Grandara, planos e infiltrados ●

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Ares

- Grandara é o reino que ninguém ousa pensar em atacar, como iremos tira-los de lá? -  Perguntou Félix um dos líderes vigia.

Os poucos que sobraram foram cerca de 1 a 20 de cada acampamento.

- Talvez para homens causar uma distração seja algo óbvio, eles já esperam isso de todos. Então vamos inovar, causaremos um grande incêndio na torre principal que será feita por uma serva, certo Ares? - Falou Mina.

- Perdão acredito que tenha interpretado mal o que disseram.

- Ares querida entenderas muito bem o que dissemos - Aruna falou seriamente. - Ontem mesmo disseras a mim que queres aprender a lutar. Então encendiar a torre será sua missão. Uma guerra não é vencida com força bruta e sim com estratégias.

- Ok. Providenciem roupas e algumas armas. Vou aprender alguns golpes e o caminho.

..........

- Aquela é a torre que deves ir, não se esqueça a saída é pelos fundos estarei a esperando lá.

Estávamos na entrada do castelo de Grandara, o plano era simples: Distração ateando fogo na torre principal, eles irão resgatar nossos amigos do calabouço e vamos embora.

- De-me um beijo de boa sorte.

- Na volta. Quero que fiques viva, dessa forma ficará ansiando por meus beijos. Boa sorte!

Com os extremados podemos ser quem somos, amar quem quisermos, mas não podemos ficar com eles o tempo inteiro. Mas afastando esses pensamentos não tenho muito tempo, então que os céus se iluminem com fogo.

..........

O difícil não foi chegar aqui e sim sair. Todos os soldados, assim que os tambores foram tocados se direcionaram para cá. Por sorte a escuridão da noite está ao meu favor.

..........

Atrasados. Uma hora de atraso. O que será que houve?

- Aruna onde estas? Estão quase apagando o fogo. Céus! Algo aconteceu?

Creck!

Perto de onde estou ouço galhos quebrando.

- Aruna?! - Engulo em seco, minhas pernas bambeiam e o ar me falta.

- Senhor, ouvi uma voz por aqui!

O INFERNO DE DANTE! Só pode ser isso. Não podem me ver. Pensa Ares, pensa Ares!

Olho ao meu redor completamente desesperada. Árvores, galhos, folhas secas, e ÁRVORES!

- Acho que está por aqui senhor!

Sem tempo para nada empenho-me com todas as forças a escalar. Terei uma visão mais ampla e ficarei em segurança.

Pelo pouco que posso ver graças a luz da lua tem dez guardas.

- Talvez tenham fugido, melhor voltarmos.

Assim que se foram pude respirar em paz, mas ainda preocupada. Porque toda essa demora?

Creck!

Ouço novamente galhos quebrando.

- Aruna? - Tento com um sussurro audível para os abaixo de mim. - É você?

- Ares? Onde estas?

- Na árvore, me ajude a descer. Não me lembro como subi.

- Pule, prometo pegá-la sem deixar que se machuque. Vamos não temos tempo!

Com o coração a milhão me preparo, fico pendurada com os braços segurando o galho. Aruna está abaixo de mim.

Inferno de Dante! É agora ou nunca. Soltei a galha e cai. O impacto foi doloroso mais pior para a pessoa que estava abaixo de mim.

- Aruna estas bem?

Com um pouco de dificuldade me levanto e o ajudo.

- Não se preocupe Ares não quebrei nada apenas não esperava estar tão alto, só estou com dor. Agora vamos temos que achar um novo esconderijo para eles.

..........

- Achas mesmo que será seguro para eles aqui Aruna?

- Não se preocupe. Estão seguros. A cavernas e água por perto. Não se preocupes minha amada!

War Times To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora