Capítulo 25- Rejeição

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Segunda-feira
Yorkville, Toronto
09:10 AM

Evitei a galera da investigação desde domingo, estava tentando processar que meu melhor amigo, desde que eu entrei nessa droga de escola e cidade, é um assassino de loiras e que tentou me matar

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Evitei a galera da investigação desde domingo, estava tentando processar que meu melhor amigo, desde que eu entrei nessa droga de escola e cidade, é um assassino de loiras e que tentou me matar.

Eu simplesmente não consigo acreditar em nada disso, mas tudo, literalmente TUDO, condenava ele, e eu não tinha mais para onde correr.

Resolvi enfrentar isso tudo de frente, se eu não enfrentasse isso de uma vez, eu ficaria na maior tortura independente do destino de Riven.

Cheguei perto dele e dos amigos, que me olhavam com desgosto de cima a baixo, não ligo, na verdade eu tô pouco me ferrando.

—Riven, podemos conversar?— Ignoro tudo e todos, ele me olha e sorri de canto com um certo desdém, engulo meu orgulho de gritar na cara dele.

—Claro, já volto galera.— Ele cumprimenta os amigos babacas dele e eu o puxo pelo casaco de couro para um canto. —Que isso, calma aí. Finalmente quis me dar atenção?

—Não seja dramático, e sim, queria passar um tempo com você. Se isso não esgotar seu tempo com aqueles idiotas— Cruzo os braços, me fazendo de cínica, na verdade queria arrancar algo dele, nem que seja uma coisinha, porque na minha cabeça eu só irei aceitar se ele confessar mesmo que indiretamente.

—Eu sempre tenho tempo para você Liz, você que me esqueceu— Ele faz bico e eu sinto vontade de vomitar, mas invés disso, eu sorrio para ele.

—Desculpe, são as provas e esse negócio de assassinato que está consumindo minha mente.

—Claro, só fica com aqueles nerds, é bem provável que vire uma também— Ele solta uma risada e eu solto junto, bem forçada mas ele não parece perceber.

Ele está jogando comigo, ele sabe que tentou me atacar, que eu fiquei com o bastão dele, e que meus amigos estão atrás dele. Ele sabe disso… E agora, eu também sei.

—Tem razão, mas agora eu quero esquecer eles um pouco— Seguro a mão dele e me sento no chão, como costumávamos fazer quando éramos só nos dois. —Me conta, como está seu pai e seu irmão?

—Ah, estão na mesma, meu irmão foi embora da cidade tentar coisas novas e meu pai.. bem, vive bêbado a maioria das vezes, recentemente achei drogas na gaveta do quarto dele, não sei porque ele esconde sabendo que eu também uso— Ele revira os olhos sorrindo, achando tudo isso um máximo.

Chega me dá desgosto.

—Ah… Eu sinto muito que sua família seja desse jeito Riven— Não sinto não, porque você é igualzinho e ainda consegue ser pior matando garotas inocentes —Ei, seu pai era atleta né?— Ele me olhou muito rápido, com um certo susto, mas eu disfarcei e fiz cara de paisagem, como se fosse uma pergunta qualquer.

Until The Next Death [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora