Victoriano.14

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Escrita com meu amor ThalyaVieyra

Inês: me perdoe eu não queria...- chorou se jogando nos braços dela- eu amo Victoriano.

Continua...

Helena: me diga a verdade Inês, ele lhe forçou a fazer isso?- ela a olhava nos olhos- eu não quero acreditar que você teve coragem de trair meu filho.

Inês: me promete Helena que não falará para eles? Me promete?- ela viu ela discordar- Victoriano mataria aquele maldito e meu pai também ou ele poderia matar um dos dois ou os dois… ou seriam presos…- ela suspirou fechando os olhos- ele me violentou… eu cheguei em casa e ele estava lá dentro ele… me bateu eu juro que tentei fugir… mais ele me deu um tapa eu perdi o sentido e quando acordei- ela levou as mãos aos cabelos- ele estava deitado nu comigo também nua na cama junto comigo eu sentia dores horríveis todo meu íntimo doía eu estava com o rosto marcado e sangrando… eu só quis morrer e eu morri… não consigo mais sentir prazer eu sei que Victoriano não é ele… mais quando eu fecho os olhos…- aperto com força as mãos- Candelária me vi… eu estava toda marcada ela sabe… eu juro pela minha vida… eu estou rezando para que esse bebê seja de Victoriano… por que do contrário não sei se vou poder amar ele.

Helena: aí minha filha- ela chorou junto com ela e abraçou apertado- eu sinto muito sei que está certa se seu pai sabe disso ou Victoriano eles seriam capazes de matar aquele verme e eu não quero ver nenhum dos dois na cadeia, eu vou conversar com meu filho, ele está nervoso e com raiva mais espero que com o tempo ele esqueça essa história e volte a ser o que era antes- ela duvidava muito que isso fosse acontecer mais tinha que ter um pouco de esperança de que ele pudesse perdoar ela um dia por uma traição que ela nem chegou a cometer mais ele não podia saber, temia pela vida do seu filho, não poderia viver se algo acontecesse a ele.

Inês: eu me sinto suja Helena não sabe quantas vezes tentei tirar isso do meu corpo… eu nunca trairia Victoriano se eu não o amasse eu teria fugido dele… eu juro ele nunca vai me perdoar… eu conheço ele… e eu não sou mais mulher para ele eu não sinto nada… nada só desconforto e vontade de que ele termine logo eu achei que com o tempo… ele pudesse mudar isso mais agora ele me odeia e eu não vou poder ser dele com aquele olhar… eu quero o divórcio… não posso prender ele a mim… me ajude… convença ele a me deixar ir eu vou ficar aqui não quero nem sair de casa... eu tenho medo até de colocar os pés fora do quarto... não posso condenar nosso amor a isso…

Helena: eu acho muito difícil que ele lhe deixe, ele lhe ama e agora deve está com raiva e achando que se te deixar você vai ficar com ele, meu filho é teimoso e cabeça dura ele não vai aceitar fácil o divórcio, conversarei com ele.

Inês: e eu amo ele mais não posso viver como ele quer... se bem que seria até bom que ele comprisse a ameaça e me prendesse assim aquele infeliz nunca mais colocaria a mão em mim, eu tenho pavor só de pensar nisso.

Helena: você não pode viver como uma prisioneira na sua própria casa se pelo menos esse bebê fosse de Victoriano, ele se acalmaria mais um pouco mais pelo que me contou é quase certo que seja daquele monstro- suspirou com pesar- eu vou falar com o meu filho fique aqui.

Ela concordou e viu Helena descer.

Helena desceu e viu os dois calados de cabeça baixa.

Helena: se não a perdoar a deixe aqui e nós vamos cuidar dela- viu o marido olhar feio para ela- todo mundo tem direito a errar vai atirar pedras na sua filha?- falou zangada- eu vou cuidar dela e dos meus netos se nenhum dos dois aceitar ela...

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