trinta e cinco

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ARIANA

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ARIANA

Um ano e meio depois 

Damien atravessa a porta principal carregando uma caixa. Antes ele usava uma camisa preta que se ajustava aos seus músculos, mas agora eu não sei bem onde ela foi parar. Está um calor infernal na cidade, mas eu sinto essa temperatura se elevar toda vez que eu olho para ele seminu dos quadris para cima, exibindo seus músculos trincados e as tatuagens brilhando nos braços. Dá para notar uma camada de suor sobre sua pele pela forma como seu cabelo gruda na testa. Deveria ser crime alguém parecer sexy mesmo estando suado. 

— Essa é a última — informa ele, colocando a caixa em cima das outras empilhadas. 

Eu pisco, finalmente voltando ao mundo real. 

— Ahn… 

Ele olha para mim e sorri. 

— Se você continuar me secando desse jeito, eu nem vou precisar de um banho. 

Reviro os olhos. 

— Eu? Secando você? Nossa, que presunçoso — cruzo os braços para parecer indiferente, mas, porra, tem como não secar esse homem? Vestido ele é uma gostosura, mas sem roupas… é uma perdição. 

Damien caminha na minha direção lentamente, me olhando de um jeito muito sexual, e eu fico parecendo uma boba tentando não olhar para o seu peito se exibindo para mim, justamente quando eu estava a algumas horas atrás apoiada ali enquanto montava nele. Ai, merda. 

— O que estava dizendo? — provoca. 

Eu pisco mais uma vez, lançando um olhar para cima. Eu sequer percebi que estava encarando o seu físico notável… merda. Ele me pegou. 

E para driblar a situação, eu opto por mudar de assunto na maior cara de pau: 

— Obrigada por ter me ajudado na mudança. 

— Sempre que precisar — sorri ternamente. — Esses braços não foram feitos para ficar em exibição, gata. 

Arqueio a sobrancelha. 

— Gata? Quantos anos você acha que eu tenho? 

— De qualquer forma, você vai ser sempre a minha gata — ele segura a minha cintura, mas não cola os nossos corpos. 

— Acho que posso conviver com isso. 

Ele sorri e beija os meus lábios. Não há movimento nas nossas bocas, apenas uma pressão, mas é tão bom… 

— Vou tomar um banho — avisa, se afastando. — Quando eu voltar, poderemos começar a arrumar essa bagunça — indica as inúmeras caixas espalhadas pela casa. 

Damien beija minha bochecha e sobe para o segundo andar. Olho para toda essa bagunça espalhada pela sala de estar e os outros cômodos da casa, sem a menor vontade de organizar cada objeto em seu lugar. 

PROIBIDO • COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora