cap 17

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Passei a colher na panela pegando o resto do brigadeiro que sobrou. Caminhei com o prato de brigadeiro até a geladeira sendo seguida pelo olhar do Pedro.

Coloquei o prato no congelador e voltei perto do balcão para pegar a panela. Senti Pedro se aproximar me deixando entre a pia e o balcão.

- Vai demorar muito para gelar? - ele perguntou se aproximando mais

- Não, daqui a pouco vai dar pra comer - falei virando pra olhar para ele

- Porra gi, se fica gatona com esse blusão em - falou colocando as mãos na minha cintura

- Ah eu sei cara, fico linda de qualquer jeito - falei intercalando o olhar entre os olhos e a boca dele

- Giovanna - chamou me fazendo encarar os olhos dele

- O que ?- murmurei vendo ele se aproximar mais

- Tem certeza que não me quer? - falou sussurrando aproximando o rosto do meu

- Cala boca Pedro - falei selando nossos lábios

O beijo começou calmo, levei minhas mãos até a nuca do Pedro que respondeu apertando a minha cintura com uma mão e envolvendo os meus cabelos na outra.

Ele pediu passagem e eu cedi intensificando o beijo, senti a mão do Pedro descer para minha bunda apertando a mesma me fazendo grudar mais nele.

Ficamos nos beijando até o ar se fazer presente, nos separamos mantendo as nossas testas coladas, recebi alguns selinhos e abri os olhos vendo o Pedro me encarar.

- Porra Gi, agora eu vou ser obrigado a ser seu namorado de verdade, só pra te beijar toda hora - falou me fazendo rir e acariciar a nuca dele

- A mãe manda bem em tudo que faz feião - falei me gabando vendo ele rir e voltar a me beijar

O beijo do Pedro era muito bom, tinha uma mistura de calmaria com intensidade e safadeza na medida certa.

Me soltei dele indo lavar a panela que eu havia usado. Senti o olhar dele sobre mim enquanto ele secava a louça.

Peguei meu celular e caminhei para sala sendo seguida por Pedro, me joguei no sofá e quase chorei de alívio. Minhas pernas estavam doendo e meu corpo estava cansado de tanto ficar em pé.

Estiquei meus pés sobre as pernas do Pedro que logo começou a fazer uma massagem maravilhosa.

Coloquei uma música para tocar, comecei a cantar a música baixinho seguindo a melodia.

- Poxa, amanhã já vamos ter que voltar para a bagunça de SP - falei me ajeitando no sofá abraçando uma almofada

- Po nem me fale - falou coçando a cabeça - vou pegar o brigadeiro

- Trás água gelada também, por favor Peu - pedi vendo ele se levantar e ir para a cozinha

- Isso aqui tá bom demais - Falou voltando com uma colher na boca, segurando o prato e outra colher em uma mão e a garrafa na outra

- Eu mando bem demais fazendo brigadeiro - comentei pegando o prato e a outra colher da mão dele

- Vai comer tudo não o feiosa, pode dividir - falou pegando um pouco do brigadeiro

Ficamos comendo e conversando, o Pedro quase chorou quando o brigadeiro acabou me fazendo prometer que faria outro pra ele.

Ele levou o prato e a garrafa para a cozinha, pedi para ele lavar e guardar o prato e as colheres para manter a cozinha limpa.

Estava começando a fechar os olhos quando senti o peso do Pedro sobre o meu corpo.

- A não cara, eu to cansada cara - choraminguei tentando empurrar ele

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