Capítulo 19- Taco de baisebol

18 7 17
                                    

Quinta-feira
Yorkville, Toronto
15:00 da tarde 

Chego em casa depois do desentendimento com o grupo, estava extremamente estressada com tudo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chego em casa depois do desentendimento com o grupo, estava extremamente estressada com tudo.

Comigo, com o Riven, com o grupo, com o assassino, com essa merda de assassinato, de tudo! 

Não sei o que ele queria com isso de ameaçar a Catherine, era pra parecer mais suspeito para as escolas? O que ele acha que ganharia com isso? Iria me afastar do caso e deles? Realmente não consigo entender o Riven às vezes, na verdade faz tempos que eu entendo ele. Só anda bebendo pelos cantos, nem ao menos entra na sala de aula mais, só fica perambulando nos corredores bêbados, anda com gente que não presta e ultimamente anda mais agressivo e possessivo que antes.

Seja lá o que ele esteja fazendo agora, eu vou ligar e falar umas boas verdades para ele.

Entro em casa e minha mãe está no sofá dormindo, sorrio de lado e dou um beijinho na testa dela antes de subir para o meu quarto.

Tomo um banho e lavo meus cabelos loiros e enormes, enquanto tomo banho fico pensando na minha real situação, as pessoas realmente acham que eu sou uma delinquente por causa do Riven? Eu deveria me afastar certo? Mas se eu me afastar talvez seja pior…

Depois do banho, resolvi ligar para o meu pai, ele sempre me escuta e me dá bons conselhos. Além de ser policial, quero saber a opinião dele em relação a tudo isso.

Ele demora um pouco a atender, mas escutar a voz dele me fez sorrir instantaneamente, que saudades que eu sinto dele. Passar umas férias no México e sair desse lugar esquisito era a primeira coisa da lista que eu quero fazer nesse final de ano.

—Oi filha— Ele diz e eu coloco no viva voz enquanto arrumo meu quarto que estava uma bagunça.

—Oi pai, como você está?

—Bem na medida do possível, e você? Estou com muitas saudades.

—Eu também pai, eu também.— Suspiro e ele já percebe pelo meu tom de voz que estou chateada com algo.

—O que aconteceu, hein? Está tensa, consigo sentir daqui, sua mãe anda te estressando?— Ele brinca e eu solto uma risada, meu pai e suas provocações para a minha mãe, às vezes ainda acho que eles se amam, só não querem admitir.

—Não é sobre minha mãe, pai, por mais que você queira que seja— Brinco de volta e ouço resmungar algo como um "Deus me livre" —Você já está sabendo sobre Yorkville né?

—Sim, sim querida. A nova onda de assassinato de adolescentes, não param de falar aqui no México— Ele diz sério dessa vez, deve ser difícil para ele como dono de uma profissão que entra nessas situações estar tão longe do caos e não conseguir fazer nada para impedir.

Until The Next Death [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora