Capítulo LV

7 2 0
                                    

Andando pelos corredores me encontrei com Chainsaw e Shadow reparando apancada a estibordo do castelo, que bateu bem na perna do tirano. Algumas partes do castelo estavam chamuscadas ou enegrecidas devido a proximidade com as chamas do lugar. Quando saímos da região demoníaca é que podemos voar mais alto e iniciar os reparos, nisso acabei passando por vários locais do castelo para verificar os danos e calcular os recursos necessários para as reformas e correções. Acabei passando pelos dois que discutiam sobre as legiões dos dois, a lupina e a sombria.

- Garras... ferozes... espadas... fracas...

- Minhas desculpas, general Chainsaw mas terei que discordar do que você falou. Não acho isso das minhas tropas. Elas foram treinadas com orgulho.

Parei de costas para os dois.

- E eu ficaria com orgulho se os dois sumidos ajudassem na reparação do castelo.

Eles deram um sobressalto e acabaram me vendo. Ambos fizeram reverência e partiram para ajudar os outros. Continuei andando e acabei passando por um corredor inexistente. Nunca antes eu tinha visto aquele corredor, bem mais iluminado que os outro e com paredes puramente brancas. Quando entrei naquele lugar ouvi alguém falando.

- Não me importo com Mugen, muito menos contigo.

Olhei para trás e vi que não existia saída. tudo tinha se transformado em um infinito branco e uma figura encapuzada de uma mulher parou diante de mim. Muito provavelmente a mulher que falou comigo.

- Você pode se mostrar de durão. Pode ter pegado todo o poder que pudesse mas ainda sim pode morrer. E não escapará dela.

Apontei a foice para ela.

- Senhora não sei quem você é mas irei chutar: Ningena?

Ele levantou a cabeça para mim. Sus cabelos loiros soltos eram completamente antirrealistas. Seus olhos possuíam um arco-íris bem feito ao redor da pupila. Sua esclera era feita de luz e sua pele era vermelha, como a do Adam, sendo uma bela ironia. Apesar do resto do seu rosto ser de uma menina na faixa dos doze, ela era alta como uma adulta. Suas mãos, agora expostas da capa aparentavam ser humanas apesar de que dependendo do balaço dela, por conta do infinito branco, ela aparecia meio transparente e seus ossos eram muito esquisitos, sendo uma esquisita fusão de esqueleto demoníaco com humano. Ela tirou a capa da cabeça e uma coroa parecia surgir direto de sua cabeça. Depois notei que eram chifres dispostos como uma coroa de princesa.

- Quem sou não importa. Eu não quero mais saber de você. Primeiro uma nação, depois meu herói e agora os únicos que restaram para me cultuar? Você realmente é o mal em pessoa.

Olhei direto nos olhos dela e preparei a foice.

- Eu não ligo, coitadinha.

Fiz o sinal com a mão, mandando ela vir pra briga.

- Manda bala.

Ela respirou fundo e começou a levitar. Invoquei as corrente de escuridão e puxei ela de volta. Ela brigava com as corrente e soltou uma das mãos e lançou uma fênix pra cima de mim. Cortei ela pela metade e lancei a foice na direção dela, fincando a mesma no chão.

Ela começou a se gabar.

- Rá. É só isso que sabe fazer? Seu burro. Eu vou...

Agarrei a cabeça dele e mostrei a rachadura que fiz no chão com a foice. Seu rosto foi de escárnio para completo pânico em segundos.

- Como...

Mostrei o dedo do meio pra ela.

- Boa noite por hoje, vadia dos humanos.

Me virei e saltei no vácuo que tinha ficado, deixando Ningena gritando de raiva.

Acabei emergindo de volta aonde eu estava. Acabei me direcionando para o laboratório de Asura, que estava analisando os ovos.

- Meu senhor, eles podem estar prontos. Vamos testar.

Ainda pensando na batalha, olhando para os ovos por um tempo até que Asura veio na minha frente.

- Meu senhor, oque houve?

- Balancei a minha cabeça. "Não, ainda não estava na hora" pensei.

- Vamos fazer isso logo, Asura.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

- Eu... o perdi?

Ningena estava tão furiosa, que destruiu tudo em seu templo. Vasos dourados, luzes e móveis revirados de um lado para o outro, tendo muitos vidros celestes quebrados e muitas plantas das Hespérides jogadas e pisoteadas.

Como você pode, seu monstro? No que estava com a cabeça, sua desgraçada com esqueleto de cobra no ombro, há mas eu vou me vingar sua PUTA, VADIA, MALDITA CADELA ESTÚPIDA!!

Ela parou diante do seu globo de cristal. Ela o tocou. O papa Inágtis a atendeu.

- Quanta honra minha senhora. Oque desejas? Os sacrifícios logo entrarão no templo e...

- Não vim falar de sacrifícios, idiota. O ponto central.

O papa arrumou os óculos. Ele tirou seu típico sorriso do rosto.

- Eles realmente virão, então. Irei adiar a cerimônia.

Mais calma, Ningena sentou diante do globo e começou a pentear o cabelo.

- Tome cuidado, meu aprendiz. O meu escolhido se foi. E agora aquele desgraçado matador vai querer sua cabeça também. Quando isso acontecer, a maldita da Mugen vai me desafiar. O senhor sabe oque fazer.

Ele fez uma reverência.

- Sim, milady. Irei deixar as iscas prontas. Esse metálicos não saberão oque os atingiu.

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora