Silêncio parte II

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...continua...

- O que precisaremos senhor? - Perguntou Aurora.

- As medidas do meu peitoral, costas e ombros, tiras de couro, uma corda com ponta tripla, ganchos, fivelas, argolas grossas e resistentes para o dobro do meu peso e por fim um cenário.  Faremos uma cinta para ficar presa na corda tripla e está ficará presa na madeira, no meu pescoço e na cinta, vou utilizar uma grande dosagem de tranquilizantes e se tudo der certo ainda estarei vivo no dia seguinte. Consigam tudo o que disse, darei mais detalhes para frente. - Assentiram se curvaram e se retiraram.

Respiro fundo e volto a maltratar meus lábios, busco uma roupa já separada a vestindo de forma calma, me sinto na cama e aguardo. Minutos mais tarde a porta do meu quarto e arrombada pelo General Roderick e outros soldados.

- Príncipe Aruna, está sendo acusado de traição contra os Reis e seu reino venha conosco voluntariamente ou usaremos a força. - Disse sério colocando a mão na bainha de sua espada a puxando e mostrando o brilho de sua espada.

- Descanse sua espada por hoje General. - Falei me levantando. - Leve-me até eles.

Durante o percurso me foquei na segurança que eu estava tendo. Os servos e servas nos olhavam de forma curiosa e assustada, minha postura se mantinha neutra, coluna ereta, cabeça erguida, passos firmes mais calmos e calculados. A tensão se apossava de mim e apenas piorou quando paramos em frente as portas de madeira massiça.

As portas pesadas foram abertas revelando os três Reis sentados em seus tronos, os nobres, conselheiros e generais estavam olha do oara mim.

A maioria deles sempre viu meus sorrisos educados e postura convidativa, mas agora meus olhos eram calculistas meus passos eram ameaçadores e minha postura misteriosa.

Com a permissão dos Reis nos aproximamos, fui colocado aos pés da escada que levava aos tronos enquanto os guardas se afastavam e iam para seus postos. Fiz uma mínima reverência e voltei a minha postura levando meu olhar para os olhos de cada rei.

- Vossas mejestades, sobre o que serei acusado? - Questionei e levei meu olhar para os dois soldados a esquerda dos Reis. Abri um mínimo sorriso cínico.

- Os soldados Raphael e Alexandro têm um relato sobre o príncipe queremos que o ouça e nos dê a sua versão. - Assenti. - Podem começar. - Pediu o Rei de Grandara Milo.

Duas semanas atrás

Clímax da lua crescente

Raphael e Alexandro

Fomos chamados aos aposentos do Rei para uma missão secreta.

- Minha filha foi sequestrada a um mês e desde o regresso do Príncipe Aruna com o Príncipe Davi acusações sérias estão sendo feitas sobre o Príncipe de Lork, quero que designem homens de suas totais confiança para vigiarem o Príncipe e a Princesa Jasmim em seua passeios. Vocês dois montaram guarda sobre o Príncipe, iram segui-lo para todos os lugares e se virem algo estranho me avisem imediatamente.

- Sim senhor. - Falei junto de meu parceiro Alexandro, fizemos uma breve reverencia e nos retiramos.

Dias depois

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