capítulo 38.

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Vanessa Morgan pov.

- eu estou cansada disso. - murmurei.

- disso o quê?

- você sabe, Madelaine.

- não, eu não sei. - ela cruzou os braços, me olhando séria agora.

- eu cansei desse negócio de só ficar com você. se envolve ciúmes, envolve sentimentos, por que só ficar nessa?

- eu também acho! - ela disse e me pegou de surpresa com as suas palavras. pois eu achei que ela fosse inventar desculpas como, "não é a hora".

- acha? - abaixei mais um pouco o tom de voz, diferente dela, que parecia aumentar o dela a cada frase que saía da sua boca.

- eu acho, Vanessa. e o mais engraçado, é que eu também estou cansada de ficar com você, sabendo que têm várias outras vadias atrás. - falou e agora, eu arqueei a sobrancelha.

- quais vadias? que eu saiba, é você que tem várias por aí.

- e quando você me viu falando com alguma? ou pegando alguma? - Madelaine se aproximou de mim, apontando o seu dedo indicador para mim, falando mais alto agora, revirei os olhos, virando de costas para ela.

- eu não sei, Madelaine. eu não sei. - bufei alto.

- você que anda cheia delas, não é?! a Letícia, a Verônica, quem falta mais aparecer? - ela riu irônica.

- isso é tão irritante. - me virei para ela, quase gritando.

- não, Morgan! irritante é a forma que você se faz de cínica, quando eu pergunto ou falo sobre elas!!

- você está se exaltando muito, Petsch. - falei. - nunca teve nenhuma mulher, porque eu sempre estive com o pensamento em você, desde que eu entrei nessa porra desse elenco.

- você fala como se eu não me sentisse da mesma forma, não é?! - falou. - eu também nunca pensei em mais ninguém, porque eu sempre me senti atraída por você, desde que você entrou nessa porra desse elenco.

- é esse que é o problema, Madelaine. você está falando de atração, eu não estou falando disso. você sabe bem.

- eu também não estou falando só sobre atração, nós duas sabemos do que estamos falando. pois já somos adultas o suficiente para isso.

é, nós duas estamos falando sobre aquele sentimento, só que nenhuma quer dizer de verdade.

- quer falar baixo agora? - perguntei, já irritada.

- não, Vanessa. eu não quero, você me irrit...

não aguentando mais ouvir os seus gritos, calei a sua boca com um beijo, prendi-a fortemente contra a parede, com bastante brutalidade.

ela rapidamente, tentou sair, obviamente com muita raiva nesse momento, mas eu não deixei, prendi seus braços na parede, fazendo-a ceder.

nós duas queríamos, só não queríamos demonstrar que queríamos.

ela desceu as suas mãos para a minha bunda, apertando-a forte, levei as minhas duas mãos até os seus seios, apertando-os também.

Madelaine foi me empurrando para trás, a cada passo nosso, era um móvel ou objeto que caía no chão.

não estávamos ligando para o barulho ou o estrago que nós estávamos causando ali, só estávamos com vontade de começar com isso logo, sem pressa ou pretensão em acabar.

carreguei-a no colo, ainda sem separar os nossos lábios, levei-a para o meu quarto e tranquei a porta, não quero que nada atrapalhe esse momento.

arranquei a sua roupa de uma só vez e ela fez o mesmo comigo, Madelaine me empurrou na cama com brutalidade e logo depois, subiu em cima de mim, agarrando os meus lábios novamente.

ao sentir os nossos corpos completamente nus se encontraram, gemi um pouco alto, lhe virei na cama, subindo em cima dela agora.

de uma só vez, coloquei dois dedos em sua boceta, ela arqueou as costas, gemendo alto o meu nome.

levei minha boca até o seu pescoço, deixando fortes chupões, que obviamente deixariam muitas marcas. passei a estocar mais forte, ouvindo-a gemer mais alto ainda.

com a minha mão livre, (a esquerda), eu levei até o seu cabelo, onde puxei-o com um pouco de brutalidade.

não demorou muito, para que Madelaine se gozasse em meus dedos, levei os meus dedos até a minha boca, chupando-os e olhando-a fixamente nos olhos.

Madelaine me virou, beijando brutalmente a minha boca, ela deu uma forte mordida no meu lábio inferior, arrancando um filete de sangue.

ela levou sua mão direita até o meu seio direito, chupando o outro, gemi baixo, esperando por mais contato, então, assim ela fez. levando dois de seus dedos até a minha boceta, ela estocou-os com tamanha força e tão fundo, fazendo-me soltar um grito de surpresa.

ela sussurrava coisas sujas no meu ouvido, me deixando mais excitada a cada frase que saía de sua boca.

Madelaine Petsch pov.

Vanessa estava quase chegando ao seu orgasmo, e para ajudá-la a ir mais rápido, desci a minha boca até a sua boceta, chupando-a com todo o desejo que eu sentia.

ela posicionou a sua mão em minha cabeça, empurrando-a mais contra a sua intimidade. ela não demorou a gozar e eu chupei tudo o que tinha ali, chegando a sujar o meu queixo e nariz.

- se toda briga for acabar na cama... - Vanessa murmurou, suspirando pesado, na tentativa de recuperar o seu fôlego.

- é, mas de qualquer forma, temos que parar de brigar tanto. - falei um pouco séria, me deitando ao seu lado e recuperando todo o ar que tinha perdido.

Vanessa e eu não queríamos mais discutir, por isso não esperei ela terminar de dizer e me levantei da sua cama, vesti a minha roupa e antes de dormir, parei em sua porta.

- dorme bem, Vanessa!

my bitches right here - madnessa.Onde histórias criam vida. Descubra agora