Capítulo XVI

29 7 0
                                    

Sasto ficou aturdido com a situação. Nunca antes ele pensou que o rei apareceria tão cedo. Uma criatura desconhecida destas, que ninguém saberia quando chegaria já estava lá, preparando-se para sua próxima investida.

- Oque será que eles foram fazer lá...

O deserto de Rubrum era cheio de areias vermelhas, que se tornaram o pilar de uma lenda sobre aquele deserto ser origem de uma magia demoníaca ou o lugar de descanso de algum demônio grande. Independente da lenda, era uma localidade sem nenhuma vivalma, com possíveis altas riquezas escondidas. Agora, qual era o plano dos golens? Sasto queria saber o mais rápido possível.

Ele olhou pela janela e viu as crianças brincando com os espíritos, sentas nos galhos e no chão, seus sorrisos preenchendo o lugar de felicidade. Sasto estava determinado a proteger esses sorrisos.

Ele se virou para o soldado.

- Estas são as ordens: mandem exploradores e espiões para verificarem oque aqueles golens estão tramando. Não cheguem perto deles nem tentem provocar tensões. Só quero saber informações do inimigo, fui claro?

- Afirmativo, capitão da guarda. Irei imediatamente.

E ele saiu em direção da residência do Rei, para pedir a permissão de utilização dos espiões. Enquanto isso, Sasto voltou para casa, aonde sua esposa já o esperava. Ele sentou na mesa apreensivo. Sua mulher notou o comportamento estranho do marido.

- Oque houve, querido? Problemas com os anões? ou foi os elfos lunares ?

Sasto olhou para sua mulher. Já havia se passado Uns 70 anos que eles se casaram mas ela continua a mimá-lo como seu filho Arc.

- A situação está feia. Nunca antes se viu tais criaturas, somente em antigas batalhas e agora elas estão se preparando para mais uma investida.

Sua mulher, Édera, se sentou ao lado dele na mesa.

- Querido, isso é tão ruim assim?

Ele colocou as mãos na cabeça.

- Sim, considerando que estamos enfrentando golens extremamente avançados dos humanos. Espero que possamos sair ilesos dessa. Não quero mais um massacre entre nossa tribo.

Sua mulher o abraçou.

- Não se preocupe. Você pode achar uma solução pacífica. não esqueça: você é aquele que tem uma carta na manga.

Sim, a carta na manga: o espírito da ordem, Pax. Ele foi o único elfo normal que conseguiu invocá-lo e, diferente de outros elfos, para espanto de todos, era um espírito que podia literalmente retirar o desejo de batalha de todos em meio a uma guerra. Um espírito pacifista era difícil de invocar, ainda mais sendo do plano metafísico.

Ainda nos braços da esposa, ele inspirou, tomando coragem para continuar, enquanto lágrimas saiam de seus olhos.

- Acho que é hora de irmos para a cama.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Durante aquela noite, Asura não dormiu. Afinal ele estava perto de descobrir os segredos da ametista de mana que os robôs encontraram debaixo da mina. Eles encontram a pedra (enorme por sinal, tendo uns cinco metros de altura e dois metros aproximados de circunferência) guardada por uma quimera biológica, que nasceu normalmente devido ao acúmulo de monstros e mana. Aquela pedra poderia ser a solução da escassez de mana dos robô por muito tempo, somente precisavam utilizá-la da maneira correta.

Foi em meio a projetos flutuando de sua mente, que Energy entrou no laboratório.

- Foi possível obter alguma informação?

Asura suspirou.

- Nada. Tirando oque eu já falei sobre isso, não conheço nenhuma pedra deste tamanho. Acho que as lendas e o medo presente em todos os aventureiros fez eles saírem de perto desse lugar.

Energy olhou para a pedra e conjurou uma magia. A ametista reagiu, amplificando seus poderes de uma maneira sem igual, oque foi suficiente para cortar as paredes do lugar e soar o alarme do Ultramind.

<ATENÇÃO, INVASÃO INIMIGA DETECTADA NO LABORATÓRIO! REPETINDO, INVASÃO INIMIGA NO LABORATÓRIO!>

Imediatamente, apareceram Sledge, Chainsaw e a majestade, todos prontos para lutar, e ficaram sempalavras ao verem tudo cortado e sem inimigos.

O Rei Negro foi o primeiro a falar.

- Asura, Energy, expliquem-se.

Asura prostrou-se diante do rei.

- Meu lorde, mil perdões. Mas parece que esta ametista na verdade é uma pedra catalizadora, não uma pedra de mana comum.

Levantei os olhos e vi o rei tocando na pedra.

Imediatamente ele ficou estático.

-Meu lorde?

Me torno o rei rôbo em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora