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Enquanto eu descia as escadas, encontro Savannah

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Enquanto eu descia as escadas, encontro Savannah. Ela estava com um rabo de cavalo e usando um tênis velho.

—— Ei, Sav, onde está indo?

—— Trabalhar.

—— Está trabalhando? Onde?

—— Em uma lanchonete daqui de perto.

Assenti.

—— Por que está trabalhando?

—— Preciso de dinheiro. —— respondeu —— Não tenho tanto dinheiro para pagar pro bebê. Só o ultrassom é metade do meu rim.

—— E o May?

—— Nós dois estamos trabalhando em turnos diferentes. Eu 'tô trabalhando de dia e ele de noite.

—— Há quantos meses estão trabalhando?

—— A gente começou uma semana depois que vocês souberam da gravidez. Meu pai não quis dar dinheiro, a gente já é bem grandinho 'pra se virar

—— Faz três meses que estão trabalhando. —— digo.

Teve um dia, que eu disse 'pra Sav que se ela precisasse de dinheiro, eu poderia emprestar. Mas ela disse que não quer nada emprestado.

—— Três meses. Isso aí.

—— Sav, você tem certeza de que não quer dinheiro emprestado? Nem precisa devolver, eu 'tô preocupada com vocês dois. Nem na aula estão indo direito.

—— Nour, sério, não precisa. Não precisa ficar preocupada com a gente. Eu sempre 'tô pegando a matéria com o pessoal e 'tô conseguindo entender tudo.

Eu não poderia insistir em algo que ela não queria.

—— Tudo bem. —— sorri —— Se você precisar de qualquer coisa, me chama.

Sav assentiu.

Ela desceu as escadas e eu fui para o quarto de Alex.

—— Descobre quem é esse anônimo. Nem que demore um ano, cinco dias, oitenta mil anos. Descobre essa porra logo. —— abro a porta e falo.

—— Você sabe que demora muito, certo?

—— Sei. E pode demorar o tempo que precisar, mas eu quero descobrir o quanto antes.

Alex abriu o computador e começou aqueles negócios de nerd que eu não sei como funciona. Peguei meu celular e liguei para Shiv.

Minutos depois, estava eu, Paliwal e Alex tentando fazer de tudo para descobrir quem era o anônimo.

—— Eu acho que é o Krystian, a Sav sabe disso.

—— Logo ele?

—— Celular descartável. —— Mandon diz.

—— De novo? Caralho, que merda.

Me sento na cama e pego um salgadinho que tinha ali.

—— Vai ser uma longa noite.

—— Se preparem —— falamos juntos.

𝗮𝗻𝗼̂𝗻𝗶𝗺𝗼 Onde histórias criam vida. Descubra agora