-Amoor, amooorr. - Kenedy entra em casa fazendo todo o barulho que conseguia.
- Para de gritar, porra. São sete da manhã. - Reclamo.
- Não é não. - Me agarra por trás. - Vem cá, me dá um beijinho aqui. -
- Tu bebeu o que? - Tento sair do seu abraço. - Mano, tu tá fedendo. -
- A festa foi incrível, tu tinha que ter ido. - Ele começa a dançar na minha frente.
- Deus me livre. - Coloco minha xícara na pia e lavo minhas mãos.
- Pra onde tu vai? - Me olha curioso.
- Eu tenho uma hora pra chegar na delegacia. - Beijo o topo da sua cabeça e saio da cozinha.
- Não vai trabalhar hoje. - Tenta me agarrar mais uma vez.
- Eu ainda não aprendi a jogar bola. Toma um café e vai deitar. - Bato no seu braço e ele me solta.
- Eu não, vou pro vídeo game. - Vai pulando até a sala.
- Kenedy, você vai tomar um café e vai deitar. - Volto pra cozinha e abro a gaveta de remédios. - Não tem nenhum remédio aqui, eu vou na farmácia rápido. -
- Eu vou. Cadê minha chave? - Começa a rodar na sala.
- Tu veio dirigindo? - Pergunto e ele assente. - Meu pai amado, tu podia ser preso, cão. -
- Se eu fosse preso minha mulher linda ia me me tirar. - Sorri grande. Como se fosse fácil desse jeito.
- Eu não sei nem onde tá minha carteira da OAB. Não sou mais advogada, minha vida. - Vou até ele e selo nossos lábios.
- Você é a delegada pica que prende os caras maus. - Agarra minha cintura e começa a beijar meu pescoço.
- Meus policiais prendem os caras maus, eu só termino o trabalho. - Brinco.
- Meus policiais? - Me olha com as sobrancelhas franzidas.
- Sim, ue. - Foi com os ombros enquanto ele me solta.
- Não gostei. - Cruza os braços.
- Por que não? -
- Eles não são teus. Eu sou teu. - Faz bico.
- Tá com ciúme, Kenedy? - Seguro o riso.
- Tô. Eu não quero te dividir. - Diz com uma cara de criança birrenta.
- Você não vai, meu amor. Agora vá tomar um banhozinho e vá deitar, vá. Eu vou na farmácia rapidinho. - Sorrio e vou até a porta.
- Eu vou te esperar pra gente tomar banho junto. - Tira a camisa e se joga no sofá.
- Kenedy, eu vou trabalhar. -
- Chata. - Mostra a língua pra mim e eu saio de casa negando.
¤
- Tá atrasada. - Resmunga assim que entro em casa.
- Eu sei. Hoje teve operação. - Coloco minha bolsa na mesinha e tiro minha blusa.
- Tu subiu? - Me olha apreensivo.
- Humrum, mas fiquei só no apoio. Carlos que tava na frente. - Sento ao seu lado e respiro fundo.
- Eu não gosto disso, sabia? Tenho mó medo de acontecer alguma coisa. - Me puxa pra perto dele.
- Eu também não gosto, meu amor, mas é meu trabalho. - Coloco minha mão dentro do seu moletom.
- Sai. - Murmura.
- Faltam só mais alguns meses pra eu ir pra Federal e aí eu tô livre disso. -
- Em vez de prender traficante, vai prender político, olha que mudança. - Faz piada.
- Idiota. -
- Tô falando sério. Já vejo altas entrevistas tuas. Eu passando na hora do jogo e tu no jornal Nacional. - Desataca meu sutiã e joga longe.
- Ai meu Deus. Como foi o treino? - Pergunto enquanto trocamos de posição, agora ele estava em cima de mim brincando com meus peitos.
- Incrível. - Fala focado no bico do meu seio esquerdo.
- E a ressaca? -
- Aquele teu café horrível e o remédio ajudaram. - Faz careta.
- Sempre ajudam. - Aliso sua nuca e começo a mexer em sua orelha.
- Ou, sabe quem eu vi lá? Paula e o namorado dela. - Diz depois de um tempo chupando meus peitos.
- Eu sei. -
- Mandou me espionar? - Me olha desconfiado.
- Não. Coincidência. - Falo sem ligar.
- Jura? - Se deita no meu peito e fica brincando com os bicos.
- Com certeza. Se fosse pra te espionar eu mandaria a Patricia ou a Bruna, talvez o Gustavo. Ou ia eu mesmo. -
- Então eu não fui espionado? - Aperta um dos bicos entre os dedos, gemo de dor.
- Foi. Soube de algumas coisas. - Levanta com as sobrancelhas franzidas.
- Me comportei direitinho? -
- Tirando a bebedeira. Mas eu confio em tu, vida. - Dou com os ombros.
- No próximo tu tem que ir. - Me oferece a mão e eu pego, ele me puxa do sofá.
- Deus me livre. Ia prender metade do público e todos os teus amigos. - Faço piada enquanto pego minhas coisas para levar pro quarto.
- Para com isso. - Tira as coisas das minhas mãos.
- Tu sabe que eu tô brincando. E que eu não gosto dessas coisas. - Digo subindo as escadas.
- Tu acha que quando tu for pra Federal eu vou poder postar uma foto contigo? - Pergunta enquanto entramos no quarto.
- Eu conversei com umas pessoas e todas me disseram o que eu já sabia. - Começo a tirar o resto da minha roupa. - A gente já corre perigo naturalmente, de formas diferentes, claro. O mundo saber que a gente namora ele já sabe, ficar jogando isso pra baixo do tapete só vai piorar. -
- Eu não quero te pressionar. Quero mostrar pro mundo o quanto eu te amo, o quanto minha mulher é foda e os caralho, mas eu sei que teu trabalho é muito perigoso e que pode prejudicar nós dois. -
- Porque é tão complicado, né? - Faço bico.
- Pois é. Mas de qualquer jeito, eu te amo e sou orgulhoso pra caralho do trabalho que tu faz e não vai ser uma foto se vai provar isso. - Ele diz e eu vou abraçá-lo.
- Eu te amo tanto, jogador. - Murmuro abafado.
- Eu também, minha delegada favorita. -
🔴⚫🔴⚫🔴⚫
Alguém entendeu o pq desse homem ter voltado pra Europa do nada?
Quando acabar os pedidos pendentes vou fazer uns hots com alguns jogadores e fechar esse livro.
Pedidos de gdomdsbibi, @lenninstans @littlecouto
Não consegui marcar, não sei se escrevi errado ou mudaram o @.
-S.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Flamengo || One shots
FanfictionCom meu manto sagrado, minha bandeira na mão. O Maraca é nosso. Vai começar a festa! Finalizada.