𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, universo literário [EM REVISÃO]

⁺¹⁸𝐂𝐀𝐒𝐒𝐈𝐀𝐍, acotar

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐎𝐑 @_waaaaaa @Luna_Blue2011 @judecruel

Azriel e eu estávamos conversando sobre a missão que Rhysand nos encarregou, em breve iríamos para a Corte Estival resolver alguns assuntos privados. No começo nós não éramos muito próximos, mas nosso relacionamento mudou muito nos últimos meses. Fazíamos brincadeiras um com o outro sempre que uma oportunidade surgia, sentia como se ele fosse um irmão mais velho. Conversávamos sobre a missão em uma sala privada quando Cassian surgiu na porta, interrompendo Azriel no meio de uma frase.

— Estou atrapalhando? — Cassian pergunta, a voz soando levemente irritada.

— Não, já terminamos — Azriel retruca, ignorando o tom do irmão. — Nos vemos amanhã de manhã. — Se despede antes de sair da sala, me deixando sozinha com meu parceiro.

Cassian fecha a porta atrás de si e se coloca contra ela, me encarando intensamente em uma distância considerável. O uniforme de couro illyriano evidencia seus músculos assim que ele cruza os braços na frente do corpo, deixando-o excepcionalmente atraente.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não sabia que você e Azriel eram tão próximos — caminha até mim lentamente. — Sempre vejo vocês juntos, rindo e fazendo piadas sem graça. Quando isso começou? — Arqueia uma das sobrancelhas e me direciona um sorriso petulante.

— Nós trabalhamos juntos em missões, isso nos deixou próximos. — Ele se move, andando um pouco para ficar bem na minha frente. — O que deu em você pra agir assim e fazer tais perguntas?

Cassian ri amargamente e me olha de cima a baixo. As mãos dele agarram a borda da mesa na qual estou encostada, uma mão de cada lado, me deixando presa ali. Os nós dos dedos dele ficavam brancos a cada segundo pela força que fazia. Pude sentir a leve raiva que emanava daquele corpo enorme e então finalmente me dei conta do que estava acontecendo.

— Você está com ciúmes? — Pergunto, incrédula.

— Ciúmes? Claro que não.

— Claro que está, seu idiota. Olha só para você — cruzo os braços, da mesma forma que ele fez anteriormente. — Sério mesmo? Azriel é só um amigo. E, além disso, vocês são irmãos, ele jamais te trairia dessa maneira.

— Nós também éramos só amigos. — Rebate, me fazendo lembrar de como nos conhecemos.

Uma intensa vontade de rir toma conta de mim e é o que faço, explodo descontroladamente. É exatamente isso, Cassian está com ciúmes do próprio irmão. Quanto mais alta minha risada soa, mais a expressão dele piora. Quase fico sem ar, mas paro de rir depois de alguns minutos, tentando controlar a respiração.

— Já acabou? — Agora a voz dele estava totalmente carregada de raiva.

— Desculpa, mas é que essa situação é tão engraçada. — O moreno desvia os olhos dos meus. — Olhe para mim, meu amor. — Seguro o rosto dele, fazendo-o olhar em meus olhos. — Eu amo você, entendeu? Seu bobo. Azriel é como um irmão mais velho, assim como o Rhys. — Pressiono o dedo indicador na ponta do nariz dele. — E você é o meu amor, meu parceiro, meu companheiro, a pessoa que eu mais confio e quem eu provavelmente chamaria para me ajudar a enterrar um corpo.

Jogo os braços ao redor de seu pescoço e noto quando ele diminui a pressão das mãos na mesa. Puxo seu rosto para perto e deposito diversos beijos por toda parte, enquanto meus dedos deslizavam pelas asas enormes. Me livro rapidamente da parte superior da peça illyriana que ele está usando, deixando o tronco musculoso exposto para que eu possa admirá-lo completamente. Puxo e solto o cós da calça preta, deixando o couro estalar na pele dele.

— Eu só vim aqui conversar e você já está querendo usar o meu corpo. — Cassian interrompe meus movimentos.

— Conversar? Pareceu mais um surto de ciúmes. — Mal termino de falar e ele me coloca de costas, me empurrando contra a mesa. O volume dele pressiona minha bunda e rebolo um pouco contra ele, com a intenção de levá-lo até o limite.

— Vai se arrepender disso.

Cassian abaixa minha calça e minha calcinha acaba indo junto, me deixando apenas com minhas roupas superiores. Ele pressiona contra mim prontamente, me penetrando com rapidez e com brutalidade. Retiro minha própria blusa e as mãos calejadas do illyriano agarram meus seios fervorosamente. Um beijo e uma mordida são deixados no meu ombro desnudo, em seguida trilhando um caminho pelas minhas costas.

— Sem preliminares hoje, general?

— Cansei das suas provocações. — Sussurra no meu ouvido. — Você consegue irritar um macho facilmente, sabia? — Deixa uma leve mordida no lóbulo da minha orelha. — Agora abra suas pernas e aguente isso.

Espalmo as mãos na mesa e tento controlar a respiração, mas não tive muito tempo para isso, pois ele começou a se movimentar. Os quadris dele batiam contra mim e a cada estocada eu podia sentir ele indo mais fundo. Grito quando um forte tapa é deixado na minha bunda, me viro para tentar olhar e vejo a marca de três dedos na minha pele. Deito na mesa plana e suspiro fundo quando meus mamilos duros entram em contato com o frio da madeira.

Meu parceiro sai de dentro de mim e me vira, me colocando sentada e entrando em mim novamente. Emaranho meus dedos no cabelo dele e o puxo para um beijo arrebatador. Ele abre mais minhas pernas, procurando por espaço para ir ainda mais fundo. Cassian engrossa dentro de mim e minhas paredes internas apertam ainda mais em torno dele. Arqueio o corpo quando sinto os tremores se espalhando e logo sinto o gozo dele me preencher, mas isso não é o suficiente para ele parar. O general se ajoelha e a língua dele contorna meu umbigo, deixando um rastro de saliva até lá embaixo.

Meu corpo ondula ainda mais quando os dedos dele beliscam meu clitóris e a língua lambuza ainda mais minha boceta, e depois um caminho de beijos é deixado pela minha coxa. Ele usa dois dedos para me penetrar e então sinto uma gota de suor escorrer pela minha testa, Cassian me chupava, beliscava, beijava e as sensações eram incríveis e arrebatadoras.

Meu corpo estava exausto.

— P-Para — me contorço em uma tentativa de fechar as pernas, mas ele me segura com força.

Em questão de segundos sou possuída por um segundo orgasmo, meu corpo fica mole e Cassian me segura pela cintura, me levando até um sofá no canto da sala. Deitamos juntos e eu pressiono meu rosto no peito dele, apreciando o conforto que estar envolta em seus braços e asas me proporcionavam. Uma mão dele acariciava meu cabelo e a outra minha cintura.

— Desculpa — o illyriano quebra o silêncio.

— Por que está se desculpando? — Questiono, confusa.

— Pela minha cena de ciúmes.

— Não se desculpe por isso. Eu amei ver você com ciúmes. — Tiro alguns fios que estavam grudados na testa dele. — E os orgasmos compensaram todo o resto.

— É mesmo? Ainda posso te dar muitos orgasmos, a noite mal começou.

Ele mal termina de falar e então ouvimos batidas rudes na porta. Alguém provavelmente estava muito irritado, mas Cassian apenas enrolou mais as asas em torno do meu corpo, me cobrindo como um casulo.

— Se transarem no meu escritório de novo vou destruir vocês dois. — A voz de Rhysand ecoa atrás da porta.

Ouvimos os passos do grão-senhor distanciando da porta e desaparecendo pelo corredor e, assim que ele já está longe o suficiente para nos ouvir, enfio meu rosto na curva do pescoço de Cassian e começamos a rir juntos.