Capítulo 1- Desaparecida

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Segunda-feira
Yorkville, Toronto
07:00 da manhã

—Elizabeth acorda, não vou repetir duas vezes— Escuto a voz da minha mãe bem no pé do ouvido, acabo me assustando e levantando em um impulso

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—Elizabeth acorda, não vou repetir duas vezes— Escuto a voz da minha mãe bem no pé do ouvido, acabo me assustando e levantando em um impulso.

Ela já tinha saído, mas sabia que tinha vindo aqui por causa da porta aberta. Bufei e fui para o banheiro me aprontar para a escola infernal.

Não sei pra que ter aula em pleno desaparecimento de uma aluna, Emily Williams já tinha sumido a semanas e nada de encontrá-la, e mesmo assim a gente tem que ter aula.

Tomei banho bem rápido, coloquei minha calça larga e um moletom preto de dragão por cima. Ajeitei o cabelo e sai do quarto pegando minha mochila, sem antes esquecer meu celular e fones.

Desço e encontro minha mãe preparando o café.

Morávamos no México, mas pela separação dos meus pais, resolvemos começar uma nova vida aqui em Toronto.

Eles não era alguém ruim ou algo do tipo, só que não estava mais dando certo o relacionamento, então achavam melhor terminar. Óbvio que eu sofri pra caramba, eu gosto dele.

Inclusive ainda mantemos contato, ele é do FBI e vez ou outra fica contando suas experiências do trabalho por vídeo chamada.

O que falar de Toronto? Eu aprendi a me acostumar, o México para mim era tudo, eu simplesmente amo o país que nasci.

—Bom dia Liz— Minha mãe me cumprimenta e eu apenas balanço a cabeça, indo em direção a porta.

—Não vai dar tempo de comer, então já estou indo antes que me atrase mais— Mando um beijinho no ar e saio de casa.

Coloco As It Was do Harry Styles para tocar no meu celular e vou caminhando até a escola.

Não tinha muitos amigos, na verdade nunca tive muitos amigos na vida. Eu costumo ser bem tímida antes de pegar intimidade com alguém, o único que eu realmente falava era o Riven, mas não o considerava amigo.

Ele era muito fora da lei às vezes. Matava aula, ficava drogado, participava de brigas de rua, fumava e várias outras coisas, era realmente um sem noção, mas quando ele não fazia nada disso, ele ficava suportável.

Para a minha sorte não tinha ninguém no portão da escola, então eu pude correr e entrar sem ninguém notar meu atraso.

Caminhava rápido para a sala, quando alguém puxa meu braço com força me levando para o pátio, fiquei um pouco desnorteada pelo puxão repentino, até ver uma cabeleira ruiva familiar.

Until The Next Death [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora