Resgate a princesa indefesa parte II

51 15 250
                                    

Aruna

Não havia informação.

Eram exatamente as mesmas que o guarda havia dado antes do meu desmaio, a única diferença é que já haviam falado o valor do resgate, 15 mil cabedais em ouro. Não que fosse fazer falta extrema.

- Meu noivo me convida para um passeio, mas não pareces apreciar minha companhia.

- Peço perdão doce Jasmim, pela minha falta de atenção em vós. - Olhei para a mulher ao meu lado mas logo voltei a focar no caminho a minha frente.

Ela apressou um pouco o passo parando a minha frente, mordendo seus lábios e colocando suas mãos em meu peitoral fazendo-me parar.

- Irei perdoar-lhe se der-me um beijo.

- Majestade...

Minha atenção foi tomada pela serva que acabará de chegar.

- Perdão pela intromissão, mas Black seu cavalo, está com dificuldades de se adaptar ao novo espaço, então me pediram para lhe chamar. Pode me acompanhar por favor? É urgente.

- Senhorita Jasmim, sinto por não poder acompanha-la no resto do passeio. Então dei-me licença. - Fiz uma breve reverencia começando a me afastar a passos rapidos em direção ao celeiro.

..........

- Eu pedi, implorei por apenas uma coisa. Uma coisa simples e você a deixou fugir! - Vociferei para Mina.

- Eu sei Aruna, eu sinto muito mais ela veio atrás de você!

- Então a culpa é minha!? - Ela tentou falar mais interrompi. - A culpa é minha por confiar em você? A culpa é minha por confiar nela? - Falava mais calmo agora.

- Aruna, nós não tivemos culpa. - Disse Micael.

- Eu sei... - Falei passando a mão pelo cabelo e jogando a cabeça para trás. - Desculpem-me. - Suspirei. - O castelo está uma loucura. Os sequestradores duplicaram o valor do resgate, o principe acordou e de alguma forma me reconheceu, então os Reis conversaram e me afastaram de tudo. E - Exclamei. - Meu pai exige que eu passe mais tempo com minha noiva, e ela já está me dando nos nervos de tanta inconveniência!

Dei as costas para eles e fui acariciar meu cavalo, Niveo.

- Queremos que fale com uma pessoa, uma criança, ela tem algo para você. - Explicou Mina.

- Tudo bem, podem traze-la.

Eles assentiram e minutos depois voltaram com duas crianças, o aparentemente mais novo estava encolido próximo ao outro menino.

- Fale com ele, ande logo Hugo! - Falou o mais velho. - Perdoe-me majestade meu irmão é muito tímido. - Ele fez uma reverencia e permaneceu assim.

- Está tudo bem. - Sorri quando o garoto voltou a postura. - Quer andar um pouco nele Hugo? - Falei fazendo carinho em Niveo.

O vi abaixar a cabeça e assentir.

..........

Estávamos dando voltas pelos campos distantes do Palácio, eu e Hugo andávamos a cavalo. Próximo ao lago descemos para ele beber água, e eu me abaixei a altura do garotinho.

War Times To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora