Me torno o rei rôbo em outro mundo

Capítulo LIII

Quando se apresenta, deve se apresentar direito. Foi oque fiz: me levantei e amplifiquei minha voz para parecer mais poderosa e perigosa. Ao me levantar, peguei minha foice e bati com ela no chão, estremecendo todo o castelo. Os outros se ajoelharam com a pressão. Os demônios tentaram resistir a pressão mas acabaram se ajoelhando, tirando a Demônio Celestial, que estava tremendo de tanto resistir. Quando a onda de choque se dissipou, todos se levantaram, enquanto eu me sentei, deixando a foice fincada no meu lado direito.

- Bem, oque a Demônio Celestial veio de tão longe para me visitar em meu castelo?

Ela parecia em hipnose. Depois balançou a cabeça e respirou fundo, arrumando a postura.

- Eu gostaria de saber suas reais intenções. Você já destruiu três nações humanas como se não fosse. Estou esperando suas respostas para eu traçar nosso futuro.

- Entendo. Mas eu recomendaria você encarcerar algumas pessoas antes de soltá-los por aí.

Levantei a mão e alguns robôs pegaram alguém no ar.

- EI! EI! EI! Calma lá! Oque 'cê tá fazendo?

Um dos demônios, um velho com um cajado em formato de serpente e capa verde estendeu a mão, tentando pegar a capa do cara que estava sendo erguido.

- Derivante! Qual é seu objetivo com isso?

- Ahh, qualé! Eu só queria fazer uma visitinha.

Enquanto ele era dominado pelos robôs, uma moeda caiu da mão dele. Uma cobra negra saiu, quase abocanhando os robôs. Ela tentou varrer eles com sua cauda, mas parou assim que bati minha foice no chão. Ela olhou diretamente para mim, foi se abaixando e esgueirando até entrar na moeda novamente.

O derivante se levantou olhando para a moeda.

- Namina... Ela se escondeu?

- Parece que ela é a mais sábia aqui.

O cara da capa pegou o derivante com uma magia de levitação e o trouxe até ele. Depois de por ele no chão, ele se curvou na minha direção.

- Minhas desculpas, Rei Negro. Mas essa criança deveria ter ficado em nosso reino.

- Entendo. Você deve ser Kars'Abdul. Aquele que atacou os homens-lagarto.

Ele congelou. Sua expressão em seu rosto era de intenso medo.

- Eu... eu não do que o senhor está...

Nisso Energy teleportou na frente dele e agarrou o velho com uma mão de ar.

- Não minta para meu mestre. Oque mais odeio é gente mentirosa.

A líder deles se pôs na frente de Kars.

- Foram ordens minhas. Chega disso.

Energy olhou intensamente para ela e veio em minha direção.

- Oque acha deles, mestre?

Olhei para cada um ali. Havia cerca de doze pessoas, incluindo Kars e o derivante. O rei dos íncubos e súcubos, pai da EagleEye estava ali também, somente olhando para a filha. Os outros eram mais maleáveis e amedrontados. O derivante se levantou e juntou a moeda.

- Cara, se Namina se escondeu, você deve ser um cara poderoso. E essa sua arma não é uma foice qualquer. Essa coisa com certeza pode matar milhares com um balanço.

Olhei de volta para Energy.

- Eles são interessantes. Ainda não me mostrarão oque querem de verdade mas são interessantes.

Apontei para o derivante.

- Você parece um dragônico. Oque está fazendo com os demônios?

Ele esticou as costas e pegou um punhal, brincando de arremessar para o alto.

- Pois é. Na verdade, eu sou um descendente, e não um real dragônico. Pode se dizer que sou uma mistura de demônios e dragões.

-Hummm....

Olhei para a Demônio Celestial.

- Qual é seu nome e oque realmente sua intenção seu eu decidir que vocês são meus inimigos?

Ela olhou para mim com expressão decidida.

- Eu sou Cintilida, a Demônio Celestial mais velha existente. E pelo meu povo, posso morrer bem aqui.

Ela começou a invocar algo como um Susano, mas eu dispersei a mana para evitar saber se isso era possível.

- Chega. não quero ver sangue sem motivo maior em meu castelo. Retornem para casa e não se preocupem: eu não sou seu inimigo. Mas eu sei de algo que você podem possuir com vocês para melhor melhorar nosso acordo. Oque acha?

- Se eu possuir tal coisa...

'Agora ferrou.' pensei 'Oque ela poderia ter em posse que pode me ajudar?'. Foi aí que lembrei do castelo que destruir antes de enfrentar o herói. Dentro dos tesouros havia um pergaminho que Asura insistiu muito em ter que se chamava "O poder dos Olympus", um copilado de algo mago esquecido pelo tempo que estudo os dragões olympus e os classificou de acordo com o tipo de apocalipse. Nele estava escrito que os demônios tinham muito mais conhecimento dos dragões do que os humanos, pois eles se separaram apenas por conta do tamanho deles. Um do textos que possivelmente os demônios tinham era um que falava de uma escama de dragão superpoderosa, com capacidade de conceder ao usuário a força do dragão.

- Oque vocês sabem sobre a escama florescente de dragão? Eu a desejo.