Pequena amostra de poder Parte I

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Ares

O primeiro que nos atacou foi golpeado por Aruna que arrancou sua mão com a lamina –espada que ele havia pego do primeiro que derrubou–, o som do metal junto ao corpo se chocando ao chão foi uma distração para os outras soldados e isso nos deu tempo para atacar.

Atingiamos locais comprometedores mas não mortais. Foi fácil de fato acabar com os seis que nos guiavam.

- Aruna, podemos fazer algo perigoso? - Questionei o fazendo parar e virar para mim. - Conversamos sobre mostrar parte do nosso poder, estava pensando sobre isso.

- O que está pensando? - Perguntou.

- Um atentado contra o Rei, apenas um aviso, para assustar, arco e flexa talvez?

- Cadmam não usava a coroa e se me lembro bem suas armas ficam em um quarto separado onde ele guarda suas vitórias. Podemos usar as armas dele contra ele. - Disse abrindo um sorriso.

Assenti sorrindo, e assim mudamos nossa rota.

A sala de armamento do Rei era extensa e nem um pouco modesta, espadas, escudos, flexas, arcos, chicotes alguns de ouro outros de prata e sua grande minoria de bronze, claro fira os diamantes e pedras preciosas nunca vistas.

- Os impostos estão quatro vezes mais caros, muitos moradores se juntaram a nós, alguns morreram e outros são escravos, enquanto isso acontece os nobres festejam! - Esbravejei irritada.

- Falando ao todo somos nobres e festejavamos por dias. - Argumentou.

- Dávamos parte do nosso dinheiro ao povo, vivíamos com o suficiente. - Reclamei. - Sinceramente, acha que o rei se importaria se levassem algumas coisas? - Questionei mordendo meus lábios.

- Acredito que ele não vá se importar. - Sorriu.

..........

Depois de planejarmos o que fazer depois do atentado, conversamos com nossos amigos que estavam nos esperando no estabulo prontos com os tecidos e pedras preciosas para voltarmos para casa, e, dessa vez eu estaria completa e nada ou ninguém nos separara.

- Sorria, isso os deixará mais irritados. - Disse ele.

E novamente as portas se abriram, à atenção de voltou para nós mas apenas me foquei nos Reis que estavam próximos a escada e nós olhavam com certa raiva e assombro.

Descemos as escadas e passamos pelos Reis com sorrisos cínicos no rosto, nos aproximamos do grande Buffet.

Minutos se passaram quando senti presenças raivosas atrás de nós.

- A educação diz que, não se deve matar um aliado antes que ele se mostre o inimigo. - Comentou Aruna suavemente. - Devo questionar, se me permite é claro, o que fariam após trancar dois desconhecidos em uma cela para tortura?

- Nós fomos educados e mantivemos nossos mais sagrados costumes guardados para as vossas presenças, e é assim que somos tratados! Seus inimigos certamente vencerão a guerra que esta próxima. - Falei ficando ao lado de Aruna com um sorriso no rosto.

- Se nos dão licença, temos compromisso. - Disse ele colocando a taça na mesa e a mão em minha cintura.

A passos calmos nos retiramos e nos perdemos em meio aos corpos e casais do baile.

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