Início do fim

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Autora
Semana sete
Dia sete

Uma semana para organizar um casamento, da para imaginar a correria histérica de todos.

Cenário, arranjo de flores, comida, bebida, vestido e outras centenas de coisas que resumem um casamento.

Tudo estava planejado, não haviam erros!

Semana quatorze
Último dia da primavera
7:45 a.m

Recomeço...
Recomeços...
Do começo...
Tudo de novo...
Não...!
Vingança...
A nossa vingança!
Anos de luta e todos haviam voltado para o começo.

Sete semanas haviam se passado, e nada! A dor, angustia permaneciam as mesmas. Havia ela sido culpada? Não, claro que não!

Tudo estava planejado, Ele havia planejado é claro que havia.

- Ares...? - A voz lhe chamou, estava tão distante.

Com lentidão a rainha se voltou para o homem que a chamava.

A beleza que antes existia em si, ainda vivida, a ferida em cicatrização estava amostra. Os pontos negros na pele alva eram o chamativo.

Sua face estava marcada, uma grande cicatriz viveria ali para sempre em sua bochecha esquerda, trazendo deformidade ao seu rosto. Mas ela não ligava.

Seus olhos antes alegres, agora estavam cobertos por sombras de ódio, vingança, tristeza e dor.

- Está tudo pronto. - Informou Tom com suavidade.

Sem dizer nada ela se levantou, pegou sua espada e marchou para fora.

Servos e servas estavam de pé ao longo de seu caminho. Em sã consciência ninguém iria olha-la.

Atravessando os portões do Palácio e raiva viu com clareza as armaduras que os soldados usavam, não tão diferente da sua. Ferro cobria seus troncos da cor mais bela de amarelo, como são os cabelos de seu amado, o Brasão de Grandara era em azul cristalino como também os olhos de seu amado.

Afastando seus pensamentos deprimentes a rainha montou em Niveo, cavalo de seu amado, e olhando para seus amigos para a breve confirmação de que estavam com ela partiram para casa do inimigo.

..........

A maior parte de seu exército estava nos portões sul e uma centena estava com ela nos portões leste.

A fraqueza de Áquila sempre seria o Leste e internamente todos agradeciam por isso, então não foi difícil invadir, já que o sul era o problema.

Com ordens da rainha álcool foi jogado nas dobradiças dos grandes portões para em seguida atearem fogo. Cordas grossas foram amarradas nos puxadores com nós firmes e fortes e então esperaram pacientemente o fogo fazer seu trabalho.

Eles estavam a quilômetros de distância dos portões sul, mas podiam imaginar a situação já que aquele era um ataque direto a luz da lua.

Descendo do cavalo, a rainha marchou até próxima às cordas e puxando o ar para os pulmões com força se abaixou e segurou com firmeza as cordas grossas. Os amigos vendo as ações da mulher repetiram seus atos juntamente dos soldados.

Alguns minutos se passaram, todos aguardavam a ordem da rainha.

Com dor a rainha se perdeu em memórias, agora distantes de sua vida.

8 Anos atrás

Completamente coberta por um fino cobertor Ares desejava apenas voltar a dormir.

Odiava seu aniversário, o último dia de primavera e o primeiro dia de verão. As belas flores ficavam queimadas pelo exagero do sol.

Tentando ignorar sua mente ela deu atenção a sua audição, ouvindo com atenção a porta se abrir e em seguida passos até a cama e para concluir a cama se afundou.

- Bom dia minha Dama - Falou a voz suave do homem ao qual se apaixonou - Levante-se princesa, dispus-me a conversar com seu pai e ele permitiu-me leva-la a uma pequena aventura.

Com um salto a Princesa se levantou e sorriu.

- Bom dia Aruna! Irei encontra-lo nos estábulos. - Afirmou e sorrindo o Príncipe se retirou.

..........

- Aruna, onde estamos? - Questionou a Princesa já assustada.

- Acalme-se - Sorriu seu companheiro - Nós já chegamos. - Falou apontando para próximo do Rio onde cinco pessoas os olhavam com simpatia - Lembro-me de incomodar-me sobre o assunto estremados, então aqui estão eles! - Sorriu ajudando sua Dama a descer do cavalo.

- Não estou entendendo Aruna. - Falou ela o seguindo.

- Está é Mina, Thomas, Félix, Micael e Frédéric - Explicou - Mina e Micael junto de alguns outros cuidam dos estremados.

- Estremados... Você os achou? - Disse ela sorrindo.

- Por você não foi difícil. - Sorriu mínimo.

..........

- Princesa, posso saber porquê fez o... Hamm...

- Aruna? - Completou ela - Ares e Aruna, é meu aniversário de 17 anos. - Explicou ela sorrindo.

- Certo, por que estão aqui, por que nos procuraram? - Questionou Mina.

- Não acho justo os Reis banirem pessoas que não conseguem pagar o imposto absurdo deles e a forma como as mulheres são tratadas entre outras coisas.

- Podem contar conosco para qualquer coisa. - Falou Aruna.

- Estão dispostos a serem traidores? - Perguntou Micael.

- Estamos! - Respondeu a Princesa convicta.

Atualmente

Uma fina lágrima escorreu pela bochecha da rainha, primeiro sua melhor amiga se foi, então sua mãe que finalmente a apoiou e seu amado estava morto de acordo com os curandeiros e médicos de Grandara.

Mais uma lágrima teimosa escorreu por sua face, a dor da perda se intensificava a cada instante, um soluço rompeu por sua garganta, assustando a todos quando o tenso silêncio foi quebrado.

A rainha não se importava com os olhares sobre si, estava farta de guardar aquilo para si, já estava sufocada e morreria dessa forma.

Minutos se passaram até a rainha se recompor, ainda em silêncio o som de um estalo chamou a atenção de todos para os portões e abrindo um triste sorriso a rainha gritou:

- PUXEM!

Mãos firmes puxaram as cordas e continuaram até ouvirem mais estalos e em seguida ambas as grandes portas estavam no chão aos seus pés.

Uma flexa em chamas foi vista por todos atravessar o céu escuro, esse era o sinal.

Todos empunharam suas espadas e arcos e voltaram a marchar.

Ela teria sua vingança e ninguém a atrapalharia!

War Times To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora