vinte e dois

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DAMIEN

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DAMIEN

A campainha toca um pouco depois das sete. Eu me ergo da cadeira, deixando uma bagunça sobre a mesa para trás. Vou até a porta e o que eu encontro do outro lado é como uma visão do paraíso para mim. 

Ariana está parada ali, usando um vestido vermelho de alcinha com um pequeno laço feito por um cordão entre os seios. Há uma presilha em cada lado do seu cabelo, deixando a franja solitária na frente. O delineador destaca ainda mais os seus olhos marcantes, e eu fico morrendo de vontade de morder aquela boquinha coberta por gloss. 

Ela está linda. Toda produzida para mim. Sou um sortudo do caralho.

— Oi — ela sorri. 

Eu me encosto no batente da porta, olhando para ela. 

— Oi — cumprimento.  

Percebo que a minha doce professora fica sem jeito diante do meu olhar. 

— Hum… tudo bem? 

Mordo o lábio inferior. 

— Não. Você está fodendo com meu psicológico. Ou você espera que eu tenha sanidade quando você aparece na minha porta, vestida como uma gostosa, como se estivesse me convidando a te foder aqui mesmo nesse corredor? 

Ela fica boquiaberta. Adoro quando ela fica sem palavras. 

— Você é um cretino, sabia?

— Já fui chamado de coisas piores — trago o seu corpo para perto do meu, me encaixando perfeitamente em suas curvas. — Você está usando calcinha? 

Ela ri.

— Se eu me lembro bem, uma certa pessoa está em posse da minha. 

Abro um sorrisinho. 

— Esse cara deve ser um puta sortudo. 

Seguro a nuca dela e, sem esperar mais, eu beijo aqueles lábios convidativos. Puxo ela para dentro do apartamento, o desejo crescendo em minhas veias, e fecho a porta com um empurrão, sem desgrudar a minha boca dela. Seus lábios tem gosto de morango. 

Dou alguns beijos em seu pescoço bonito antes de ela se afastar. Não quero parecer um desesperado por sexo, apesar de estar morrendo de vontade de foder com ela contra a parede da minha sala. Mas não precisamos ter pressa; temos a noite toda. 

Ela dá alguns passos pelo apartamento até parar em frente à pequena mesa em um canto. Ela pega uma apostila e eu fico observando o quanto aquele vestido valoriza a sua bunda gostosa. 

— Estava estudando? — Ela se vira para mim, e abre um sorriso quando me pega em flagrante, secando descaradamente a sua bunda. 

Bom, eu não esboço nenhum arrependimento. 

PROIBIDO • COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora