Contra ataque ou ataque?

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Aruna

Fogo...

Sempre admirei sua força e poder para destruição, assim como o quão maleável ele pode ser. Por muitas vezes desejei ser como o fogo, destrutivo e cruel sem remorso ou qualquer sentimento, mas eu não sou assim e sei disso. Talvez eu deva me comparar com a água de um rio ou riacho, em certos momentos calma, suave e em outros destrutiva, podendo ser pior que o fogo até.

Eu me pergunto se ela vai ma achar um monstro quando eu terminar, mas o que posso fazer se eu odeio traições(?) E pelo que vejo nós quase fomos traídos.

Soco com força o rosto do meu traidor amigo novamente.

- CONTINUA! - Gritou ele. - Mostre o todos e a Ela quem você é!

Inspirei com força e fechei os olhos, podia sentir os olhares ao meu redor, todos direcionados a mim, expirei e abri meus olhos ficando no homem que sempre considerei um "amigo".

- Que assim seja Mark! - Falei suavemente e me levantei do caixote de bebida ao qual estava sentado, me aproximei lentamente e sorri ao me abaixar a sua frente - Em nome da nossa amizade Mark, me diga ao menos quem e quando. - Pedi.

- Seu pai, ele desconfia. - Disse após um suspiro - Desde o sequestro de Ares, pela nossa amizade eu não contei nada, mas isso... - Negou - Isso é loucura Aruna, desistam, vocês sabem que vão perder. Ainda existe perdão para vocês! - Afirmou.

- Exatamente Mark - Sorri levando minha destra para as costas e segurando a adaga que ficava ali - Existe perdão para nós, não para você! - Afirmei seriamente cravando em seguida a adaga no pescoço do meu "amigo", retirei a adaga e o observei sangrar.

Durante sua luta pela vida parte do seu sangue espirrou em mim enquanto ele tentava lutar comigo, todos nós vimos ele morrer de tanto sangrar.

- O sol vai nascer em algumas horas, melhor atearmos fogo logo. - Falei após suspirar e limpei o sangue da arma cortante, em seguida me levantei e andei para fora do beco.

Os olhares ainda queimavam a minha pele mas a decisão já havia sido tomada.

..........

- Tudo pronto para o ataque. - Disse Diego sorrindo enquanto tentava dissipar o clima tenso que havia ficado.

- Como vamos fugir depois disso? - Questionou Tom.

- Quando o fogo se alastrar, todos vão tentar apaga-lo e nisso teremos uma brexa pelos portões. - Respondi entregando um acendedor para Ares. - Faça as honras majestade. - Brinquei.

Autora

Atentos aos portões e a estrada, era assim que a maioria dos soldados se encontravam, isso até ouvirem uma explosão vinda do centro da cidade e em sequência disso um alto fogo começou em diversos pontos da cidade, longe dos castelos e dos muros.

- FOGO! - Gritou um dos soldados apontando na direção.

- Não é nosso problema! - Respondeu outro voltando a se focar no trabalho lhe designado.

Centro

Os soldados próximos corriam afobados em busca de água, coisa qua havia sido arrancada deles. Os poços estavam tampados e entupidos impossibilitando assim a retirada de água dos mesmos, as fontes estavam quebradas e a água havia secado.

War Times To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora