Capítulo 11 - As Pilhas

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CAPÍTULO 11: AS PILHAS

Ela estava passando por uma névoa ambígua, impulsionada por alguma força invisível. Quando ela olhou para baixo, Hermione percebeu que estava nas costas de um testrálio, o corpo esquelético da criatura subindo e descendo junto com suas grandes batidas de asas. Uma cócega começou na parte de trás de sua garganta e ela sentiu que começava a tossir incontrolavelmente, seu corpo inteiro arruinado com a ação. Incapaz de controlar seu ajuste, ela perdeu o equilíbrio e caiu das costas do testrálio. Ela gritou, tossiu e gritou um pouco mais enquanto despencava pelo céu, só que nenhum som saiu de sua boca...

Com um 'thwump' estranhamente suave, ela parou em um chão estranhamente familiar. A repugnantemente reconhecível sala de estar de azulejos preto e branco da Mansão Malfoy, seu centro suntuosamente acarpetado com tapetes turcos. Seu estômago revirou com a memória.

Sem aviso, Bellatrix Lestrange estava em cima dela.

- O que mais você tirou do meu cofre, sangue-ruim?

- Nada!

- MENTIROSA! - Bellatrix gritou, levantando sua faca de prata ameaçadoramente. - Eu sei que você está mentindo!

- Eu não estou! - Hermione implorou. - Por favor...

- Silêncio, imundície. Olhe ao seu redor. Posso VER que você está mentindo!

A sala de estar mudou e se tornou o cofre dos Lestranges em Gringotes, cheio de ouro e tesouros. Bellatrix foi retirada de seu interrogatório violento por um enxame de morcegos de origami de Padma, alguns deles pretos, alguns deles laranja. Todos eles desapareceram pelo teto.

Os itens no cofre estavam se multiplicando e se expandindo, ameaçando afogar Hermione nas heranças da família Lestrange. Enquanto isso, ela podia ver a taça dourada de Lufa-Lufa em sua prateleira alta, fora de alcance. Ela procurou desesperadamente por Harry e Rony, mas eles não estavam em lugar algum. Ela estava sozinha...

Tudo dependia dela.

Havia uma sensação muito real de desespero vibrando em sua caixa torácica enquanto ela lutava. Ela deve chegar até a xícara... precisava apenas agarrar sua alça..., mas não importa o quanto ela lutasse, ela permanecia um pouco além do alcance de um braço.

De repente, as pilhas de tesouros que se multiplicavam tornaram-se espumas de sabão brancas pontilhadas de flores de jasmim. Hermione estava no banheiro do monitor no quinto andar. Ofegante com a mudança abrupta de localização, ela levou alguns momentos para permitir que seu coração desacelerasse. Um segundo depois, ela percebeu que não estava sozinha. Com o corpo obscurecido por nuvens de espuma ensaboada, Theodore Nott relaxava preguiçosamente do outro lado da banheira, os braços pressionados nas bordas para mantê-lo flutuando.

- Apenas vendo o que você faz quando ninguém está por perto, Granger - ele zombou, produzindo uma enorme enciclopédia do nada. - Aqui, eu trouxe para você uma leitura leve.

Ele jogou o livro para ela e ela conseguiu pegá-lo antes que caísse na água, mas por causa de seu tamanho, o peso a arrastou para baixo...

Ela estava debaixo d'água, mas não mais na banheira. Em vez disso, ela estava na Floresta Proibida, que estava completamente submersa como se tivesse brotado do fundo do oceano. Vagamente empírica, a floresta parecia exatamente como era em vida, exceto pela água ondulante que agitava as árvores e arbustos. À frente, Hermione espiou os unicórnios em seu cercado, exatamente como Hagrid os havia deixado. Só que desta vez, Draco Malfoy estava dando um tapinha em seu nariz comprido.

O ninho da águia - TRADUÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora