Flamengo || One shots

Pedro • carente

- O que tu acha de trinta e três? - Meu namorado pergunta.

- Hum? - digo tirando o fone.

- Tu não tá me escutando? Que merda em S/n. - ele se joga na cama.

- Aí amor, foi mal. - me desculpo. - Tô pilhada aqui. -

- O que rolou? - Ele senta.

- Coisas do trabalho. - Giro a cadeira em sua direção. - Daqui a pouco eu te ajudo com isso aí. -

- Não quero mais, pode ficar ai. - Ele levanta.

▪︎

- Minha vida. - Deito em cima dele no sofá.

- Sai. - Ele me derruba no chão.

- Ai meu pai, deixa de ser chato. - Sento no chão e olho pra ele.

- Não sou chato, você que não liga pra mim. - ele se vira, me dando as costas.

- Fica aí sozinho, então. - me levanto e pego as chaves do carro.

Vou no mercado comprar algumas coisas pra fazer a comida oficial pra fazer as pazes. Lasanha! Pedro ama lasanha, na real quem não ama?

Comprei as coisas pra fazer a lasanha, o que não incluía a massa da lasanha. Por causa da dieta de Pedro, eu faço uma massa especial e a lasanha continua gostosa. Aproveitei e comprei coca e sorvete, porque ninguém é de ferro.

Cheguei em casa e fui direto pra cozinha, meu ponto de paz. Eu amo cozinhar, amo de verdade, mas sem ninguém enchendo meu saco. Preparei tudo e fui no quarto chamar o bebezão.

▪︎

- Eu fiz lasanha. - paro na porta. - E comprei coca. -

- Tá. - ele resmunga embaixo da coberta.

- Não vai vim? - pergunto e ele me olha. Eu continuo sorrindo em sua direção.

- Eu ainda não tô falando contigo. - Ele diz depois que levanta.

Sentamos na mesa e eu sirvo meu namorado. Antes de sentar, beijo o topo da sua cabeça e aliso suas costas.

- A tua mãe ligou, disse que teu irmão passou na prova. - Digo.

- Legal. - ele comenta.

- Perguntou se a gente queria ir pra lá amanhã. - continuo. - Eu disse que ia ver contigo, mas aparentemente... -

- Depois eu falo com ela. - ele me olha.

- Tem sorvete na geladeira. - Levanto, lavo meu prato e vou pra sala.

Não vou ficar babando ele porque eu tenho mais o que fazer. Vou pra sala e ligo a Netflix.

- Não tô mais de mal. - Pedro deita em cima de mim.

- Então eu tenho meu namorado de volta? - aliso seu cabelo.

- Humrum. - ele coloca as mãos por baixo da minha blusa, levando até meus peitos.

- Que bom, então. - arranho suas costas. - O que era aquilo que tu tava fazendo mais cedo? -

- Planejamentos pras férias. - Ele me olha.

- Tu acabou de voltar de férias e já tá pensando na próxima? - sorrio.

- Sim, a gente precisa fazer as contas direitinho por causa do bebê. - ele me olha sorrindo.

- Bebê? - estranho.

- É, se a gente engravidar esse mês ou mês que vem, nas férias o bebê ou os bebês, já vão ter nascido. Aí a gente tem que ver o lugar pra viajar. - ele senta no sofá animado.

- Menino, calma. - me assusto com tanta informação.

- Muito rápido? - Seu sorriso desaparece.

- Um pouco. - me sento também. - Mas vamo por partes. O bebê. -

- Nosso primeiro filho tem que vim esse ano. - ele explica. - Daqui a um ano e meio, dois anos o próximo vem. -

- E onde eu entro nessa história mesmo? -

- Você vai ser a mãe dos meus filhos lindos. - Ele sela nossos lábios.

- Eles só vão ser lindos se não nascerem com teu queixo. - brinco e ele faz cara feia. - Tô brincando. -

- Eu vou parar de falar contigo de novo. -

- Parei. - digo sorrindo. - Pra onde tu tá pensando em ir? A gente podia ir pro campo, sair um pouco da praia. -

- Mas tem bicho né? Mosquito. - ele tem um ponto.

- É. - faço careta. - Então pra praia mesmo? -

- Acho que a gente não vai poder pegar avião né? - Ele me olha.

- Os bebês vão ser muito novos. - penso. - Talvez a gente não consiga. -

- Os bebês? - Ele franze as sobrancelhas sorrindo.

- Sim, se é assim eu quero dois. Gêmeos, de uma vez só. - explico.

- Sério? - Ele me olha super animado.

- Claramente não é assim que funciona né? Mas a gente pode pedir bem muito a Deus, fazer promessa, sei lá. - sorrio. - Vai que vem. -

- Então eu acho melhor a gente começar a tentar de agora. - ele se joga em cima de mim. - Se eu gozar dentro duas vezes, será que vem gêmeos?

- Aula de biologia mandou lembranças. - gargalho. - Não, né Pedro. Pelo amor de Deus. -

- Um já tá bom. - sela nossos lábios. - Por enquanto. -

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Isso é fofo né? Acho que só sei escrever sobre traição agora ksksksksksk
-S.