devil estava incrível, e eu estava me divertindo muito — não me importaria de ficar mais um pouco —, não queria ir embora tão cedo, mas agora eu percebo que quero estar em qualquer lugar, desde que Damien esteja por perto. 

Tudo isso é meio insano. Ninguém nunca me deixou tão confortável comigo mesma como ele. Sinto que posso me soltar, dançar, beber, sem parecer vulgar ou meio histérica. As coisas com Adam eram sempre mais discretas: eu me sentia como uma espécie de esposa modelo, sempre perfeita, sempre graciosa, com palavras reduzidas e sorrisos educados. Quando estou com Damien é totalmente diferente: sinto que posso extrapolar, que posso passar um pouco dos limites e ele vai continuar me olhando como se eu fosse a única mulher que importasse. Eu sei que não deveria fazer essa comparação, mas quanto mais eu passo um tempo com Damien, mais eu percebo o quanto eu era infeliz e sequer tinha me dado conta disso. 

Eu fui criada para seguir regras, e agora estou quebrando todas elas. Não posso dizer que me sinto mal por isso. 

Chegamos no prédio onde eu moro, e eu vejo o deslumbre no rosto de Damien. Ele entra na garagem subterrânea e dirige com cuidado até eu mandá-lo parar em uma única vaga disponível ao lado de outros quatro carros. 

— Não me diga que todos esses carros são seus… — ele olha para mim, um pouco assustado. 

Sorrio. 

— Eu gosto de carros — digo, antes de abrir a porta e quando tento sair, acabo tropeçando e caindo de quatro no chão. Em um piscar de olhos, Damien está do meu lado, me ajudando a levantar. — Ops — rio, me segurando nele. 

— Vem cá, me deixa te ajudar — suas mãos agarraram minhas nádegas, e ele me ergueu do chão com muita facilidade; minhas pernas se enrolam em seus quadris automaticamente. Passo os braços ao redor do pescoço dele e o deixo me carregar até o elevador, satisfeita com o mimo, enquanto eu distribuo beijos pelo seu pescoço. 

Quando estamos dentro da caixa metálica, ele pergunta, com a voz rouca: 

— Qual é o andar?

— Precisa de um código — murmuro, inebriada pelo seu cheiro gostoso. — Vire-se. 

Damien fica de costas para o painel, de modo que eu possa espiar por cima do seu ombro. Estico a mão e digito o código de seis dígitos no painel, e quando uma luzinha verde aparece, o elevador dá um solavanco e começa a subir. 

Aproveito a deixa para segurar o rosto de Damien e tomar os seus lábios para mim. Ele solta um gemido baixo contra a minha boca, e suas mãos atrevidas agarram minha bunda. O cubículo é preenchido por risadinhas, até que os sons desaparecem por completo e o beijo vai ganhando mais necessidade, intensidade, até que eu tenho a sensação de que as paredes ao nosso redor estão se fechando e que a temperatura subiu uns cem graus. 

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