Rendição?

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Dia sete
9:45 a.m

- Vamos mesmo fazer isso? - Questionou Fred enquanto andava junto dos amigos na estrada.

- Aparentemente sim. - Respondeu Tom sorrindo.

..........

Dos altos muros de Áquila os soldados viram seis pessoas caminhando em direção aos portões. A confusão invadiu a mente dos soldados ao verem o Príncipe traidor, a Princesa fugitiva e os quatro homens encapuzados que haviam visto dias atrás.

Ignorando a surpresa os arqueiros se prepararam para qualquer sinal de perigo.

- PAREM AI MESMO! - Gritou da muralha o comandante dos arqueiros.

- Estamos nos entregando - Falou alto Aruna - A guerra não vale a pena para o meu povo. - Disse jogando sua espada e adaga no chão assim como os outros fizeram.

- Comandante, o que fazemos? - Questionou um arqueiro receoso com a repentina rendição.

- Coloquem-nos em uma das celas móveis, não os firam ou desrespeitem, ordem dos reis. - Mandou. - Vou informa-los da rendição.

- Aruna - Chamou Ares baixo. - Isso dará certo?

- Não se preocupe minha rainha, eu jamais faria algo que houvesse a mínima possibilidade de você sair ferida. - Respondeu seu amado.

O breve diálogo se findou quando os jovens ouviram o som dos portões se abrindo.

As armas que estavam no chão foram recolhidas por quatro soldados. Os seis jovens foram escoltados para dentro dos muros com as mãos amarradas.

Os olhos atentos e analíticos de todos observavam o local com atenção. O que antes era uma bela cidade havia se tornado uma área própria e pronta  para guerra. Não estavam surpresos com a mudança radical do lugar, nem mesmo com a quantidade de armas que havia ali.

Continuaram andando até o que antes era a Praça Central da cidade, depois dela alguns quilômetros a frente ficava o Palácio. Os jovens cessaram seus passos já de frente a uma cela acima de uma carroça, um por um foram colocados nela tendo dois soldados vigiando a mesma após tranca-la.

11:26 p.m

O comandante agitava com força as rédeas de seu cavalo caramelo ansiando chegar ao Palácio o mais rápido possível.

Os cascos do cavalo que antes batiam com força e rapidamente diminuíram lentamente ao se aproximarem cada vez mais do castelo.

Descendo com facilidade do animal entregou as rédeas a um servo dizendo que logo voltaria, adentrou no belo Palácio a passos rapidos e seguiu em direção a sala do trono, avisando no caminho um soldado para ir procurar os Reis pois ótimas notícias chegavam para alegrar o dia.

O soldado designado corria pelos corredores em busca dos reis e talvez por sorte ao passar por uma das janelas da torre de treinamento os viu andando com tranquilidade pelo extenso jardim, entao puxando o ar para os pulmões com força se pos a descer as longas escadas, voltando a correr até o Jardim implorando aos céus no caminho para que os encontrasse a tempo pois a exaustão começava a bater em seu corpo.

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