- Deixa isso, Gabi. Vamo dormir. - Me viro pro seu lado e abraço sua coxa, já que ele estava sentado.
- Eu vou matar ele amanhã, eu só quero que venha com graça, eu vou meter um murro no meio da cara dele. - Faz um cafuné no meu cabelo. - Porque tu não tem um ex normal? -
- Porque tua ex é uma paz, né? - Levanto minha cabeça, fitando seu rosto. - Nem parece que tava me ameaçando esses dias. -
- Porque não temos exs normais? - Fala e rimos.
- O que importa é que a gente tá junto. - Vou pro seu colo. - Nós dois e mais ninguém. - Selo seus lábios. - Você e eu. -
- Tá na hora de fazer um filho então. - Tira uma mecha de cabelo que insistia em cair no meu rosto.
- Claro que não. - Faço careta. - Eu gosto da nossa paz, transar quando queremos, onde queremos. -
- Eu concordo. - Beija meu ombro. - E falando nisso.. - Começa a levantar minha camisola. - Tô com saudade. -
- A gente transou hoje de manhã, Gabriel. Pelo amor de Deus. - Gargalho.
- E eu não posso sentir falta do corpo da minha mulher? - Beija meu ombro. - Por mim eu não saia de dentro de ti, vida. -
- Besta. - Beijo sua boca.
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- Tenta não ser expulso hoje. - Beijo a testa do meu namorado. - Não cai na dele, ele só quer te desestabilizar. -
- Não vou prometer nada. - Ele diz concentrado amarrando a fita em sua mão. - Se ele vinher com graça, eu vou matar ele. -
- Vida. - Choramingo. - Eu tô falando sério. -
- Eu também. - Olha pra mim. - Ninguém mexe com minha mulher e sai de boas. -
- Gabriel. - Everton chama.
- Não banca o super herói, a gente precisa alimentar nossos filhos no fim do mês. -
- Besta. - Ele ri e sela nossos lábios.
- Boa sorte, meu amor. - Sussuro.
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Com quem eu reclamo pela escolha ridícula de adversário? Sério, qualquer um, podia ser qualquer um. Gabriel já é esquentado por vida, com uma pessoa no ouvido dele falando merda ele é dez vezes pior.
Meu namorado já tinha se agarrado com o Veiga pelo menos três vezes e ambos já tinham um amarelo.
- Para com isso, Barbosa, não cai na pilha. - Repetia comigo e esperava que ele escutasse.
