Labirinto para o trono

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Ares

Receosos entramos na passagem secreta e com todos lá dentro Aruna fechou a "porta".

- Como conhece esse lugar? - Perguntei.

- Um enigma roda na boca do povo "Do fundo do Palácio Grndariano um novo governo nascerá e com isso o Sol voltará a brilhar. Mas para isso acontecer a caça ao obscôndito terá de vencer" - Sorriu e me olhou.

- Caça ao obscôndito? - Questionou Tom.

- No fundo do Palácio e caça ao obscôndito, o enigma já dá a resposta - Felei - Estamos abaixo de Grandara e o local secreto foi achado, só precisamos chegar ao Palácio.

- Exatamente, mas o enigma também diz Caça e isso significa que não será fácil achar a saída. - Disse Aruna.

- Estamos perdidos? - Questionei perplexa.

- Eu não, vocês sim - Sorriu divertido - Deem as mãos e continuaremos, crianças entre adultos, Ares e os cinco na frente os mais velhos depois. O caminho é livre, cuidem dos de trás. Prontos? - Rapidamente fizemos uma fila e como ele falou demos as mãos.

Segurei firmemente a mão de Aruna e após confirmar a segurança de todos, seguimos.

..........

Estávamos andando a um bom tempo, a tensão nos cercava ao pensar que estávamos perdidos.

Estávamos em um labirinto e Aruna nos contou depois de minutos andando, agora já se faziam... Talvez horas.

Aruna parou derrepente em um caminho duplo, virou a tocha para a esquerda em seguida para a direita.

- Estamos perdidos? - Perguntou Yan –paixonite de Lola– e após murmúrios de vários começaram.

- Nao estamos perdidos! - Afirmou Aruna - Nós ja chegamos. - Falou simplista e sorriu ao soltar minha mão e se virar para nós.

- Está brincando conosco? - Questionou Tom ríspido.

- Não, a frente está a nossa saída - Disse e andou até a parede clareando com a tocha um tipo de escada esculpida na rocha. - Segure para mim Ares, vou subir e ajudo vocês em seguida.

Me movi rapidamente para próximo dele e segurei a tocha, levantando ao máximo meu braço direito para clarear a passagem.

Aruna se apoiou nos espaços esculpidos e começou a escalar com facilidade, logo desaparecendo no vão de duas paredes que provavelmente mostrava o fim do caminho.

Aruna

Assim que passei pelas duas paredes a luz se extinguiu, mas não foi difícil chegar ao fim.

Uma abertura que caberia quatro pessoas sem problemas estava no final da escalada, então me apoiando subi no espaço.

A distância de uma parede para outra é de no máximo 70 centímetros, então com isso em mente estico minha porta direita sob o espaço abaixo de mim e suspiro aliviado ao  ter o pé tocando do outro lado no pequeno espaço que continha para o sustento. Impulsione meu corpo para frente mantendo as pernas ainda separadas e começo a tatear a parede, sorrindo ao sentir a pequena abertura.
Puxei o pequeno pino que havia na abertura e lentamente a parede começou a se move, em poucos segundos a passagem se abriu completamente.

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