Amberly trancou o apartamento e seguimos para o prédio do abrigo. Por sorte, parou de chover, porque decidimos ir andando ao invés de teleportar. Não toquei mais no assunto sobre a filha de Amberly, percebi que ela ficou aérea por ter me contado e também pela invasão na sua casa. Não quero chateá-la mais.
Chegamos ao prédio e o silêncio é predominante. Ele está enfeitado com alguns enfeites estranhos, obras das crianças provavelmente. Do nada, um vulto passa por nós, Daya de fantasia e Lucas correndo atrás dela com uma espada de madeira.
— Você vai morrer!!! – Lucas grita.
— Eu prefiro morrer do que perder a vidaaaaa – Daya grita pulando em cima do menino, tirando gargalhadas de mim e Amberly.
No fim, foi ótimo deixar Daya vir. Eu sei que ela sentia falta desse lugar, falta dos seus amigos, falta de ter crianças com quem brincar já que a diversão desse lugar não acaba.
Guio Amberly para o terceiro andar e entramos num quarto com uma cama de casal, o guarda-roupa, poltrona, mesinha redonda com uma cadeira e cortinas nas janelas.
— Sinto muito pelo seu apartamento.
— O que importa é que está de pé. – ela diz colocando a mochila no canto.
— Mesmo assim, sinto muito – respiro fundo — Eu devia ter dito pra irmos pra outro lugar pra não correr esse tipo de risco.
— Ué – Daya entra correndo no quarto.
— E aí? – Amberly sorri — Pegou aqueles moleques?
— Peguei – Daya ri.
— O que estão fazendo? – pergunto arrumando o tapa olho dela que já estava na bochecha.
— Pirata – ela aponta pra roupa — Espada. Vamos, vamos.
Daya nos apressa dando duas espadas de madeira para nós. Damos risada correndo atrás dela para o primeiro andar direto para o pátio onde estão as outras crianças. No ar, o cheirinho de chocolate quente e marshmallow invadem nossas narinas.
— ATACAAAAARRR – Daya grita pulando em cima das minhas costas. De repente, umas cinquenta crianças saem do escuro nos atacando.
— Sai de cima da minha namorada – Amberly ri e pega Daya jogando-a nos ombros.
— Ataquem, ataquem!!! – Daya ordena entre gargalhadas.
As crianças, com roupas de pirata, pulam em cima de Amberly e uma delas grita "morte aos inimigos". Ficamos num duelo de espadas de madeira e chutes falsos. Pego Laura nos braços e dou risada quando a menina me da soquinhos leves nas costas.
— Fui abatida!!! – ela grita.
Quando ela diz isso, Tommy, um menino fofo que sempre brincava com ele vem e me apunhala com a espada. Caio no chão resmungando.
— Estou morrida! – digo e finjo morte.
— Vamos sortear as coisas dela. – Louis diz e dou risada.
— Eu vou vingar a Amelie – Amberly anuncia e continua duelando com Daya e mais.. Quarenta crianças.
Linda pula em cima das costas de Amberly e tenta derruba-la no chão. Amberly segura à menina pelas pernas pra dar apoio a ela enquanto 'luta'. E eu? Estirada no chão com dor de barriga de tanto rir da cena.
— Quem dá um dólar pelo anel?? – Elijah anuncia segurando minha mão e outra menininha levanta o braço. — Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido pra Sam.
— Vai vender meu anel não. – Amberly diz, tirando Linda das costas.
— Renda-se ou será morrida – Daya aponta a espada.
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SURVIVE - 2 TEMPORADA (CONCLUÍDO)
Fanfiction𝐓𝐎𝐃𝐎𝐒 𝐎𝐒 𝐃𝐈𝐑𝐄𝐈𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄𝐒𝐓𝐀 𝐎𝐁𝐑𝐀 𝐄𝐒𝐓Ã𝐎 𝐑𝐄𝐒𝐄𝐑𝐕𝐀𝐃𝐎𝐒. 𝐏𝐋Á𝐆𝐈𝐎 É 𝐂𝐑𝐈𝐌𝐄! 𝖠𝗀𝗈𝗋𝖺, 𝗇𝖾𝗌𝗌𝖺 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗇𝖽𝖺 𝗍𝖾𝗆𝗉𝗈𝗋𝖺𝖽𝖺, 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝗃𝗎𝗌𝗍𝗂ç𝖺 𝗉𝖾𝗌𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖾𝗆 𝗌𝗎𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗌𝗍𝖺𝗌, 𝖠𝗆𝖾𝗅𝗂𝖾...