Primeiro ataque

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Semana quatro
Dia quatro
Grandara portão sul
11:50 p.m

Com os braços cruzados nas costas, Aruna andava despreocupado próximo aos portões da cidade.

A luz da lua brilhava e nas sombras de becos, casas e barracas homens atentos analisavam cada passo dado pelo futuro rei.

Fo lado de fora dos portões soldados inimigos sorriam ao verem pelo pequeno espaço dos portões –brexas– o que já viam a uma semana.

Semana três
Dia seis
Áquila

- Majestade, o futuro rei sai todos os dias no mesmo horário para fazer uma caminhada próximo aos portões de entrada sul. - Disse o soldado responsável pela vigia da região.

- Não chame aquele homem de futuro rei! Ele não é nada! NADA! - Vociferou Cadmam - Primeiro ele leva nossos generais, depois nossas rainhas...

- Não temos provas para afirmar que ele está envolvido no desaparecimento dos generais e das rainhas, majestade. - Disse Ramon com cautela.

- FOI ELE! FOI AQUELE MALDITO TRAIDOR! - Gritou em plenos pulmões assustando muitos dos soldados presentes. - Soldado, quando a oportunidade surgir mate-o e traga-me a cabeça dele! - Ordenou.

Atualmente

- Ele está voltando para o Palácio senhor. - Informou o soldado ao seu superior.

- Ótimo, vamos atacar!

Marcharam em silêncio e cautela, abriram os portões e começaram a seguir o futuro Rei.

A sensação de perigo bateu forte no corpo e coração de Aruna o fazendo automaticamente apressar os passos. Não importava, no momento, se o que estava acontecendo havia ou não sido planejado, seu instinto de sobrevivência gritava em sua mente, mas por sorte não tão alto já que todos os seus movimentos eram e haviam sido milimetricamente calculados.

Olhando para trás, o futuro rei avistou sombras o seguindo isso por segundos o fez sorrir.

"Seriam eles tão burros assim?" - Pensou.

Acima de si ele sentia movimentos e isso era bom, em seu cinto uma adaga residia, não por muito tempo já que em segundos foi pega pelo mesmo e escondida na manga de sua camisa.

O beco escolhido estava a poucos metros de si, e a distância apenas diminuía conforme seus passos aumentavam.

Ele parou de frente a entrada e esperou por alguns segundos até que a distância entre ele e os inimigos se tornasse pequena e quando isso aconteceu ele entrou no beco escuro indo para o mais fundo possível. Na parede a sua esquerda uma corda foi jogada e em certos pontos a corda brilhava graças aos fungos bioluminescentes amarrados e espalhados. Sem esforço ele a segurou e se pôs a escalar com a ajuda dos soldados.

- Ele veio por aqui! - Afirmou um soldado e juntondos outros seguiram para dentro do beco.

O som dos passos de cada um ecoava pelo beco trazendo a sensação de isolamento e medo a tods os que marchavam.

Ao chegarem no final do beco forçaram suas visões para ver no escuro e com poucos segundos forcando-se a enxergar, uma claridade apareceu, um verde néon no meio da escuridão brilhava assustando a todos que de imediato recuaram mas pararam ao ver que a passagem de saída estava bloqueada por soldados Grandarianos.

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