Me torno o rei rôbo em outro mundo

Capítulo LXVI

As tropas estavam prontas. De um lado, um exército feito de metal, do outro um de carne. Monstros que aprenderam a pouco tempo a lutar contra invocações na forma de anjos. Os dois lados tinham números iguais, forças divinas iguais. Oque poderia mudar o rumo da batalha seria a aparição ou não de forças externas.

Olhei para a cidade fortaleza. De lá vi inúmeros soldados, magos, clérigos e padres reunidos. Seus números chegavam a ser de 20 mil homens, sem contar as invocações de *light angels*, heavy cherubs e high seraphs. Muitos desses seres controlados por magos que tinham muita mana a dispor. E além das muralhas eu podiam sentir a presença da Ningena e de uma invocação muito mais forte que qualquer outra.

Estávamos prontos para o ataque. O número de tropas do nosso lado era de 30 mil, mais as cinco feras. "Acho que finalmente terminaremos está guerra". Tínhamos a alcateia de Chainsaw como caçadores mecânicos. Asura preparou as lâminas e começou a sorrir. Energy convocou algumas magias e preparou os espíritos a sua volta. Sledge brandiu o martelo, fincando no chão, esperando as ordens. Shadow e EagleEye prepararam os robôs que sabiam usar as sombras para um ataque nas linhas traseiras. Quanto a mim, fui na frente do exército e levantei a foice da morte. Por algum motivo eu conseguia ver uma linha, uma linha que parecia implorar para ser cortada ao meio. Deixei o brilho verde da caveira brilhar ainda mais, parecendo quase um farol. Quando baixei a lâmina, o silêncio depois do corte acompanho um rombo na muralha e na fortaleza e um grito enorme veio de dentro da fortaleza.

- REI NEGRO!!!!!! SEU FILHO DA PUTA!!!!!!

A mulher que gritou saiu voando das ruínas. Seu braço esquerdo faltava um pedaço e sua energia emanada parecia mais a de um humano.

Ela avançou e foi barrada por Mugen, ainda no ar, com um chute bem dado no braço.

- Que foi, amiga? Eu não gostei do que você falou. Poderia pedir desculpas, por favor?

Nisso, aquela briga se torno um embate de estrelas, explodindo e destruindo o terreno ao redor. Enquanto a mim, gritei para a todos no campo de batalha.

- AVANÇAR! NADA PODE FICAR VIVO!!

As criaturas foram no meio dos humanos destruindo tudo. Os generais enfrentavam os humanos com facilidade mas tinham um pouco de dificuldade de enfrentar os seraphs. Apesar de voarem, por conta da velocidade de ataque, muitos não escapavam e os que escapavam tinham muitos ferimentos ao longos de seus corpos. Os magos humanos derrubavam 2 a 3 robôs e outros cinco tomavam seus lugares. Porém a pressão que senti era enorme. Por impulso gritei.

- QUEM ESTIVER PERTO DA MURALHA, ABAIXE-SE!!

Nisso um raio amarelado cortou o campo de batalha e foi na direção da luta de deuses. As duas deusas finalmente se afastaram.

- Veja só, Mugen. Meu bichinho de estimação vai destruir tudo, nem que tenha que sacrificar todo meu lado humano!

- É uma pena que você não consegue olhar para os lados.

Nisso, um rugido foi ouvido, junto de um barulho enorme de passos gigantescos. O ser que parecia uma estátua sorridente foi reduzida a pó. Um escudo transparente se fez em volta dos deuses. A imagem de longe do tiranos apareceu de relance.

Todo o resto do exército humano ficou abismado com a aparição do nove tiranos. Até mesmo as feras estavam cautelosas com a presença daqueles seres gigantescos. O tirano de fogo deu um rugido gutural junto de uma fala que foi ouvida pelo mundo todo.

- Hoje a opressão de Ningena acaba. Você vai ver que não é a raça humana que fundou este mundo. Este local não é seu jardim para usar da maneira que quiser. Para realmente sobreviver, vamos ver se pode salvar o mundo que você diz que 'dá tudo de si para mantê-lo'.

Matei o padre que manipulava o fogo e usei magia de voo para ir até ela e apontei minha foice na direção da deusa.

- Vem pra cima, deusa de meia tigela. Vou arrancar desculpas para minha mãe agora.