Um prólogo e uma vontade...

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É isso aí.

Faltam duas semanas para o meu aniversário de quinze anos e nada de interessante acontece na minha vida.

Nada.

Zero.

 Sei lá, essa vidinha sem graça não me atrai nem um pouco. Eu quero aventura, ver coisas novas, ver gente nova, nada de velho...

Como qualquer adolescente, eu tenho as minhas amigas. Karol, Cris e Susan são as minhas melhores amigas, desde quando eu me entendo por gente. Mas de uns meses pra cá, elas ficaram estranhas. Não sei se é porque eu sou a única que não fica com ninguém, ou que pelo menos finge que fica com alguém. Mas não pense que eu não gosto de nenhum garoto.

Ele.

Cabelo e olhos escuros, pele meio bronzeada pelo sol, porte atlético, simpático, romântico e um sorriso lindíssimo.

Burra que eu sou.

Ele tem namorada, a Marie, a menina mais chata de todo o universo. Ah, eu simplesmente odeio aquela pose de santa, aquela carinha de anjo que caiu do céu, como se a coisa mais importante do mundo fosse retocar a maquiagem a cada dez minutos ou enviar torpedos nesse mesmo cronograma para o Igor perguntando onde ele estar.

Igor.

Esse é o nome dele. Parece tão estranho eu gostar de um cara que me ignora e tem uma namorada que é um pé no saco.

Desculpe por eu não ter me apresentado ainda.

Meu nome é Maria Samantha Ribeiro Mello, mas a galera toda me chama de Sam. Tenho longos cabelos escuros com mechas cor de rosa e lilás, olhos azuis claros e limpos como o mar de manhã. Pele branca, meio escurecida devido ao sol que me queima todo dia quando vou jogar futebol ou quando vou à praia com minhas amigas. Alguns me acham estranha, e eu prefiro que mantenham essa impressão de mim.

Não, não sou maluca.

Não sou drogada, nem viciada em álcool, nem traficante ou mafiosa, como já me chamaram algumas vezes. Sou apenas uma adolescente cansada da vida caseira e sedenta por uma aventura real. E acho que eu sei quem pode me ajudar...

Sam, a assassina do mundo perdidoOnde histórias criam vida. Descubra agora