Capítulo XXVI

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Jundir pensava que loucuras aconteciam apenas com os magos loucos e invenções sem noção. Obviamente ele estava errado.

Sendo apenas um corpo de metal, ele não sabia oque expressar. movimentava suas mãos e braços, corria de um lado para outro. Não conseguia acreditar que seu corpo se transformou naquilo.

"Não se preocupe" havia dito o tal Asura "você não irá se arrepender". Essa última frase fora dita com um sorriso de um canto a outro da boca. Suas mãos agiram ágeis, colocando metal, conectando cabos, administrando um líquido que fez Jundir perder a noção de realidade e ficção. Do nada, o rosto do golem era mais feminino, sentiu a cabeça girando e fechou os olhos. Quando os abriu, Jundir sentiu seu corpo mais leve. Sentia suas pernas, seu corpo inteiro mas tinha um porém. Ele percebeu que seu corpo era somente metal, já que ele não sentia frio ou quente, apesar de sua boca ainda estar no lugar. Ele mexeu os lábios e notou um pequeno pedaço de ferro perto, colocado na frete dele. Ao colocar a boca ali, sua voz saiu, um pouco mais grossa que o comum e também parecia que ele tinha algo na sua frente, pois estava enxergando tudo com uma borda vermelha ao redor de sua visão. Ele virou-se para um espelho no laboratório. E não acreditou no que viu.

Seu rosto não apareceu no espelho. Oque apareceu era uma cabeça com dois pontos vermelhos, duas hastes subindo nas laterais de sua cabeça, um capacete que cobria sua cabeça inteira com algo que parecia um vidro muito escuro e linhas o atravessando. Ele não notou Asura em um canto, olhando para ele.

- Muito bem. Está na hora de te apresentar ao rei. Muito mais apresentável agora.

Depois de receber um saudação do rei, Jundir seguiu pelo castelo. De vez em quando um grupo de 4 golens (como o Rei Negro havia dito?... Á sim, robôs) saia do caminho e faziam um reverência para ele. Mesmo sem entender, ele sabia que aquilo tinha haver com hierarquias, pois viu os generais nesse ínterim e os robôs se comportavam da mesma maneira. Ele então testou sua melhor habilidade mágica Shadow Transfer. Em seu rosto apareceu várias opções de aparecimento, como no salão do trono, em uma parte muito funda (que ele resolveu não descer até lá) e de volta para o laboratório. Como ele queria fazer uma pergunta ao rei, foi até o salão.

Lá o Rei Negro tinha em mãos mapas, esquemas e Energy estava do seu lado com um mapa estranhos e com o relevo de Normen em azul na palma dela.

Me aproximei deles e me ajoelhei. O Rei Negro para de conversar com a Energy e virou-se para Jundir.

- Shadow, que bom que você apareceu. Estou precisando de sua ajuda para investigar Normen. Você já viveu lá e com certeza sabe vários esquemas de invasão e problemas na defesa da cidade. .Começaremos a invadir esse reino depois de colher muito intel e conhecimento do inimigo.

Jundir levantou a cabeça.

- Posso perguntar algo, meu senhor?

- Claro.

- Porque o senhor me colocou diretamente nesse corpo? Não era mais fácil tentar arrancar minha alma e colocar dentro desse metal?

- Realmente. Mais fácil. Porém também devemos pensar no futuro. Não podemos simplesmente arrancar fora as almas de todos, já que não sabemos oque pode acontecer. Por isso devemos usar métodos diferentes para aumentar nosso poderes. Não se preocupe. Quanto mais tempo se passar você vai continuar a ser mais poderoso. Entenda que eu quero apenas livrar as outras raças do pé no saco que os humanos. Saiba que eles são apenas um vírus, que toma os locais de outros, retiram os recursos e destroem a terra. Agora que você já sabe, quero que esteja pronto para comandar alguns robôs para espionar Normen.

Após ver qual era sua verdadeira intenção, Shadow, prestou uma reverência.

- Entendido, Rei Negro.

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora