28. Mine.

623 86 4
                                    

Tínhamos acabado de sair da prova de vestibular em Busan e estávamos no trem

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tínhamos acabado de sair da prova de vestibular em Busan e estávamos no trem. Foram dois turnos de prova, mais uma grande espera pelo trem. Não tivemos tempo de olhar pontos turísticos e levantar o humor.

— Você acha que foi bem? — Toco a coxa dele chamando sua atenção. Ele faz um beiço.

— Não quero falar sobre isso — Diz cruzando os braços.

— Oh, bebê — Deito a cabeça no ombro dele, com um risinho — Quando sai o resultado?

— Eles ainda não divulgaram.

— Hum… — cheiro o pescoço dele e ele ri fazendo uma careta.

— Não é estranho pensar que somos namorados só porque a gente troca uns beijos de vez em quando? — Ele divaga de repente.

— Poderíamos fazer algo mais se você quisesse — Jogo como quem não quer nada. Ele me encara com o cenho franzido.

— Você está falando… — Seu semblante suavizando em entendimento — Eu quero sim. Eu só… Tenho vergonha de chegar assim em você.

— O que acha de quando chegarmos hoje?

— Tá… — Murmura parecendo nervoso.

— Estamos mesmo combinando de transar? — Rio e ele me empurra com o ombro.

— De qualquer maneira, não era disso que eu estava falando quando disse que era estranho namorar se a gente troca uns beijos.

Me ajeito no banco para deitar a cabeça na sua perna, me aproveitando que o trem estava vazio. Ele me segura pela lateral.

— O que era? — Pergunto o olhando com atenção.

— Hum, a gente namora — Ele diz como se fosse algo grandioso.

— Acho que ainda não entendi.

— Eu estou falando desse título que a gente tem só porque a gente se beija e se vê com frequência.

— Você está dizendo que não quer namorar comigo? — Pergunto e ele finge uma expressão raivosa, me empurra como se fosse me derrubar no chão e me segura.

— Você…! Não é isso que eu estou falando. Deixa.

Me sento.

— Diga.

— Você não vai entender.

— Ok, agora você está me chamando de burro.

Suspiro e reviro os olhos.

— É por isso que eu nunca falo sobre os meus pensamentos, as pessoas me entendem errado.

O olho com raiva.

— Você nem sequer me explicou.

— Porque eu mal comecei e você já entendeu errado.

Fico calado e cruzo os braços. Ficamos em silêncio a viagem inteira e no momento em que estávamos caminhando na rua em direção a casa dele, sua mão agarra a manga do meu casaco tentando chamar minha atenção.

MODEL ✓ {Jikook}Onde histórias criam vida. Descubra agora