Fim dos fins

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Autora
Semana quatorze
Dia sete
11:00 a.m

A rainha estava sentada ao lado de seu amado olhando fixamente para a parede.

- Os médicos e curandeiros disseram que é um milagre - Murmurou - Disseram que pode ser a melhora que vem antes da morte, eu não sei no que acreditar. - Sorriu com uma lágrima escorrendo - Eu prometi esperar e como sempre foi o certo, temos um plano e sei pai está participando. Logo vão me chamar para irmos, Tom vai ficar e cuidar de tudo, eu vou ficar alguns dias em Áquila se tudo der certo... Para organizar tudo por lá. Eu te amo Aruna para sempre! - Afirmou deixando o silêncio vencer.

O futuro rei ouviu quando ela foi chamada e sentiu quando ela se levantou e o pouco que fez foi desejar "Boa sorte" em pensamentos.

Verão
Semana um
Dia um
00:53 a.m

Assim que os portões se romperam, o pequeno exército notou ao entrar soldados Lorkianos com espadas a mão.

Receosos seguraram suas espadas com força, mas do meio deles o Rei surgiu e atrás de si sua Rainha passava com o cavalo branco.

O Rei e a Rainha se encontraram no meio dos dois povos. O Rei por respeito estendeu seu braço e a Rainha repetiu seu ato, então assim ambos seguraram seus braços pouco abaixo do cotovelo em um comprimento.

- Como ele está? - Questionou Dreke já sabendo da morte da esposa. Ele havia retornado dias antes para não suspeitarem.

- Acham que vai morrer. - Resumiu.

- Entendo... Estamos as suas ordens o que deseja?

- Como está o sul? - Perguntou soltando o braço do outro.

- Já entraram. -Afirmou.

- Vamos ao Palácio, matem todos os que estiverem no caminho. - Ordenou - VAMOS! - Gritou e saiu cavalgando.

- Um amor que prevalece até o fim! - Murmurou Dreke sorrindo triste ao lembrar de sua falecida esposa. - Suas ordens já foram dadas. - Falou alto e os soldados começaram a se espalhar.

..........

Os cascos do cavalo branco, com agora manchas vermelhas de sangue pelas patas e corpo, batiam com força no chão de terra batida enquanto ele junto de outros corriam em direção ao Palácio.

No caminho podia-se ver soldados Áquilianos e Lorkianos lutarem ferozmente e espalhados pela região Grandarianos lutavam com sorrisos pelo prazer de finalmente derramar o sangue inimigo.

Palácio
01:47 a.m

Os soldados de dentro do palácio não entendiam o que estava acontecendo, sabiam que haviam invadido o Reino, mas não sabiam que tinham tantos soldados como as grandes janelas mostravam.

Os Lorkianos aguardavam com entusiasmo o sinal para que pudessem atacar.

Os gritos que ecoavam do lado de fora, o tilintar das espadas as flexas que eram beijadas pela lua e acertavam em seguida seu alvo, tudo isso fazia os soldados tremerem. O silêncio que reinava dentro do palácio era de fato medonho pois sem saber todos já estavam mortos.

War Times To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora