Despedida parte I

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Três dias depois

Ares

- ISSO NÃO PODE SER VERDADE! - Gritei para conter as lágrimas.

Como? Aruna é esperto, então como? Foi por minha causa. Se eu não fosse sequestrada, se eu não fosse atrás dele... Não podia e não era verdade.

- Como... Como você soube? - Perguntou Mina.

Eu estava ajudando as mulheres a lavar as roupas no rio, quando ouvi algumas comentarem sobre o belo discurso que o Príncipe havia feito. Sabia que era Aruna, apenas ele falava, mas ouvi outra comentar que era uma pena terem descoberto que ele era um traidor, também falaram que ele confessou e que seria enforcado em quatro dias por escolha própria, então educadamente me envolvi e foi aí que me contaram. Depois disso larguei tudo e corri até a tenda de reuniões onde os três líderes atuais estavam com alguns informantes e vigias.

- Acabei de confirmar com você Mina. - Falei seria. - Não podem deixar isso acontecer, precisam tira-lo de lá.

- Não podemos fazer nada princesa, ele está trancafiado dentro de seu quarto. - Falou Félix me olhando com pesar.

- Não podem fazer isso... - Murmurei sentindo as lágrimas descerem. - Não podem fazer isso com ele! Aruna... Ele... Só... Ele prometeu voltar. - Falei sentindo meu corpo pesar. - Me levem até ele quero vê-lo. - O silêncio prevaleceu pelo que pareceu séculos.

- Tudo bem você irá vê-lo. Félix separe quetro homens e os mande na frente quero tudo preparado quando chegarmos. - Disse Mina.

- Certo, tenho um plano, partiremos antes do por do sol. - Falou Félix se retirando.

- Vou chamar as meninas e ajuda-la.

Por mais que ela segurasse meu pulso e me puxasse eu não sentia. Era como uma bolha onde apenas dor e culpa existia, afinal a culpa era minha. Continuei nessa bolha enquanto as meninas me ajudavam no banho, vestimenta e penteado.

Quando estava no horário partimos. Micael ficaria responsável por tudo aqui, Minha e Félix estavam comigo.

Chegamos em Áquila ao final do por do sol e ao castelo quando a lua aparecia parcialmente em nossa visão. Entramos pelos fundos do castelo onde era a cozinha, andamos pelos extensos corredores, subimos alguns lances de escada e chegamos finalmente na área dos aposentos reais. O quarto de Aruna era no final do corredor, em frente a porta dois guardas montavam vigia.

- Conheço eles, vamos. - Falou Félix tomando a frente. - Foram avisados que viriamos certo?

- Sim senhor, estão esperando lá dentro. - Informou um dos guardas destrancando a porta, então entramos.

A janela do quarto estava aberta permitindo aque a brisa fresca adenrase o local. Aruna estava enfrente ao seu jogo de xadrez tendo seu cabelo bagunçado pelo vento e a expressão seria demonstrando sua concentração.

- Aruna. - O chamei em um sussurro me aproximando.

- O que faz aqui? - Perguntou ao me olhar com o cenho franzido.

- Eu vim ve-lo, me trouxeram. - Falei virando para os dois atrás de mim que sorriram.

- É perigoso estar aqui Ares, estão te procurando, não deveria ter vindo, não deveriam te-la trazido. - Falou sério.

War Times To LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora